Mais um problema para Paganini.

Rolou pela cidade, nesta terça-feira, que o Hospital Municipal tinha suspendido as cirurgias por tempo indeterminado. Só as emergenciais seriam realizadas.  Foi como rastilho de pólvora. Choveu telefonemas e e-mails nas redações.

Apenas cirurgia eletiva.

Em contato com esta redação Vladen Vieira, Secretário da Saúde, explicou que a suspensão se aplicava apenas às cirurgias eletivas, aquelas não são consideradas urgentes ou emergenciais. O motivo da suspensão é a falta de dotação orçamentária para compra dos materiais necessários para as cirurgias.

Nada muito importante.

Vladen informou, também, que a suspensão atinge um ou dois procedimentos cirúrgicos por dia. Esse número está reduzido em função da ausência de um médico cirurgião em licença saúde.

Vou até ouvir não.

Paganini está demonstrando que não quer ver o povo de Itapira sofrendo de jeito nenhum. Tão logo ele ficou sabendo do problema, já começou a pensar em como resolver problema, mesmo sabendo que nessas alturas do campeonato, qualquer iniciativa esbarra no fator tempo e também nos cofres vazios do tesouro estadual. Mesmo assim, não desistiu. “Vou até ouvir a palavra não” finalizou o Mestre.

Aproveitando.

Tem gente que acha que o prefeito eleito dá mostras da sua preocupação com a comunidade ao se envolver nos problemas provocados pelo novotempo, antes de assumir o governo. No entanto, essas pessoas estão achando, também, que o governo Toninho Bellini está se aproveitando da situação ao perceber que Paganini pode resolver os problemas deles.

Deixa pro Paganini.

Esta coluna, antes das eleições, publicou algumas notas que diziam, lá em agosto e setembro, que na prefeitura se ouviam coisas do tipo: “deixa isso para o Paganini resolver.” Pelo visto, não era invenção de quem contava.

Os R$ 200 mil estão na conta.

Ao ser perguntado se a administração aceitaria mais essa ajuda do deputado Barros Munhoz caso ela viesse, Vladen não perdeu tempo: “qualquer ajuda é sempre bem vinda.” E declarou: “no caso do transporte paciente, mesmo não recebendo o dinheiro na conta, liberei os agendamentos”. Mas, segundo informações recebidas por esta redação, alguém deve ter esquecido de avisar o secretário que a verba de R$ 200 mil já estava na conta.”

Vai sobrar R$ 100 mil.

Para um integrante do atual governo, a administração tem recursos para manter as cirurgias eletivas até o final do ano. Ele fez as contas, considerando a demora em retomar os serviços de transportes e descontando o período das festas, serão economizados pelo menos R$ 100 mil.

Desperdício.

Continuam repercutindo nos corredores da ALESP e na imprensa paulista a decisão de Barros Munhoz em não aceitar a movimentação dos deputados favoráveis na alteração do regimento da casa que o levasse a mais um mandato na presidência. Assim como ele próprio anunciou vai cuidar do seu mandato. O que está incomodando as pessoas é que Munhoz sem um cargo importante será um grande desperdício para o estado. É como devolver o Neymar para a base.

O Dropes já tinha antecipado.

A coluna Painel do jornal Folha de São Paulo noticiou nesta terça-feira o que o Dropes já tinha antecipado no domingo: “a despeito do movimento para lançá-lo a novo mandato na presidência da Assembleia paulista, Barros Munhoz (PSDB) diz que não será candidato ao posto "em hipótese alguma."

A visita do governador

Mas o que causou furor na ALESP na tarde de segunda, 26, foi a visita surpresa do governador Geraldo Alckmin ao gabinete do presidente deputado Barros Munhoz.

Fato raro.

Como se sabe, sempre que o governador precisava conversar com o presidente da ALESP, historicamente, o encontro se dava no Palácio dos Bandeirantes, salvo nas visitas protocolares de cortesia, onde havia vários procedimentos e preparação da visita eram envolvidos.

Dessa vez foi diferente.

O governador ligou para o presidente Barros Munhoz e pediu se ele poderia recebê-lo naquela mesma tarde. Ao receber a resposta positiva, em pouco tempo lá estava ele na sala da presidência. Sem os alaridos habituais, muitos funcionários da casa e do próprio gabinete nem ficarem sabendo da ilustre presença.

Bico de siri.

