Cadê o Mário.
Nada é mais desolador do que o sentimento de injustiça e abandono, principalmente quando o escolhido não é merecedor de tal situação, muito pelo contrário. Esta coluna e este redator nunca pouparam elogios a Mário da Fonseca por conta da sua responsabilidade, serenidade, habilidade no trato com as pessoas e competência. Seguramente, o melhor homem do Novo Tempo.
Queriam ele.
Mário sempre foi respeitado, inclusive entre os adversários. Era um candidato a prefeito ou vice em potencial. Gozava do apoio de quase todos os integrantes do primeiro escalão belinista.
Tapa-buracos.
Nos dois mandatos de Toninho Bellini, Mário da Fonseca não criou nenhum problema para o grupo, foi um solucionador, funcionou ora como escudo, ora como tapa-buracos cobrindo secretarias, acomodando situações.
O plano.
Muitos governistas queriam vê-lo candidato a prefeito. Para isso, foi orientado a se desincompatibilizar na expectativa de que Manoel Marques não desistisse da candidatura espontaneamente ou por pressão. Como bom soldado, disciplinado, atendeu. Tinha a garantia do retorno à secretaria, caso não o plano não desse certo.
A vitória.
Até a semana da convenção governista, os contrários à candidatura de Manoel Marques acreditavam na reviravolta, até que uma nervosa reunião de cúpula cravou a vitória do presidente da câmara. Toninho teve que cumprir a promessa empenhada.
Plano B.
No dia 30 de junho, Mário da Fonseca, passou para o plano B, procurou Manoel Marques, antes da convenção, na sala da presidência Mário se colocou como candidato a vice na chapa e, prontamente, ouviu a seguinte resposta: “quantos partidos você pode trazer para o nosso lado?” Diante do “nenhum” Manoel encerrou a conversa, Mário foi para casa, não deu as caras na convenção e desapareceu.
Prejuízo profissional.
Mário quando arregaçou as mangas e abraçou o projeto novotempista estava em pleno desenvolvimento da sua carreira profissional. Ao apartar-se das atividades particulares, o ex-secretário dos negócios jurídicos e cidadania não desenvolveu clientela. Agora está penando para reintegrar-se ao mercado de trabalho. Resta-lhe, como opção, estudar muito para tentar vagas nos concursos públicos para a sua área.
O futuro a ele pertence.
Mário da Fonseca não terá decepção com o futuro que o aguarda. A experiência acumulada e a capacidade profissional, mais cedo ou mais tarde, jogarão a favor dele. Mas cabe perguntar: o que Mário fez para merecer tanta desconsideração, além de ser o nome preferido dos governistas para ocupar a vaga de candidato a prefeito ou vice?
Paganini mandou representante.
Não pegou nada bem a ausência do candidato Paganini ao encontro proposto pela Rede Social de Itapira. Durante esta quinta-feira, tanto os comentários encaminhados ao Portal Cidade de Itapira, como os que rolaram na praça principal, imperou a condenação.
Justificativa.
Ao ser questionado, Paganini revelou que gostaria de ter participado do encontro para ter a oportunidade de consagrar publicamente o trabalho da Rede Social de Itapira, mas não consegui conciliar a agenda. Ontem, quarta-feira à noite, ele esteve no Braz Cavenaghi, Barão Ataliba Nogueira e Jardim Raquel.
Sou da Rede.
Paganini fez questão de esclarecer que dentre os demais candidatos, talvez ele seja o único que não precisava comparecer ao encontro, pois conhece o trabalho e a seriedade da Rede Social de Itapira. Sempre apoiou as iniciativas do grupo. “Trata-se de trabalho voluntário. Eu sempre atuei como voluntário. Portanto, eu reconheço a importância desse setor. Não me considero um simples admirador do grupo, mas integrante da Rede Social, assim continuarei sendo, eleito prefeito ou não.”
Lixo no lixo.
