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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
14/11/2012 | Dropes nº 207

Entrou esgoto na água.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de São Paulo realizaram uma operação para prender uma quadrilha acusada de fraudar licitações de empresas prestadoras de serviço a autarquias de água e esgoto de quatro estados brasileiros. Mais de um bilhão de reais é o valor estimado para o desvio.

Operação "Águas Claras".

Tudo começou na apuração das fraudes em licitações no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba. Com a evolução da investigação, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava os esquemas de fraudes.

Propina cobrada na conta de água.

Em Sorocaba, desde 2007, a Allsan Engenharia atua no serviço de medição para o Saae. A investigação mostrou que a licitação vencida pela empresa em 2006 fazia parte do esquema fraudulento. Agora o MP constatou que o presidente da autarquia recebia, mensalmente, de 13% a 14% do valor pago. “O valor era recolhido no bolso do contribuinte, pois o pagamento da propina é distribuído nas contas de água da cidade.”

SAAE de Itapira.

A autarquia itapirense que estava feliz por ter passado tranquila pelas eleições deste ano, poderá se ver envolvida no caso ou pelo menos investigada. Uma das empresas contratadas pelo SAAE de Itapira é justamente a Allsan Engenharia que atua em Sorocaba. Ela é responsável pelo corte de água dos domicílios inadimplentes.

Tudo aí!

Paganini acaba de dar mostra concreta de que não entrou na política para brincar de ser prefeito. Diante da falta de recursos do município e o consequente corte no transporte de pacientes para as cidades da região que realizam atendimentos especializados, o Mestre sensibilizado buscou solução. Não esperou janeiro para ver o que poderia fazer. Fez já!

Reação em cadeia.

O prefeito eleito apelou para o deputado Barros Munhoz, contou o que estava acontecendo, relatou as reclamações dos pacientes, avaliou o impacto no restante da população, pediu ajuda e foi atendido. Munhoz conseguiu com o secretário estadual de saúde a liberação de R$ 200 mil para custeio exclusivo do transporte de pacientes.

R$ 200 mil! Dinheiro não vai faltar.

Paganini e Sandro levaram ao prefeito Toninho Bellini a estimativa de gastos até o final do ano de R$ 160 mil. Nos últimos três meses foram 160 mil, 150 mil e 128 mil. Mesmo assim, Bellini solicitou R$ 200 mil. Foi atendido. Na câmara os projetos foram apresentados e aprovados. Será que não dá para a prefeitura chamar os contratados e voltar a atender as pessoas, imediatamente? Vai esperar o quê?

Duzentos por hora.

É bom que se diga, que o deputado Barros Munhoz tinha preparado um esquema alternativo para conseguir a liberação da verba, caso algum tramite burocrático ou incompetente dificultasse a aprovação na sessão legislativa desta terça-feira, conforme prometido pelo prefeito. Como se vê, por lá as coisas andam na maior velocidade.

Munhoz na Rádio Clube. Às 9h.

Nesta quarta-feira, o deputado Barros Munhoz estará nas ondas da Rádio Clube, às 9h, comentando essa grande conquista emergencial para o povo de Itapira.

Quinze vans por dia?

Aliás, fazendo-se as contas, a prefeitura gasta por dia cerca de R$ 7 mil com o transporte de pacientes. Em muitos casos, apenas um paciente é transportado na van. Considerando que o custo de uma van, ida e volta, até Campinas é de R$ 400,00 no mercado e que esse valor poderia ser considerado como média, supõe-se que a prefeitura utilizada pelos menos 15 vans por dia.

Desconfiados e torcida negativa.

Quando Paganini solicitou o agendamento da reunião para esta segunda, 12, e declinou o motivo, sem abrir detalhes. Correu entre alguns membros do primeiro escalão novotempista uma discussão sobre as condições que o deputado poderia ter conseguido a tal verba. Diziam que o tempo era muito curto para qualquer inciativa e como ela se destinava a custeio, nada garantiria o enquadramento.

Mornos.

De fato. Ninguém da prefeitura duvidaria se o pleito do deputado fosse direcionado para conseguir recursos via emenda parlamentar ou aquisição de equipamentos ou construção. Nesses quesitos, com prefeito querendo ou não, naquilo que era possível, o deputado acabava dando um jeito. Mesmo assim, haveria demanda de tempo.

Boquiabertos.

Diziam que conseguir recurso para custeio, nem Jesus Cristo acredita. Mas viram Barros Munhoz encontrar uma saída, em caráter emergencial.  Ele procurou o secretário, apresentou o problema e não deu outra. Em dois dias um problemão estava resolvido. Já pensou se Itapira estivesse nesse pique desde 2006?

Bom sinal.

Os manuais antigos de política municipal não recomendavam ao prefeito eleito pela oposição, qualquer gestão no sentido de colaborar com o grupo que saia. A regra daquele conceito indicava que o chefe do poder executivo sainte deveria ser desgastado até o toco para que o entrante assumisse o papel de salvador da pátria e segurasse as críticas do povo por um tempo maior. Paganini rasgou esse manual.

Mau sinal.

Esse mesmo manual indicava caminho parecido para que o prefeito recém-empossado fosse visto pela população como salvador do apocalipse: deveria superdimensionar os problemas da herança recebida e fazer grande alarde para fazer com que o povo demorasse a querer criticar.

E o que fez Paganini?

