E o Datachico deu o que falar.
Não é que teve gente que deu a maior seriedade ao Datachico? Choveu comentários defenestrando e desqualificando a referida enquete realizada no famoso bar do Chico da Boa Esperança. Teve gente ameaçando entrar na justiça contra ela e falando outras bravatas maiores.
Enquete é uma coisa, pesquisa eleitoral, outra.
Alguns políticos de Itapira confundem enquete com pesquisa. A justiça eleitoral, não. A pesquisa é formal e deve ser minuciosa quanto ao âmbito, abrangência e método adotado. A enquete é totalmente informal.
Enquete pode ser divulgada.
A resolução nº 23.364 do TSE ao dispor sobre pesquisas eleitorais para as eleições de 2012 esclarece em seu artigo 2º que as enquetes ou sondagens não estão sujeitas a registro, mas ao divulga-las é preciso esclarecer que não se trata de pesquisa, mas de um mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, não utilizando, portanto, método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.
Enquete não pode virar pesquisa.
O parágrafo segundo, do mesmo artigo, completa a questão dizendo que a divulgação de resultados de enquetes ou sondagens sem tais esclarecimentos constitui divulgação de pesquisa eleitoral sem registro e autoriza a aplicação das sanções.
Para bom entendedor...
O Datachico, como reza a resolução, foi claramente classificado pelo Dropes como sendo uma enquete. Informou: “Bar onde política está sempre em pauta. Para não perder o costume foi aberta uma enquete para medir a tendência política dos frequentadores. Sessenta pessoas votaram.”
Pesquisa criminosa.
Ninguém descobriu o mandante, mas recentemente rolou uma pesquisa na cidade que perguntava à pessoa entrevistada o nome, sem o sobrenome, que era devidamente anotado na planilha de dados. Considerando que o endereço era conhecido, juntando tudo estava violado o sigilo do voto.
A grande pergunta.
A quem interessaria saber como as pessoas pesquisadas estariam votando nessa eleição? O mandante poderia ter contratado essa empresa para pesquisar determinados endereços, para posteriormente lançar seus tentáculos fazendo os mudar de opinião. Será que algumas pessoas foram assediadas e mudaram de opinião depois disso?
A grande resposta.
Uma pesquisa dessa natureza, em termos de tendência, não leva ao contratante nenhum resultado confiável, pois a pessoa, na maioria dos casos, se declara indecisa. No entanto, tal indecisão poderá ser cobrada e revertida por pressão, caso essa pessoa tenha algum tipo de relação dependente.
Pesquisa tipo Apple.
Está rolando na cidade outra pesquisa. Esta, segundo comentários, o papel foi abandonado, um Ipad está sendo usado. Os pesquisadores estão identificados por uma empresa paulista, perguntam apenas os pontos essenciais para a definição da amostra.
Nada mudou.
O candidato pedetista recebeu os resultados do ultimo levantamento utilizado, não informou os números, mas se mostrava animado com a manutenção das posições dos levantamentos anteriores.
Educação por churrasco?
Os organizadores e os participantes do debate promovido pela APEOESP criticaram a ausência de Paganini, principalmente depois que rolou o comentário de que ele teria trocado o debate por um churrasco.
Ausência justificada previamente.
Paganini informou que informou aos organizadores que dificilmente poderia comparecer ao evento. Logo, a sua ausência não deveria ter sido surpresa. Naquele horário outra reunião estava, previamente, agendada. Mas reconhece que a iniciativa da APEOESP foi muito positiva.
O primeiro debate aconteceu.
Alberto Mendes foi o estreante. Cento e dez perguntas foram colocadas à disposição do candidato pedetista. Sorteou quinze, respondeu a maioria abaixo do tempo regulamentar. Nenhuma ultrapassou o tempo limite.
Sem problemas técnicos.
Apesar do envolvimento tecnológico envolvido, mesclando internet e radiodifusão, fato que poderia ensejar problemas técnicos, as únicas reclamações foram direcionadas ao acesso ao Portal, por conta do congestionamento, e à rádio que apresentou ruídos em algumas regiões da cidade.
Sem problemas principais.
Os organizadores não se manifestarão em relação ao desempenho dos candidatos do ponto de vista do conteúdo, mas quanto ao respeito às regras que foram discutidas e aprovadas por seus representantes, nesse primeiro debate, Alberto se comportou estritamente dentro das normas. Espera-se o mesmo dos demais candidatos.
As voltas que o mundo dá!
Os oposicionistas ligados à candidatura Paganini avaliam que os governistas estão cometendo, nesta eleição, tudo o que eles acusavam Totonho Munhoz, antigamente.
Filosofando.
Barros Munhoz ao ser informado dos tais procedimentos, explicou: “tem gente, nesse mundo, que consegue aprender com os próprios erros e com os erros dos outros. Mas há os que acham que só os outros erram...”
Reuniões avaliam a primeira fase.
Como estava previsto, no sábado, a coordenação da campanha de Paganini e Dado se reuniu com o deputado Barros Munhoz. Depois, num outro momento e local, juntaram-se aos candidatos a vereador. Avaliaram, nas duas reuniões, a primeira fase da campanha e traçaram os próximos passos. O grau de comparecimento foi alto e a conclusão final foi de que a campanha está dentro do planejado e dos resultados esperados, votaram pela manutenção da linha traçada.
Briga de foice.