O candidato oposicionista aproveitou para lembrar os trabalhos realizados com a Rede Social, nascidos na ACEI, quando ele era presidente. Desenvolvemos o projeto “Chega de sujeira” e o “Lixo no lixo, cidade no capricho”. Realizamos eventos especiais na região central e nos bairros.
O bem de Itapira.
Para finalizar, Paganini disse: “Tenho certeza que a Rede Social confia em mim, porque me conhece, não sou paraquedista no trabalho deles. Caso seja eleito, não serei um prefeito que emprestará apoio às iniciativas deste ou grupos similares. Participarei das reuniões importantes e estarei presente, como eles, nos bairros, sempre que o bem de Itapira estiver em primeiro lugar”.
Valeu, disse o pastor.
Sobre o encontro da Rede Social, realizado nas dependências da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, o Pastor Luiz Santos encaminhou comentário registrando que o evento e a participação dos candidatos e correligionários foram: positivo, respeitoso, civilizado, democrático e cidadão. “Valeu muito a iniciativa da Rede”, finalizou.
Do azul ao verde?
Outro internauta encaminhou comentário questionando a presença do Pastor Sharles Moura que se dizia articulador da campanha do Paganini. Pergunta: “será que ele foi descartado por mais queimar a imagem do Paganini do que ajudar ou por estar com uma vela azul na mão tentando reacender uma verde como muita gente esperava?”
Alberto! Basta um!
Sobre o primeiro comício de Itapira realizado terça-feira no Braz Cavenaghi, esta coluna parabenizou o candidato Alberto Mendes pelo tom cordial das suas palavras, tratando apenas do plano de governo. No entanto, alguns colegas sentiram um tom raivoso quando ele se referiu à imprensa, uma atitude desnecessária, própria dos políticos fracos que temem o quarto poder.
Só pra mais de mil!
Um servidor assistia ao comício de Alberto Mendes, ligou para o vereador e candidato Mino Nicolai dizendo: “Mino, você não vai discursar no comício?”. Mino perguntou: ”quantas pessoas tem aí?”. O servidor: “tirando a turma de apoio, umas 35”. Mino respondeu: ”E você acha que eu vou falar para trinta e cinco pessoas?”
Na justiça, babau!
Um candidato a prefeito e um vereador não estão nada bem com a justiça eleitoral. Alegando problemas provocados pelo cartório esses dois exageraram nas críticas. É bom eles colocarem as barbas de molho e fazer tudo certinho daqui pra frente, se precisarem de algum um favorzinho trivial, babau!
A infovia, informa.
O vereador Cleber Borges visitou uma casa comercial, entregou um material de campanha para a atendente. Falou da Infovia e a moça perguntou como fazia para acessar. Cleber falou da senha, do preço do modem etc. e aquietou-se.
E a ciclovia, via.
Ela viu a foto de uma ciclovia e perguntou: “onde fica?” Cleber deu uma tossida seca antes de dizer: “é uma figura explicativa. É um projeto que pretendo fazer.” E a moça não deixou barato: “mas isso não é propaganda enganosa?” Ele saiu sem falar mais nada.
Dorado quer deixar o PSDC.
Semana passada, José Luiz Ferreira, o Dorado, completou 56 primaveras. Estava radiante, tinha sido sondado por outro candidato a prefeito, mas orgulhosamente recusou: “com esse, nem pensar”. Recebeu uma ligação especial do presidente Eymael, pedindo para que ele não deixe a presidência do PSDC de jeito nenhum.
Não me deixe só!
Para Eymael, hoje candidato a prefeito na cidade de São Paulo, ele, Dorado, é um dos principais elementos do PSDC, vital para a existência do partido, na região. Falou ajoelhar e pedir: Dorado, não me deixe só.”
O Dorado veio do rio.
Por falar nisso, alguém sabe a origem do apelido Dorado? O pai de José Luiz Ferreira é um exímio pescador, um dos maiores pirangueiros que o Rio Mogi-Guaçu já assistiu. Naquela época o rio era piscoso e o peixe Dourado, era o rei das corredeiras.