Começou fazendo uma campanha propositiva. Evitou fazer críticas contundentes contra a atual administração. Preferiu olhar para o futuro. Agora Paganini não só saiu em busca de socorro para resolver o problema dos pacientes sem transporte, como se colocou à disposição do prefeito para ajudá-lo nas outras dificuldades verificadas por conta das restrições orçamentárias em final de mandato.

E o que fez Toninho Bellini?

Fez bonito, também. Aceitou com humildade a mão estendida. Reconheceu, por exemplo, que em nome do bem da população, a união e o entendimento são os melhores conselheiros. Será que ele não descobriu isso um pouco tarde demais?

E o que fez Totonho?

Para quem passou seis anos reclamando que o prefeito Toninho Bellini não sabia usar a força política do cargo dele, não seria natural uma reação que deixasse Bellini se virando, sozinho, com os problemas que ele próprio desenvolveu? Não. Foi lá e resolveu.

Por que não antes?

Certamente, o fator mais importante na definição do voto pró-Paganini e da baixa votação dos outros dois candidatos residiu na expectativa da população no bom relacionamento entre o prefeito eleito e o deputado Barros Munhoz. Até hoje tem gente que não consegue entender as razões que levaram o governo municipal a não pedir ajuda ao deputado que recebeu a maioria absoluta dos votos válidos na cidade.

Cegueira

O mais interessante é que alguns novotempistas acreditaram até a abertura das urnas que o povo de Itapira queria que o prefeito ficasse o mais distante possível do deputado Barros Munhoz. Não souberam ler o recado de 2010.

Opção.

Um cidadão itapirense, amigo de Bellini, sempre dizia a este redator que se dependesse exclusivamente do prefeito, ele teria buscado sim a ajuda do deputado. Só não fazia isso porque tinha certas pessoas – e você sabe quem - que não permitiam. E completava: “e o bobo aceitava essa ingerência”.

Sem lenço, nem documento.

Esse mesmo cidadão, logo que tomou conhecimento da noticia de que o prefeito Toninho tinha aceitado a ajuda proposta pelo deputado, passou um e-mail dizendo: ”tá vendo - eu sempre dizia - como agora ele não tem que dar satisfação a ninguém, veja qual foi o comportamento dele.”

Não é nada disso.

Um importante membro do staff de Paganini garantiu que os nomes anunciados pela imprensa de Itapira como futuros secretários estão longe da realidade. Para esse bem informado cidadão, alguns pretendentes estão usando os jornais como forma de se indicarem para os postos.

Para bom entendedor...

Decretou: “nenhum dos nomes verdadeiramente consultados recebeu sinal verde ou foi autorizado a dar qualquer declaração a respeito. Aquele que desrespeitar essa regra básica poderá ter seu nome reavaliado.” E finalizou: “por maior respeito que Paganini sempre demonstrou ter para com a imprensa de Itapira, a escolha será dele, não dos jornais.”

Mino explicou...

Mino Nicolai esclareceu na sessão desta terça-feira, 13, a razão dos pedidos de adiamento das indicações propostas por Carlinhos Sartori: “todas as indicações que pedirem massa asfáltica serão, necessariamente, proteladas. A licitação para compra desse produto levaria no mínimo cinquenta dias. Não dá para fazer mais nada. Nem dotação orçamentária.”

Sempre o mesmo.

Na entrevista após a sessão da câmara, Betuska tentou aplicar uma pegadinha no vereador Carlinhos Sartori perguntando-lhe se no ano que vem, como presidente da casa, ele terá a mesma conduta em defesa do povo. Sartori, antes de responder, confirmou a candidatura, mas ressalvou que existe outro candidato e que sendo ou não eleito continuará sempre do mesmo jeito.

Em defesa dos vereadores.

Já o vereador Zé Branco, nas duas primeiras tentativas de Betuska, respondeu como se sentisse eleito presidente ou como se não tivesse entendido a brincadeira. Na terceira, quando o entrevistador foi mais explícito, Zé Branco confirmou a intenção de ser presidente, mas que ainda não estava em campanha. Falou, no entanto, como candidato que defende os interesses dos integrantes da casa.

Ajuda dos vereadores.

O vereador Zé Branco revelou que nesses dias de paralisação do transporte dos pacientes, os vereadores atuais e os eleitos se revezaram para levar pessoas às consultas agendadas. “Não tinha como cancelar. Eles não tinham como chegar até o lugar. O prefeito não fez, a gente tinha que fazer de um jeito ou do outro”, concluiu.

Riso maroto...

Parece que o fim do processo eleitoral tirou um grande peso das costas de Manoel Marques. Hoje, para quem observou, ele apresentou várias vezes um sorriso de quem comeu e tinha gostado. Ou será que ele estava rindo de alguém em especial?

De vereador a vendedor.

Na entrevista concedida ao Betuska, Manoel confirmou a informação postada no Dropes há alguns dias. Vai partir para vendas. Uns dizem que ele entrará no ramo de lubrificantes outros, no de transporte.

Profissão estilingue.

Manoel disse também que o restaurante que ele mantém na Praça Bernardino de Campos poderá ser negociado brevemente. Pretende, daqui pra frente, dedicar tempo a ele próprio e à família. Quem sabe, daqui um ano ele possa retornar à política. Vai se afastar sem deixar de acompanhar.  

 

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Nino Marcati, da Redação do PCI.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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