Vitória de Elias.
A sessão da câmara desta terça-feira deu sinais de esquentamento. Sonia se reportou ao caso Vandré Cavalheiro e Elias Orcini relatando a vitória do segundo contra o primeiro, afirmando que o advogado ora briga para reduzir as despesas da câmara, se referindo ao movimento contra o reajuste dos salários, ora, luta para aumentá-las, diante da contestação do trabalhado desenvolvido por Elias.
Em defesa do irmão.
Toninho Orcini pediu um aparte para agradecer a iniciativa de Vandré ao permitir que o TCE elogiasse a Câmara Municipal e reconhecesse o trabalho do Elias como correto. Mas ao finalizar, o decano vereador acabou dizendo que Vandré não é um bom advogado, mas sim um bom ser humano. Não precisava.
Ninguém entendeu.
O vereador Zé Branco também pediu um aparte à vereadora, para reforçar, com certa ironia, que o advogado Vandré também é candidato a vereador. O detalhe é que ambos disputam uma cadeira ao lado de Paganini.
Festa do TCE
Vandré, ouvido por esta redação, declarou que a festa dos vereadores foi o parecer do Tribunal de Contas do Estado que não viu nenhuma irregularidade nas atividades desenvolvidas por Elias Orcini.
Elias continua afastado.
O advogado esclareceu que o parecer do TCE nada tem a ver com a ação iniciada por ele junto ao Ministério Público. Elias continua afastado por ordem do MP. E esclareceu: “eles estão levando para o lado pessoal. Ninguém contestou a capacidade do Elias, que aliás, sempre reconheci como positiva, mas questionamos a ilegalidade que o cargo oferecia. Prova disso foi o reconhecimento pelo MP.”
Itapira transparente.
Vandré comunicou que nesta sexta-feira será lançada oficialmente a ONG “Itapira transparente” (o nome ainda não é definitivo) cuja finalidade será fiscalizar todos os atos do poder público. Integram a ONG, além de Vandré, Cristiano e Rogério, mas está aberta para as forças vivas da cidade.
Divisão. Tudo o que os vereadores queriam.
O movimento contra o reajuste dos salários dos vereadores esfriou. Um dos motivos estaria nos desentendimentos entre as estratégias dos integrantes. Uns querem o enfrentamento, ficar cara a cara com os vereadores e candidatos, outros preferem trabalhar pelas beiradas, longe dos centros nervosos.
Não aguentou?
O vereador Mino Nicolai, que tinha prometido não ocupar a tribuna para criticar ou polemizar acabou não se contendo. Nesta terça usou o pequeno expediente para responder “as mentiras” que o deputado Barros Munhoz teria falado no programa do último sábado.
Sobraria quem?
Mino pediu aos itapirenses para tomarem cuidado com o que está acontecendo, têm palavras mentirosas circulando pela cidade, rogou para que Itapira e para o Brasil banir do cenário, políticos como Barros Munhoz.
Política é isso... Ou não?
O desejo e a fala do vereador são compreensivos. Um dos recursos para garantir a eleição dele é ganhar o apoio dos anti-totonhistas. O gozado é vê-lo usando a mesma estratégia alvo das próprias criticas.
Candidato a Mister
Não se pode deixar registrar mais uma fala de Mino Nicolai que certamente entrará nos anais da política itapirense. Certa altura do discurso ele pediu para os eleitores não votar no candidato mais bonito. Como ele apoia Alberto Mendes, ficou a dúvida sobre o que ele quis dizer com isso?
Tá tudo certo!
Manoel Marques ocupou a tribuna para comentar o discurso de Sonia Santos e dizer que a dúvida surgida sobre as contas da câmara por conta do parecer do TCE nada tem de procedente. O TCE não encontrou nenhuma irregularidade, fez várias menções positivas com relação aos gastos e pediu explicações de erro cometido pela mudança de sistema. Nada mais.
Dropes está mal informado.
Rolou forte, semana passada, que o candidato a prefeito Manoel Marques estaria usando seguranças especiais para acompanha-lo nas ruas. André Luiz informou que esta redação está mal informada, que Manoel está sendo acompanhado apenas com a equipe de candidatos e assessores.
Para de pegar no pé do Mané!
No mesmo comunicado, André Luiz pede que esta coluna pare de pegar no pé do Manoel. Quanto a esse pedido, André, o Dropes declara que não pega no pé de nenhum candidato. Apenas democratiza os comentários, oferecendo a todos o direito à manifestação contrária, a versão de cada um. Quem cria os fatos não é o Dropes, mas os próprios candidatos e os interpretadores da rua.
