Fez bonito, mas não adiantou.

José Serra perdeu a eleição em São Paulo, mas onde Barros Munhoz coordenou a campanha, em Santo Amaro, ganhou com mais de 67%. É bom lembrar que Serra perdeu para Hadad (55,57% a 44,43%).

Alckmin faz o quarenta e quatro.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) acabou confundindo 44 com 45 (número do PSDB). Alckmin acompanhou o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra. Na hora da foto, mostrou quatro dedos nas duas mãos. 

Redução é aprovada em primeira votação

O projeto de iniciativa popular que pedia a redução dos subsídios dos vereadores foi aprovado em primeira votação por unanimidade. O bicho pegou quando entrou em votação a emenda que colocava os salários de secretários e vice-prefeito no mesmo patamar dos vereadores. O projeto foi aprovado com cinco votos favoráveis e três contrários.

Vai para segunda votação.

Segundo o regimento da casa, como a votação da emenda não foi unanime, o projeto voltará a ser apreciado na próxima sessão. Pelo andar da carruagem os subsídios dos vereadores deverão ganhar os votos de todos os vereadores pela supressão do reajuste.

Tanto desgaste por nada.

Segundo o parecer verbal de um entendido no assunto, a aprovação do projeto não trará efeitos práticos, pois a transferência da votação para depois da eleição garantiu os efeitos da votação unânime da proposta original.  Bastará um vereador eleito questionar juridicamente.

Todos sabiam.

Para o vereador Zé Branco que nunca escondeu o voto nesse quesito, os vereadores que eram favoráveis à redução deveriam ter chamado o projeto de iniciativa popular para votação antes do dia 7 de outubro. Todos eram conhecedores dos procedimentos.

Sempre na mesma.

Ao ser questionado por que ele não chamou o projeto para votação, foi curto e grosso: “Eu não tinha interesse na apreciação desse projeto. Quem tinha interesse é que deveria ter chamado. Essa é a regra do jogo.”

Sem conclusão.

A julgar pela eleição de Carlinhos Sartori e Zé Branco não se pode concluir que a posição dos vereadores frente ao reajuste dos subsídios tenha influenciado os resultados. Dos dois, únicos reeleitos, um era a favor do reajuste o outro, contra.

A emenda do secretariado.

Ninguém sabe qual será a estratégia que os favoráveis à correção dos valores dos salários dos secretários e vice adotarão nesta terça-feira. Tudo indica que a sessão tem tudo para pegar fogo.

Paganini não está gostando.

O prefeito eleito sabe que a decisão desta terça-feira poderá atrapalhar seus planos para montar um bom grupo de secretários para imprimir as mudanças que ele deseja. Alguns dos nomes já sondados podem dizer não se os valores permanecerem como querem os cinco vereadores governistas. “Mas nós não vamos nos deixar abalar, vamos resolver os problemas e trabalhar. Depois caberá ao povo avaliar”, finalizou.

A estratégia dos governistas é clara.

Querem complicar a vida do futuro prefeito. Tecnicamente um procedimento normal para quem age como oposição e tem só dois meses para fazer valer essa condição. Porém deve ser questionado a tão propalada intenção dos vereadores que sempre dizem votar pelo interesse de Itapira. Será que prejudicar a composição do futuro secretariado, torcendo por uma má administração, é defender o interesse do povo?

O que fará Manoel?

Com Manoel na presidência, caso a votação empate, o voto de minerva será o dele. Ele dará o troco a Paganini ou defenderá o mesmo pensamento que tinha antes da eleição? Só para lembrar, Manoel era favorável ao reajuste dos subsídios. Aliás, todos eram, todos votaram e alguns fizeram discursos emocionados.

Com Zé Branco não tem segredo.

Caso a presidência da sessão da câmara seja ocupada por Zé Branco e votação empate, ele já declarou: “votarei pelo reajuste dos secretários e do vice. Quero o bem de Itapira. Quero gente boa ocupando os cargos importantes para o povo na prefeitura.”

A campanha do Zé.

Sobre a campanha para presidente da câmara, Zé Branco declarou que não está em campanha, espera apenas a situação se definir para buscar os votos dos vereadores. Zé acredita que os futuros vereadores estão de olho no que está acontecendo: “isso será muito importante para que eles escolham o melhor candidato.”

Carlinhos candidato?

Carlinhos Sartori, outro forte candidato à presidência da câmara, segundo avaliação de alguns analistas, está perdendo algumas oportunidades para mostrar liderança e defesa de suas ideias. Esta redação tentou contato com o vereador, mas não obteve resposta. Esses mesmos observadores acreditam que Carlinhos fará composição com Zé Branco para ocupar o cargo de vice.

Todo mundo que saber.

As especulações para saber quais nomes irão compor o secretariado do governo Paganini é o assunto mais comentado em todas as rodas políticas da cidade. Dizem que uma lista com o nome dos postulantes já esta pronta e as negociações estão a ocorrendo, mas estão na cabeça de Paganini. Os nomes serão anunciados no momento oportuno.

Ferrarini não gostou.

Tem rolado alguns comentários sobre o futuro político de Ferrarini que estaria tentando retornar ao PCdoB com o intuito de conseguir uma vaga no governo Paganini. O vereador garantiu que essa conversa é mentirosa, não entende a razão dela e que não tem nenhum interesse em trabalhar com o novo prefeito.

Vai para o PSL.

Ferrarini, como já anunciado nesta coluna, vai para o PSL, partido que tem tudo a ver com ele, pois foi um dos seus fundadores. Ferrarini disse também que permanecerá atuando politicamente, fará oposição cooperativa a Paganini. Tem consciência de que quem fizer oposição sistemática contra Paganini, vai se dar mal, pois o povo está com o novo prefeito.

Comunicado.

O Dropes diante da escassez de notícias políticas está redimensionando a periodicidade, passando para um ou dois capítulos semanais. Deverá manter inalterado o capítulo de quarta. O outro, quando ocorrer, deverá ser fixado no sábado, até que a normalidade política seja restabelecida, evidentemente.

Prezados Internautas

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Nino Marcati, da Redação do PCI.