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12/09/2012 | Dropes nº 186

Eleição maracujá.

A campanha eleitoral está tão tranquila em Itapira que já anda recebendo apelidos. Entre eles: eleição cidreira, eleição banho quente e eleição maracujá.

É bom ou não é?

Um velho observador, dia desses, fez o seguinte comentário: “parece que tem gente incomodada com o marasmo dessa eleição, mas não era isso que todo mundo queria ao criticar os exageros de outrora?”

Querem sangue.

Para esse observador as pessoas que estão incomodadas são aquelas que querem ver o circo pegar fogo. “Eu pergunto, então, a quem interessa a baixaria eleitoral? Ao povo? De jeito nenhum. Só interessa àqueles que querem se divertir com as pancadas alheias”, sentenciou a voz da sabedoria.

Quando um não quer...

Para finalizar, o nosso filósofo de plantão disse: “não pensem vocês que todos os candidatos a prefeito estão nessa de paz e amor. Pelos poucos programas de rádio que ouvi, percebi que tem gente louquinha para descer o nível da campanha. É só ter uma chance.”

...os outros não brigam!

“Eles querem atingir o candidato que está na frente, mas felizmente esse candidato não está entrando no jogo. Como isso, falam, mas ninguém ouve, nem passam pra frente. Morre no ninho.”

Nem debaterem eles querem!

Foi marcado para esta terça, às 12 h, o prazo para que os candidatos a prefeito, vice e representantes comparecessem ao jornal “A Cidade” para assinar o regulamento dos debates que deverão começar nesta sexta, com Alberto Mendes. Sabe quantos compareceram?

Por enquanto, sem debate.

Até as 12h de hoje apenas Antonio Carlos(Alberto) e Danilo(Manoel) se apresentaram para assinar.  Alberto Mendes assinou à tarde. Mas faltam Manoel, Tatiana, Toninho Orcini, Paganini, Dado e Totonho Cavenaghi. A organização dará até as 11h desta quarta-feira, 12, para que as assinaturas sejam postadas. Caso contrário, sem candidatos, não há debate.

Oposição, pois.

Excluindo algumas cidades onde as disputas estão mais acirradas por conta da divisão do eleitorado, nas demais a campanha eleitoral não está diferente de Itapira. Na maioria, no entanto, quem está levando a melhor é a oposição.

Nada de levar no primeiro turno.

O PT está preocupadíssimo com as eleições desse ano. Paúra que não sentia há muito tempo.  Não esperam levar nenhuma capital no primeiro turno, umas já consideram irremediavelmente perdidas. Outras vão ter que suar muito para disputar o segundo turno.

São Paulo é a vez.

Lula já destacou São Paulo como prioridade. Elegendo Haddad na maior do país, cobre os eventuais fracassos e ainda sai fortalecido por apostar num candidato pouco conhecido.

Rejeição é rejeição.

O PSDB de São Paulo também não está nada bem. Serra que ostenta alta taxa de rejeição continua caindo nas pesquisas, Russomano distanciando e Haddad encostando. Muitos analistas acreditam que o folego de Russomano acabou. A grande pergunta que estão fazendo é: “caso dê Haddad ou Serra com Russomano, o que fará aquele que ficar de fora?”

Civilizadas.

Realmente as eleições de 2012 estão mais civilizadas. Até na internet não estão aparecendo aqueles famosos e-mails apócrifos fazendo denuncias das mais cabeludas. Descobriram que o sistema, não rende votos.

A gente põe, a gente tira.

Tal comportamento do eleitorado mostra a descoberta do poder do voto e a assunção do controle.  É evidente que está no ar, aqui como em outros lugares, a decepção e o desencanto com as sereias da política. Dizemos cada vez mais alto: “não adianta vir com espelhinhos e apitos perto das eleições”.

Ética? Democracia?

Mas aqui em Itapira tem um grupinho que insiste em usar o anonimato para passar denuncias ou provocações contra os outros candidatos. Um ou outro chegam a usar o velho envelope sem nome colocado por baixo da porta, na calada da noite. Alguns ainda se intitulam defensores da ética e da democracia.

Porto seguro.

Barros Munhoz comentou, recentemente, que o nome de Paganini foi lançado em novembro do ano passado e desde então não faz outra coisa senão pavimentar a caminhada, conversando com pessoas e empresas, com todos os segmentos.

Esse é o cara!

“É por isso que o nosso candidato está forte, sabe o que fala e agrada quem houve. Ele tem credibilidade, tem conteúdo e uma força descomunal. Poucos candidatos no Brasil vão se igualar ao trabalho que Paganini está fazendo”, orgulha-se Munhoz.

Todo mundo sabe disso.