Desculpe André Luiz.
O Dropes considera que candidato a qualquer cargo eletivo deve ser democrata por princípio. É nos comentários adversos que eles mostram as suas verdadeiras caras. Falar em democracia, qualquer ditador fala. É só mexer com ele, para que os dentes apareçam. O calor da disputa costuma fazer os candidatos ou seus assessores a inventarem verdades. A única forma de corrigi-las é com liberdade de expressão e respeito ao direito de resposta. Você conhece aquela máxima de que quem não deve não teme, então.
Mais ou menos cinquenta.
Nesta segunda-feira chegaram informações trazidas por participantes da reunião realizada pelo candidato pevista na última sexta-feira quando foram convocados os funcionários municipais e os ocupantes dos cargos de confiança. Compareceram cerca de cinquenta pessoas.
Bonzinho no começo.
A primeira pérola atribuída a Manoel Marques é que ele teria começado o discurso dizendo que no seu governo não haverá retaliações, nem perseguições. Até aí tudo bem. Mas no final, ele teria dito que sabia da existência de alguns diretores de escola que estavam trabalhando para outro candidato.
Depois, nem tanto.
Manoel teria então mandado o seguinte recado: “Por favor, levem esse recado a esses diretores. Se eu for eleito, eles não serão mais diretores.”
Não é bem assim...
Um colaborador direto acha que Manoel Marques foi mal interpretado ao dizer que não se conformava com a existência de alguns funcionários ser contrários a uma administração que os trata muito bem, paga direitinho, quando antes nem bom dia ouviam, considerando tal procedimento como uma verdadeira traição.
Ah se fosse comigo...
Manoel disse, na reunião, que pediu várias vezes a Toninho Bellini que demitisse determinados funcionários que não cumpriam com suas obrigações e ainda por cima jogavam no outro time. Mas Toninho preferiu não atender. “Comigo não será desse jeito!”, concluiu.
Gente é meu marido!
Durante a reunião, enquanto Manoel discursava, um automóvel passava em frente ao local roncando o motor, fazendo o maior barulho, ao ponto de atrapalhar a audição. Alexandre Rodrigues saiu à porta para ver o que estava acontecendo. Uma participante da reunião falou para as vizinhas: “gente é meu marido, ele não queria que eu viesse aqui de jeito nenhum”.
A campanha política parece que começou.
O corre-corre dos candidatos atrás dos eleitores é intenso. E parece que até o momento o clima de cordialidade e respeito entre os postulantes continua. Normalmente quando os candidatos se encontram, civilizadamente se cumprimentam. Dia desses os integrantes das três representações se cruzaram em um Distrito Industrial próximo ao Penhão sem que voasse cacos pra nenhum lado.
Em bando, não!
Mas em uma dessas visitas, o candidato a vice-prefeito de Alberto, Toninho Orcini, parou alguns minutos para uma conversa informal com um proprietário de uma empresa, quando o mesmo em um determinado momento exclamou: "Olha Toninho, eu aceito e entendo que é um direito de todo candidato aparecer nas empresas e pedir votos, mas trazer o time inteiro pra dentro do estabelecimento não dá. A gente se sente pressionado com todo aquele povo”.
Esse eu não aceito!
Esse mesmo empresário fitando Orcini disse: “Aliás, tem um que eu não aceito e não permito a entrada dele aqui de jeito nenhum." Toninho olhou espantado para o interlocutor e falou: "Só espero que não seja o Alberto Mendes". E veio a resposta: "Não, não é o Mendes. É aquele que tem a moça como candidata a vice". Toninho Orcini respirou aliviado.
Sem microfone.
Manoel teria enfrentado uma situação parecida em uma igreja evangélica. Pediu ao pastor a oportunidade de falar aos fiéis, sendo repelido de imediato: “aqui, na minha igreja candidato não usa o microfone”. A posição do pastor nada tem contra o candidato governista, mas se refere a uma velha e conhecida regra praticada naquela comunidade.
Andar de Harley, só faltava...
Paganini compareceu no último domingo no aniversário do “Friends Of The Way Moto Clube” que aconteceu no Recinto Agropecuário. Ele andava de um lado, andava do outro, mas não tirava os olhos de uma Harley-Davidson. Não resistiu, pediu para dar uma voltinha. Sob o olhar de um grupo gozador, não andou nem cinco metros e teria dito: “tá bom, é mais fácil ser prefeito, vamos à luta”.
O Betuska não pode nem ver, mas tem que ouvir!
