Assunto esgotado.

Todos os comentários deste Dropes a respeito da ausência da candidata a vice de Manoel Marques estão gravados e à disposição dos internautas no canal TVPCI, além dos publicados por este redator no último Dropes.

No estúdio da TVPCI não vou.

Em carta aos organizadores do debate, o candidato Manoel Marques exigiu que outro local deveria ser apresentado para que ele avaliasse a possibilidade da participação dele no evento, deixando claro que no estúdio da TVPCI não compareceria.

Profissionalismo.

Ao ler o documento, este redator e organizador do debate, com apoio dos demais companheiros de organização respondeu ao representante que o local não seria mais alterado, pois a exigência de Manoel Marques era totalmente descabida. Disse: “ou ele confiava no profissionalismo envolvido ou, então, que não participasse. 

45 no peito.

Para justificar seus devaneios, Manoel Marques usou a tribuna da câmara nesta terça- feira para mostrar uma foto em que este redator aparece ao lado do candidato a vereador Marquinhos Schimdt - amigo de longa data - com um selo do candidato Paganini no peito.

Desafiar, a prática de Manoel.

Para Manoel Marques o selo no peito era a prova que faltava para ele provar para o mundo que o Portal Cidade de Itapira, assim como este redator, é tendencioso quando critica os candidatos contrários a Paganini. Desafiou que este portal provasse que aquela foto era uma armação dele, Manoel, ou que a mostrasse a foto em alguma notícia do Portal.

Ninguém escondeu.

A foto em questão não foi publicada no portal por uma simples razão, não foi tirada pelos fotógrafos do PCI, mas com a máquina pessoal de Marquinhos com a devida autorização deste modelo. Mas para quem quiser observar, na notícia sobre a inauguração do comitê, na galeria, a foto 140, por exemplo, mostra este redator com o referido selo no peito. Além disso, nas entrevistas disponíveis, poderá ser observado, inclusive, o momento da fixação.

Uma coisa, nada tem a ver com outra.

Manoel Marques, não é novidade, comete dois grandes erros de avaliação. Primeiro ele mostra-se crente de que os profissionais que militam na imprensa devem ser assexuados politicamente. Depois, ele imagina que diante da natural preferência partidária, tais representantes são necessariamente imparciais 

Imparcialidade é outra coisa.

Um órgão de imprensa não pode ser considerado imparcial quando abre espaço para todos os candidatos, indistintamente, antes e depois da oficialização das candidaturas. Manoel Marques nunca poderá declarar que o Portal Cidade de Itapira tenha lhe negado espaço ou visibilidade.

Está tudo em arquivo.

Não custa rememorar que o Portal Cidade de Itapira cobriu todas as convenções, todos os encontros políticos importantes. Só não cobriu a inauguração oficial do comitê de Manoel Marques por não ter acontecido. Aliás, nos tempos que Manoel Marques estava mais animado com a campanha, ele adorava ser citado no Dropes.

Vai ao debate, sim senhor.

Para finalizar o pequeno expediente, Manoel declarou que participará dos debates de sexta e sábado para mostrar que não tem medo de ninguém. Nem deste redator. O povo de Itapira certamente agradecerá a contribuição democrática e o candidato, apesar de todos os impropérios será tratado com o devido respeito.  

Ferrarini preocupado.

Na sessão desta terça-feira o primeiro a usar a tribuna foi o vereador Luiz Henrique Ferrarini que demonstrando muita preocupação, denunciou a ação mentirosa de outros candidatos que estariam atuando na região dos Prados.

Foi prejudicado. Não pelos adversários.

Não custa lembrar que Ferrarini desenvolveu um bom mandato parlamentar, mas não ficou satisfeito com a montagem da coligação (PV, PTdoB e PR). Chegou a reclamar da composição, acha que a outra (PSL, PTN, PPL), por conta da presença de Lima, Cleber e André Siqueira estaria muito mais forte. Ouviu, como consolo, que o PV receberia uma grande quantidade de votos de legenda, coisa que os demais partidos não deverão receber.

A marca do prefeito.

Mas Ferrarini não está confiando no voto de legenda. Acha que o momento é outro e que não haverá descarga de votos no PV. O vereador está certo, nessa eleição, em Itapira, a tendência é que o chamado voto de legenda, normalmente dado aos partidos mais conhecidos, como o PT, PV, PMDB, PSDB e PDT não se beneficiarão da marca. Eventual descarga será por conta da influência candidato a prefeito.

Vai vender ou não vai?

Na sequencia, Mino Nicolai ocupou a tribuna para dizer que o prazo da Scapex tinha vencido sem que fosse apresentado um único documento que comprovasse a compra do equipamento. Diante disso, o projeto que pedia autorização para venda do prédio teria que ser colocado em votação naquela noite.

Votem pela venda ou se responsabilizem pelo não.

Mino pediu aos vereadores que votassem favoravelmente o projeto, pois, caso contrário, poderiam ter que dar explicações diante do interesse de outras empresas na aquisição do imóvel. Foi categórico ao dizer que a votação ocorreria nesta terça-feira.

Não foi votado.

Alegando problemas de saúde, o vereador Mino Nicolai se retirou da sessão e ninguém chamou a autorização da venda para a ordem do dia. As más línguas disseram que o vereador Mino mudou de opinião depois de conversar com a vereadora Sonia.

Ficou para a semana que vem.

Algumas conversas entre vereadores foram detectadas. Alguém teria dito, por exemplo, aos vereadores governistas que caso eles votassem favoravelmente o povo falaria que eles levaram parte do dinheiro dessa venda. “Aí, babau eleição”, disse o interlocutor aos vereadores.  

Votando contra e pressionando os vereadores a fazer o mesmo.