Para Munhoz a campanha do Paganini está excelente. Ele tem a melhor proposta de governo, um programa de rádio eficiente, um corpo a corpo incansável com mais quatro mil casas visitadas, centenas de visitas às empresas, reuniões constantes com todos os segmentos da cidade. O Paganini está dialogando com a cidade.

Superafinados.

“Estou colaborando com o máximo que eu posso. Eu estou em Itapira todo final de semana, nos reunimos, discutimos os problemas da cidade e nos preocupamos como resolvê-los, queremos estar prontos caso Paganini seja eleito. Enfim, nós estamos superafinados e é assim que nós queremos trabalhar para o bem da nossa cidade”, destacou Totonho.     

Totonho mudou, Mané reconheceu.

Finalmente Manoel Marques reconheceu, meio timidamente é verdade, que o deputado Barros Munhoz mudou. Disse que antigamente Munhoz aparecia mais do que o próprio candidato e que agora quase nem aparece.

Alguém parou no tempo.

Esta coluna e este redator vêm cantando a bola faz tempo, mas o candidato pevista sempre achou que na hora “h” tudo seria como antes o que tornaria a campanha situacionista uma baba. Mas como na vida, quem não evolui fica na estrada...

PCdoB responde.

Em função das declarações da vereadora Sonia Santos repercutidas, no último Dropes, sobre a escolha de Dado Boretti para ser vice de Paganini, Syllas Silveira encaminhou e-mail informando que a vereadora fala o que não sabe na expectativa de criar factoides.

Ofendeu um partido de 90 anos.

Syllas informa que a escolha de Dado passou por intensas e contínuas negociações que envolveram o comando do PCdoB. Um partido com mais de 90 anos de existência não permite intromissão externa. A vereadora tentou ofender o deputado, mas acabou ofendendo o partido que apoiou o governo Lula, apoia Dilma e tem uma grande história nesse país.

Quem usa...

Dentro do PCdoB não existe a palavra e nem a vontade de uma pessoa só. Todas as decisões são tomadas de acordo com um colegiado e prevalece sempre a vontade da maioria.  

Alianças

Para finalizar, Syllas lembrou a frase dita por Haddad que se aliou ao Maluf na capital: “as alianças são feitas com Partidos e não com pessoas ou seus representantes.” Concluiu: “será que a vereadora pensa de forma diferente?”

Queria ajudar 1.

No Dropes anterior uma nota foi tirada por conta de uma confusão provocada por um integrante da grupo de Paganini que teria passado a informação que Manoel Marques em visita a JF Máquinas teria desdenhado o candidato Carlão Jamarino e recebido, por isso, uma tremenda vaia.

Não é nada disso...

Logo nas primeiras horas da manhã de quarta-feira Carlão Jamarino entrou em contato com a redação informando que a nota era totalmente inverídica, que tinha acontecido justamente o contrário. Manoel teria feito vários elogios a Carlão e recebido a aprovação dos funcionários por este gesto.

Queria ajudar 2.

Outro companheiro, agora do lado de Manoel Marques, passou a informação que André Siqueira estaria usando a questão da impugnação para atribuir ao Deputado Barros Munhoz à tentativa de tirá-lo do páreo.

Também não é nada disso.

Ainda na manhã de quarta-feira passada André procurou este redator para dizer que em nenhum momento usou o artifício de colocar Munhoz como responsável pela impugnação que ele está sofrendo. “Não sei de onde veio essa informação, mas ela é mentirosa. Eu não estou fazendo campanha nesse estilo.”

Andamento do processo.

André ficou de mandar para o Dropes os esclarecimentos sobre sua real situação frente à justiça eleitoral. A coluna garantiu-lhe não só a correção da informação, mas a publicação, na íntegra, das suas justificativas. Mas até o fechamento dessa versão, nada chegou no e-mail combinado.

É de fazer inveja a candidato a prefeito.

André Siqueira informou que está trabalhando para ser um dos candidatos a vereador mais votado: “estou com 101 carros adesivados. Todos de graça. São amigos e parentes que pedem material de campanha. Tenho gente na cidade inteira trabalhando pra mim”.

Eu queria uma coligação.

Ao ser questionado sobre a formação das duas coligações, André foi sincero: “eu também acho que deveríamos ter saído com uma só. “Nunca vi isso. Entre correr com a possibilidade de fazer dois e mais um com a sobra, uma situação provável, optaram por tentar fazer um direto e um pela sobra em cada coligação. Pode não dar certo!”

O nome de Mário.

Começa a ganhar corpo a informação de que Mário da Fonseca teria sido procurado para sair candidato a prefeito pelo lado situacionista. Segundo comentários nascidos dentro da própria prefeitura, basta um sim para disparar o poderio governista.