Começou nesta terça-feira, para desespero do Betuska, a propaganda eleitoral gratuita. Iniciaram com os programas dos vereadores em dois horários, das 7h às 7h30min e das 12h às 12h30min, além das inserções durante a programação. Para começo de campanha, tudo dentro da normalidade.
O primeiro comício.
Alberto Mendes corajosamente realizou nesta terça-feira o primeiro comício da temporada. Mesmo contando com a ausência justificada de Toninho Orcini – em sessão na câmara – Alberto botou a máquina para esquentar no Braz Cavenaghi. O candidato estimou 150 pessoas presentes, mas para outro espectador o número ficou em 90. De qualquer maneira, mostra que o povo ainda gosta de comício.
Poluição sonora.
Alberto contou que Manoel Marques teria colocado um carro de som, percorrendo as mesmas ruas do Braz Cavenaghi, divulgando alguma coisa – ele não soube precisar o quê – para o dia 23. Será que o pevista vai abrir o palanque na quinta?
Saldou os adversários.
No que depender de Alberto Mendes, essa será a campanha mais propositiva da história de Itapira. O discurso de Alberto não foi agressivo, tratou das propostas de governo. Mendes chegou a cumprimentar e agradecer a presença de candidatos a vereador adversários, como André Siqueira (Manoel) e Adilson Fernandes (Paganini).
Acender o pavio!
Ao que tem sido observado, Paganini também não pretende transformar essa campanha em campo de guerra. Diz considerar suas propostas e seu desejo realizar superiores a qualquer crítica por mais abalizada que seja. Assim, pela palavra de Alberto e Paganini, só Manoel poderá acender o pavio.
Vergonha de ser itapirense.
Um internauta encaminhou e-mail dizendo que está pensando em colocar no carro o adesivo “vergonha de ser itapirense”. Para ele, o Novo Tempo, que ele tanto acreditou, entrou para mudar tudo que se fazia de errado e fez o que ai está!
Justiça suspende liminar.
A prefeitura de Mogi-Mirim volta como interventora da Santa Casa de Mogi-Mirim. Nesta quarta-feira, a Secretaria de Saúde assumirá o controle do hospital. A população da vizinha cidade aguarda boas soluções para breve.
A situação do Serra tá Russo mano.
O deputado Barros Munhoz, não bastasse as campanhas da nossa região, tem sido chamado para reverter o caso Russomano que passou Serra na disputa a prefeito na capital paulista. Reuniram-se com Munhoz, Serra, Schneider, Kassab e Aloysio. Para o grupo, Russomano é um fenômeno com botijão de gás indefinido.
R$ 8.000,00
Hoje alguns servidores do Hospital Municipal estavam inconsoláveis. Descobriram que uma determinada funcionária estaria recebendo um salário mensal de R$ 8.000,00, quando a mesma divulgava um valor 35% menor.
E como elas ficaram sabendo?
Aqui entram os contornos novelísticos. Essa funcionária é descasada, o ex-marido namora outra pessoa, mas continua morando na casa da ex-mulher. Até aí, normal...
Mas o ex-marido, não se sabe por que cargas d’agua pegou o holerith da ex para mostrar para todo mundo.
Banheiro sujo.
Mas o que mais teria deixado esses servidores “pedavida” são as economias que eles têm que fazer e conviverem com situações inusitadas. Por exemplo, o banheiro da farmácia é lavado uma vez por semana e vive constantemente sujo (com aquilo que você pensou). A faxineira responsável passa o tempo todo preocupada com uma função que não é dela: cozinheira.
Cateter para a próxima internação.
Outro dia, um paciente recebeu alta e foi encaminhado para casa, levado por uma ambulância, sem acompanhamento especializado. Chegando ao destino, o motorista desembarcou o paciente, ajudou-o a chegar à cama e lá percebeu que o cateter não havia sido desmontado.
Motorista enfermeiro, a solução.
O motorista voltando ao hospital procurou o setor de enfermagem para informar a ocorrência. Bateu o desespero. Queriam que o motorista levasse um profissional para terminar o serviço. O motorista respondeu: “de jeito nenhum, vocês que se virem”.
Cadê o Vladen?
O diretor de Saúde foi procurado pelo Dropes para comentar essas notas, mas não foi localizado. Vladen Vieira sempre recebe muito bem a imprensa e enfrenta com naturalidade as críticas, mas ninguém soube informar, com precisão, o paradeiro dele. Segundo o contato, Vladen tem comparecido muito pouco no hospital.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.
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