Mas nem tudo são flores. Foi detectada uma acirrada disputa entre alguns candidatos, principalmente entre aqueles que disputam os votos na mesma região ou categoria. Depois de acalmados, a coordenação avaliou que esses problemas são normais numa campanha e que nenhuma coligação está livre da situação.
É com ele mesmo!
Não é novidade pra ninguém que o deputado Barros Munhoz é reconhecidamente um amante dos comícios de rua. Um dos pontos que ele defendeu ardorosamente na reunião com a coordenação foi a armação de pelo menos 12 palanques até o final da campanha.
Não convenceu.
O grupo de coordenação, imediatamente, apresentou os números dos comícios dos adversários e um estudo sobre a tendência do eleitorado de não valorizar os palanques de rua como antigamente. Os coordenadores sugeriram os bairros rurais de Barão, Eleutério e Ponte Nova e, no máximo, um comício final. Argumentaram que nenhum candidato conseguirá reunir, espontaneamente, mais do que 200 pessoas em comício, antes da última semana.
Primeiro turno.
Não satisfeito, foi pedindo para que todos os presentes levantassem a mão em função da quantidade de comícios proposta. Ficou definida a realização de quatro comícios: Barão, Eleutério, Ponte Nova e um no encerramento da campanha. Outros comícios poderão ser considerados em função da evolução da campanha.
Segundo turno.
Quando tudo parecia resolvido, durante a reunião com os candidatos a vereador, como tinha mais participantes, Munhoz voltou à carga e colocou em votação a quantidade ideal de comícios. Uns defenderam mais comícios, outros menos, no final prevaleceu a decisão da reunião com os coordenadores.
Coronel ou político estrategista?
Depois da reunião com os vereadores, um novo integrante do grupo se virou para o companheiro do lado e disse: “eu achei que todo mundo ia votar com ele, será que o coronel perdeu a patente?” O outro respondeu: “Não sei lhe responder. O que sei é que quando a gente mostra conhecimento do assunto e união, mesmo não concordando, ele respeita.”
Outra novidade: comício itinerante.
Além dos comícios indoor, que reúne pessoas de uma determinada região ou categoria profissional num lugar fechado, a novidade da campanha de Paganini será o comício itinerante, uma mistura de carreata, caminhada com os candidatos usando som amplificado falando com as pessoas da rua, parando um tempo maior nos pontos que apresentarem maior concentração de pessoas.
Explicações são aguardadas pelo Condema.
O jornal A Cidade estampou na edição deste sábado a notícia da derrubada de duas árvores de jatobás. O assunto deverá esquentar a próxima reunião do Condema. O Conselho estranha que tais acontecimentos continuem ocorrendo em nossa cidade. Por que será que empresários e o poder público continuam insistindo nessa prática?
O ataque.
Na semana passada Munhoz, pela primeira vez como presidente da Alesp, usou a tribuna para destacar o comportamento inadequado da Promotora Cristiane Souza Côrrea Hillal em relação ao Prefeito de Mogi-Mirim, Carlos Nelson Bueno, ao lhe direcionar 1.445 ofícios e relatar alguns desdobramentos da intervenção na Santa Casa daquela cidade.
A defesa.
Nesta semana o procurador de justiça e presidente da associação que congrega os promotores paulistas, Washington Barra e membros da APMP se reuniram para um ato de desagravo em defesa da promotora Cristiane Corrêa de Souza Hillal, acusando Munhoz de tentar intimidar o Ministério Público.
Espírito de corpo.
O deputado Barros Munhoz, ouvido pela redação do Dropes, comentou que o desagravo em questão é um movimento legítimo em defesa da instituição que eles representam, assim como a denúncia que fez é em respeito à atividade parlamentar. “Isso é democracia”, destacou.
Tempo ao tempo.
Munhoz fez questão de ressaltar que aguardará o posicionamento da promotora quando ela tomar conhecimento integral dos procedimentos escabrosos das pessoas defendidas por ela, por tanto tempo, ao ponto de lhe concederem um posto na galeria de personalidades da Santa Casa.
Prática criminosa.
O deputado disse ainda, que além dos gastos pessoais acima de R$ 30mil mensais do antigo dirigente do hospital, desvio de recursos das finalidades estabelecidas, compra de imóveis com suspeita de supervalorização, há fortes indícios de prática criminosa nos procedimentos relacionados à hemodiálise.
Gomes bota a boca no trombone.
O jornal Tribuna de Itapira traz reportagem especial neste final de semana onde o ex-presidente da Esportiva Itapirense, Benedito Gomes da Costa, denuncia, formalmente, o prefeito Toninho Bellini de interferência total e indevida na administração do clube.
Nenhuma novidade.
A maioria das informações já era conhecida da imprensa Itapira e repercutidos nesta coluna: o prefeito que acertava os contratos e atuava como cobrador; existência de caixa dois; Bellini era o presidente de fato, dirigia do gabinete; retaliação e perseguição.
Novidade mesmo, ficou por conta da oficialização da denúncia que poderá ensejar questionamentos do Ministério Público ou, ainda, proposição de ação popular contra o prefeito; não repasse de recursos para a municipalidade quanto à exploração do espaço sem comodato até 2010; não prestação das contas, nem fechamento contábil; centralização de todos os recursos sem que o presidente visse a cor do dinheiro.
Cobrança.
Na atividade deste domingo, no Parque Juca Mulato, Toninho Bellini compareceu e foi profundamente amolado por uma mulher que lhe cobrou, insistentemente, a prometida casa que até agora não apareceu.
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.
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