Agora é Mário que não quer.

Ele acha que seria um tiro no pé fazer mudanças nessas alturas do campeonato. Alguém, no intuito de estimulá-lo, teria dito que o tempo é mais ou menos o que Munhoz precisou para virar em cima de Alberto em 1996. Mário teria respondido: “e você acha que eu sou o Totonho por acaso?”

O Mané bate o pé e não abre.

Um ex-integrante do Novo Tempo acha que jamais Manoel Marques abriria espaço para outro candidato, Mário ou qualquer outro. “Ele bate o pé há sete anos e meio, porque deixaria de fazê-lo agora?” fechando a conversa.

Até a vitória.

Os planos dos governistas passam por tentar seduzir Alberto Mendes e Toninho Orcini a abrirem mão de suas candidaturas em favor de Mário da Fonseca, caso ele aceite. Existem algumas pessoas simpáticas à ideia, mas isso não quer dizer nada. “Alberto está firme, até o fim, preferencialmente, até a vitória”, exclamou um entusiasmado colaborador.

Para pegar no tranco.

Os comícios de Alberto continuam. No último, segundo seus colaboradores, tirando a turma de apoio, cerca de setenta pessoas compareceram.

Comício indoor.

A estratégia de Paganini em realizar comícios indoor, além de requerem um estrutura menor e mais barata, aproxima os candidatos das pessoas e o comparecimento está satisfatório. Nesta terça-feira, no condomínio São Francisco, prepararam para se reunir 30 ou 40 pessoas, foram surpreendidos com a presença de 125 moradores.

Um machuca ou outro assopra.

No rádio um fato interessante aconteceu. Primeiro Alberto Mendes tecia severas críticas contra o governo belinista. Logo em seguida, entrou Mino Nicolai defendendo a gestão do irmão e mostrando como tudo aquilo poderá continuar com a reeleição dele.

Não, não tem.

Outra interessante, veio do Barão, onde Manoel Marques reuniu cerca de cem pessoas. Depois, tomando uma cerveja, um cidadão “baronense” se aproximou e perguntou a Manoel: “me diga uma coisa, se “Deus me livre e guarde” você não puder continuar como prefeito, se for eleito, você acha que a sua vice tem condições de substituí-lo?” Manoel, com a sinceridade severa que lhe é peculiar, respondeu: “não, não tem.”   

Seria isso perseguição?

Janaina Cicotti é uma servidora municipal que resolveu se candidatar a vereadora pelo grupo do Paganini. Como reza a lei, Janaina foi obrigada a se afastar das suas funções e como garante a legislação, seus vencimentos são preservados.

Ou seria um susto?

Janaina se afastou no dia 6 de agosto, mas como não estava quite com a justiça eleitoral por ter deixado de votar em uma eleição, foi impugnada, retomando suas funções no dia 2 de setembro. Quando Janaina recebeu o contracheque percebeu que quase todo salário fora descontado como se ela tivesse faltado.

Precisa fazer isso?

É possível imaginar o que essa servidora terá que fazer para pagar suas contas a partir desse gesto insano? Ela, certamente, recorrerá da decisão e receberá de volta o salario confiscado, mas depois de uns bons anos de sofrimento. Será que se isso acontecesse com um candidato da situação o procedimento seria o mesmo?

Paganini é uma boa pessoa. Advinha quem disse isso?

Os manesistas reclamam que esta coluna só fala bem de Paganini e mal do Manoel. Talvez eles imaginem que os comentários vêm do nada só para prejudicar o candidato governista. O dropes não tem culpa se um produz notícias boas e o outro nem tanto. Prova disso é que o próprio Marques, no comício exortou as qualidades de Paganini. Ou será que é mais uma invenção do Dropes?

Pensando assim, na média, duas mil pessoas.

Ninguém pode negar a esperteza de Manoel Marques em cima de um palanque. No comício de quinta-feira quando o pevista assumiu o microfone, cerca de quarenta pessoas estavam à frente do caminhão. Manoel abriu saudando todos os ouvintes, estendendo as pessoas que estavam nos seus automóveis ou nos cantos próximos ou no conforto das suas casas, enfim a todos que estivessem no alcance do potente sistema de som.

Grande Itapirense.

O Portal Cidade de Itapira e o jornal A Cidade estão promovendo, inspirados no SBT, a eleição do Grande Itapirense. Quarenta e seis nomes foram indicados, apenas os 20 mais indicados passarão para a segunda fase. Alguns nomes estão recebendo 40 indicações outros ainda estão com uma indicação. O objetivo desse evento é todos os anos trazer à tona as pessoas que fizeram coisas importantes para a nossa cidade.

Prezados Internautas

 

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.

Fonte: Da Redação do PCI

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