Mas do rio o Dorado fica longe.
A casa era frequentada pelos pescadores amigos do pai de José Luiz Ferreira. Enquanto eles se reuniam para contar mentira ou organizar as próximas pescaria, um menino serelepe corria entre os adultos, escapava de um, escapava de outro, recebeu o apelido de Dorado. Hoje, se esse Dorado for jogado na água, muda de apelido: martelo sem cabo.
Quase ninguém.
Uma diretora da atual administração, seguindo orientações superiores, chamou vários colegas servidores para uma reunião em sua própria casa, nesta quarta-feira, com o candidato governista. Para surpresa geral, pouca gente apareceu.
Controle total.
Um empresário contou que Manoel Marques queria visitar a sua empresa, mas foi impedido. Motivo: Manoel, como secretário, foi a essa empresa ao lado de Helio Citrângulo levando um documento que pedia a devolução da área concedida pelo GEIF, justificando o pedido pelo não atendimento das exigências legais.
Memória longa.
O empresário apresentou toda documentação, provou ter atendido todos os compromissos assumidos e recentemente teve o processo totalmente regularizado. Disse a Manoel: “não tenho nada contra você, desejo boa sorte, mas não posso recebê-lo. Aquela situação foi constrangedora demais para mim. Nunca esquecerei.”
Programa do prefeito.
Na manhã desta quinta-feira o prefeito Toninho Bellini compareceu aos microfones da Rádio Clube para falar da administração e fazer uma espécie de balanço da sua administração. Parece que o prefeito não pretende estabelecer uma frequência sistematizada. Uma semana é na terça, outra na quarta, outra na quinta.
Não queria, mas...
Um amigo do prefeito comentou que Toninho Bellini não é muito afeito a esse tipo de ação, ele prefere fazer o trabalho dele e esperar que a população avalie positivamente. A esse amigo ele teria confessado que só vai ao programa por conta da pressão exercida pelo coordenador da campanha situacionista e pelo radialista JP.
Vladen.
No último Dropes uma nota registrou alguns problemas do hospital municipal e disse que procurou pelo Vladen Vieira no Hospital Municipal, mas recebeu a informação de que o secretário da saúde não tinha aparecido por lá até aquele dia, desta semana.
Mais para cima.
Um internauta encaminhou um comentário dizendo “eu sei onde o secretário da saúde se esconde é só ver onde o carro dele está. Não é no pátio do Municipal, onde ele deveria ficar. E sim um pouco mais para cima!”
Mais de 200.
Vladen nos comentários respondeu ao Dropes: “existe uma Direção Técnica no Hospital, onde situações irregulares (asseio, descaso, etc.) devem serem notificadas, se algumas pessoas acham mais fácil utilizar outros meios de resolver o problema, o que fazer? O HMI possui mais de 200 funcionários.
Escondido.
Sobre o seu paradeiro, Vladen comentou: “talvez o Itapirense acima mal informado desconheça que no local acima está instalada a Secretaria Municipal de Saúde, onde fica meu local de trabalho e é por isso que fico lá "escondido" das 08:00 às 17:00 hs!
Estranho.
Vladen, ainda reclamou do Dropes: “a redação do Dropes tem meu telefone, e-mail e em momento algum fui procurado pela mesma. Estranho!”
O Dropes reconhece: De fato esta redação tem o telefone e o e-mail do Vladen. É testemunha de que em todas as ocasiões que procurou pelo secretário foi atendido e não o sentiu esquivar-se das respostas. Nesse caso, ao receber tais informações, em função das condições do momento, optou-se pelo contato direto com o hospital. A atendente limitou-se a dar a informação publicada e não forneceu outro contato. Mais tarde não foi possível outro contato. O Dropes está à disposição do secretário para as repostas que ele julgar relevantes.
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Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
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Nino Marcati, da Redação do PCI.
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