Carlinhos Sartori, desde o principio, disse que votaria contra a venda do imóvel. Para Sartori trata-se de um patrimônio público que deveria esperar o desfecho da compra do equipamento da Scapex e caso não desse certo, o prédio poderia ser cedido para outra empresa. “Não precisa vender”, explicou.

Seis a três, no mínimo.

Para os observadores presentes, Mino deixou a sessão prevendo que a autorização seria rejeitada e como ele tinha prometido coloca-la em votação, não teve outro jeito, escapuliu. Além da bancada oposicionista, Cleber Borges, Toninho Orcini e Sonia Santos, certamente, votariam contra.  

Não é verdade vereador.

Mino Nicolai em discurso disse que o Portal Cidade de Itapira não teria divulgado uma linha sobre a ação penal aberta pelo Tribunal de Justiça contra Barros Munhoz. Não é verdade. O Dropes anterior repercutiu a informação.

Não tem condenação, só abertura da ação.

Mino Nicolai e Sonia Santos, no afã de encontrar um grande pretexto eleitoral, erraram ao discursar que o deputado Barros Munhoz teria sido condenado pelo TJ-SP. “O colegiado decretou abertura da ação e, por unanimidade, determinou o fim do segredo de Justiça que blindava os autos e a investigação do Ministério Público.”

Barros Munhoz apenas virou réu.

Todos os procedimentos do processo judicial terão início a partir de agora. Para Barros Munhoz esta é a oportunidade de provar que as denúncias são descabidas. Mino Nicolai cometer equívocos na área pode ser considerado normal, mas a vereadora não, né!  

Ataquem pelo amor de Deus!

A vereadora aproveitou a tribuna para responsabilizar os candidatos Alberto Mendes e Manoel Marques pelo marasmo dessa eleição. Para Sonia Santos essa quietude dos dois candidatos só favorece Paganini, pois a única pessoa que tem algo a perder é Totonho Munhoz. Sonia esclareceu, no entanto, que não quer ver baixarias, mas quer ver combate.

O que a falta de habilidade faz.

O presidente do PTdoB, Ricardo Alexandre dos Santos, depois de se apresentar como candidato a vice de Manoel Marques, conquistar a preferência dos demais companheiros em relação à Tatiana Vieira, viu Manoel preferir a candidatura feminina. Hoje, sem dar explicações, Ricardo tem evitado comparecer no comitê e nas atividades programadas pela campanha.

Tiago Pinheiro reclamou.

O candidato a vereador pelo PCdoB, Tiago Pinheiro, identificou duas pessoas que estariam divulgando, junto à sua base eleitoral, que ele não está disputando a eleição para valer, que apenas emprestou o nome para preencher as vagas do partido na coligação. Essas pessoas estão pedindo voto para um candidato do PV, também foi devidamente identificado.

Sou candidatíssimo.

Tiago foi obrigado a refazer todas as visitas para restabelecer a verdade: dizer que é candidato, que integra uma coligação fortíssima e que está satisfeito com o retorno que tem recebido das pessoas conhecidas.

Pronto para a justiça.

Tiago esclareceu também que integra o PCdoB há dez anos e que em hipótese alguma qualquer membro do partido apoiaria um candidato fora da agremiação. Considerando-se prejudicado, Tiago já contratou advogado, tem as testemunhas, quer a apuração dos fatos.

Malandro é malandro.

Tem pelo menos um candidato a vereador se vangloria em dizer que descobriu um sistema interessante para conquistar votos. Ele conversa com o eleitor em dificuldade financeira, recolhe uma ou mais contas em atraso, promete quitação para depois da eleição, caso eleito. Mas acaba não pagando nada.

Abuso.

Ao não pagar a conta, sendo eleito, esse candidato não oferecendo prova do crime, já que diante do pagamento efetuado ele seria enquadrado na lei de abuso do poder econômico, que o levaria a perder o mandato. Mas tem gente de olho. O candidato já cometeu um erro, replicando a promessa.

Parece mentira, não parece?

Ao ser questionado quanto à perda de votos para as eleições seguintes, o danado saiu com essa: “primeiro é que eu ataco apenas um quarto da cidade em cada eleição. Segundo é que a cada pleito, o eleitorado aumenta em cinco mil. Sempre vai ter gente nova para votar.”

Galo no terreiro alheio.

Essa semana, o candidato Zé Branco estava fulo da vida com o deputado Barros Munhoz. Na praça ele teria dito que Totonho Munhoz participou de uma reunião no Rio Manso, terra do Zé, e teria pedido voto para o Tiago Fontolan. E destilou: “pode isso? Sou morador de lá. Se ele continuar assim e não vou pedir voto pro Paganini, ué!”

Casa das Artes.

Os três candidatos compareceram ao encontro, apresentaram seus projetos para a área cultural e assinaram o compromisso proposto pela Casa das Artes. Enquanto Alberto e Paganini conduziram suas falas dentro do tema, Manoel resvalou noutros assuntos e produziu duas pérolas, na presença de várias testemunhas.

Itapira no meio.

A primeira foi de que a revitalização da praça central e do parque Juca Mulato teria que ser muito bem pensada, pois exigiria segurança triplicada para conter o vandalismo. Depois acabou dizendo que Itapira ficou entre Mogi-Mirim e Águas de Lindóia. Mogi cresceu na área empresarial, Águas no turismo e Itapira nem uma coisa, nem outra.

A semana está recheada de comícios.

Ontem Alberto esteve no bairro dos Prados onde reuniu cerca de sessenta pessoas. Quinta estará na Vila Izaura e na sexta, Ponte Nova. Manoel têm quatro comícios programados, amanhã será no Istor Luppi, os de quinta, sexta e sábado não foram informados.  Paganini na sexta, no Barão, e sábado, em Eleutério.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

Nino Marcati, da Redação do PCI.