Até agora, nenhuma informação sobre a conversa foi revelada, nem pelo deputado, nem pelo governador. Uma frase foi ouvida logo no inicio do encontro, dita pelo governador: “presidente preciso da sua ajuda...” Para todos os efeitos, ficou como visita de cortesia.

Todo mundo quer saber...

O silêncio que reinou depois do encontro alimentou a imaginação de muita gente. Será que houve algum convite? Teria sido uma primeira articulação para a chamada remodelação do PSDB? Ou o assunto principal foi 2014? Uma coisa ninguém contestou: Munhoz é hoje um dos principais nomes do PSDB.

Como nem tudo nessa vida deve ser levado muito a sério...

Mas como tem muita gente nesse mundo que perde o emprego, mas não perde a piada, chegaram à redação alguns acontecimentos que rolaram durante a visita do governador ao presidente Barros Munhoz.

Eis a história:

Assim que Alckmin chegou ao gabinete, Munhoz já o esperava. A entrada foi discreta, só o pessoal da recepção ficou sabendo. Num determinado momento, Munhoz pediu a presença de dois assessores.

E deixou a secretária falando sozinha.

Uma das secretárias, como costumeiro, ligou para uma assessora e lhe disse: “meu bem, o presidente está com o governador e pede que você desça imediatamente”. A reação da assessora foi imediata: “ô fulana, tá de brincadeira com a minha cara, eu estou atolada de serviço, faça-me o favor!” E deixou a secretária falando sozinha.

Cada louco com a sua mania.

A secretária, abismada, comentou com a colega: “olha, eu vou te dizer uma coisa. Tem gente que ainda brinca que a cidade do presidente é a cidade dos loucos, mas eu vou te dizer que quem deve estar louca é essa moça. Nem queira saber o que ela teve a coragem de me falar...”

Primeiro de abril.

A mesma secretária ligou para o outro assessor chamado pelo presidente e disse a mesma coisa “meu bem, o presidente está com o governador e pede que você desça rapidinho”. O tal assessor não teve dúvida: “ô fulana, o primeiro de abril já passou. Escolhe outro para as suas pegadinhas...”

O que eu vou falar?

Dose dupla era demais para a experiente secretária, que desabafou: “eu estou aqui com um pedido do presidente que se reúne com o governador naquela sala ali e esses dois resolveram tirar uma com a minha cara? O que eu faço agora? O que eu vou falar para o presidente a hora que ele me perguntar?”

Razão da confusão.

Os dois assessores chamados pela secretária, conforme a organização do gabinete, são sempre os primeiros a ficarem sabendo das coisas, antes que os visitantes cheguem. Mas como essa visita seguiu outra lógica, por pouco que o governador não foi embora sem a presença dos dois assessores.

Vamos trabalhar...

Depois do caso acontecido e tudo transcorrido com normalidade, no gabinete não se falava de outra coisa, senão explicações para o mal entendido e muita risada, até que uma engraçadinha disse: “já pensaram o que vocês iriam dizer ao presidente se ninguém lá aparecesse?” Os dois saíram: “vamos trabalhar, chega de conversa...”

Fórum do lixo.

Aconteceu nesta terça-feira o Segundo Fórum do Lixo organizado pelo Condema. O evento começou pouco mais das 19h30min, foram quatro palestras, todas focadas no grande problema do século XXI: o que fazer com o lixo?

Toninho não foi.

O encontro contou com a presença dos conselheiros, dos secretários Joaquim e Adolpho e representantes da secretaria de educação. Toninho Bellini justificou a ausência em função de outro evento na cidade de Campinas.

Paganini foi.

Paganini, Dado e os vereadores eleitos, Rafael, Marquinhos, Carlão da JF e Mauricio marcaram presença. Fator considerado relevante pelos organizadores do fórum, pois mostraram o interesse do novo grupo com esse assunto tão importante para a nossa comunidade: o lixo.

Mais, antes de assumir.

Um internauta encaminhou e-mail dizendo que o prefeito eleito já deve ter ido a mais eventos, sem ser ainda prefeito, que o atual em seus oito anos de mandato. E concluiu: “no evento desta noite mais uma falta de compromisso com o município em evento tão importante pelo tema a tratado.”

Orcini e o nepotismo

Na sessão da câmara desta terça-feira, outro recorde de duração deve ter sido batido.  Nenhuma discussão importante, nenhum projeto polêmico. Salvo o voto contrário de Toninho Orcini ao projeto que veta a participação de parentes no governo, levou a decisão para a próxima sessão.

Prezados Internautas

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

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Nino Marcati, da Redação do PCI.