536 vias pedem socorro.
Paganini queria saber a situação real das ruas e avenidas de Itapira. Percorreu todas. Constatou que nada mais, nada menos do que 536 vias precisam de reparação, urgente. Uma avaliação técnica concluiu que para chegar nessa situação a administração pública, simplesmente, deixou tudo ao deus dará.
O descuido que sai caro.
Itapira está com 258 ruas e avenidas que precisariam de pequenos reparos. Mas como os buracos só tendem a piorar com o movimento de veículos e o início das chuvas, como Paganini vai pegar o bonde andando e começar do zero, em pouco tempo elas também estarão intransitáveis.
Só 22 milhões...
A previsão de gastos para a recuperação dos 63,8 km ou 521.994 m2, daquelas que estão mais ou menos, é de R$ 10.439.880,00. As outras 278 vias já estão condenadas, totalmente esburacadas, para a restauração dos 67,9 km ou 564.480 m2 será necessário mais R$ 11.289.600,00.
Cadê o dinheiro que tava aqui?
Como o investimento necessário para a recuperação das ruas e avenidas de Itapira alcança a marca astronômica, tem gente querendo saber o que a prefeitura fez com o dinheiro pago pelos bancos – a troco da folha de pagamento - que o prefeito Toninho Bellini dizia que seria usado para a recuperação da malha viária.
E sem o Totonho. O que seria?
Outra pergunta que anda ecoando pela cidade: o que seria se o deputado Munhoz não tivesse conseguido recursos para recapear mais de 80 quilômetros, além dos 40 pavimentados nas vicinais. E pensar que a administração não moveu uma palha para que esses recursos chegassem à Itapira.
Não resta a menor dúvida:
A turma do Novo Tempo diz uma coisa e faz outra. Seja Toninho Bellini, Manoel Marques, Mino Nicolai ou os secretários. Alardeiam que esta administração tudo fará para colaborar ao máximo com o prefeito eleito Paganini e que prestarão todas as informações solicitadas pela equipe de transição, como manda a cartilha. Mas não é o que está acontecendo.
Itapira que se...
A equipe de transição solicitou diversas informações à Prefeitura. As respostas vêm à conta-gotas, como se quisessem atrapalhar Paganini dando o menor tempo possível. Não custa lembrar que Lei n° 8.429/92 considera improbidade administrativa quando o administrador “deixa de prestar contas quando é obrigado”.
Escondem por quê?
Um dos grandes segredos guardados a sete chaves pela atual administração são as informações sobre férias vencidas e horas extras acumuladas. Passados quarenta dias da solicitação, até agora nenhuma informação foi fornecida.
Duas mil horas acumuladas?
O mais interessante nessa história de férias e horas extras é que quando o prefeito Toninho Bellini assumiu, uma das primeiras providências foi acabar (era o que se dizia) com a farra das horas extras do governo anterior. Era comum ouvir dizendo que estavam proibidos de fazer hora extra. Hoje tem funcionário alegando mais de duas mil horas acumuladas.
Nove férias vencidas?
O outro ponto de honra da chamada administração redonda do Novo Tempo era o discurso do cumprimento da legislação trabalhista, concedendo e pagando as férias em dia. Tem funcionário alegando mais de oito vencidas. Nesses casos, além de não pagar as férias dos funcionários quando assumiu, passou o mandato inteiro sem concedê-las. É mole?
O prefeito eleito Paganini que se prepare para mais uma.
Segundo a boataria, o departamento de Recursos Humanos da prefeitura anda recebendo uma avalanche de requerimentos, inclusive dos comissionados, pedindo o pagamento de férias, horas extras e tudo o mais.
A mala preta.
Como tragédia pouca é bobagem, os pedidos estariam vindos por orientação do próprio Toninho Bellini para que a conta seja paga, mais tarde, por Paganini. Os mais otimistas estimam em R$ 5 milhões. Os pessimistas, R$ 10 milhões.
Põe na conta do Abreu.
Quem sempre se orgulhou em dizer que o prefeito Toninho Bellini tinha colocado a casa em ordem e que, por isso, nem precisava realinhar os impostos, certamente, deve estar morrendo de vergonha com as notícias das contas não pagas pela prefeitura. Com a CPFL a dívida é de R$ 250 mil. Advinha quem vai ter que pagar? Paganini, como é responsável, não vai poder dizer: nem eu!
Nem a Sanepav escapou...
Até a empresa responsável pela limpeza pública da cidade, a Sanepav, parece estar amargando com a inadimplência municipal. A informação não foi confirmada, mas gente que sabe das coisas indica que os últimos três meses não foram quitados, algo em torno de R$ 150 mil.
R$ 1.460.000,00?
Outra informação, também não confirmada oficialmente, fala sobre uma licitação, de última hora, destinada ao aterro sanitário até 31 de dezembro do ano que vem. Será que não seria mais correto esperar o novo prefeito assumir ou pelo menos conversar com ele a respeito desse assunto? A conta é de R$ 1.460.000,00.
Já que estamos no assunto do lixo...
Ao que parece, a atual administração, além das dívidas que vai deixar para o prefeito eleito, tem feito o que pode para atrapalhar a vinda de recursos. Pelo menos é o que diz a lei 12.350/10 que por conta do prazo perdido para a apresentação do Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos.
Sabia que não ganharia?
O mais interessante é que o prazo era 2 de agosto de 2012, em plena campanha eleitoral. Será que naquela altura o prefeito Toninho Bellini já tinha a convicção de que não faria o sucessor? Além de correr o risco de perder repasse de verbas da União, o Tribunal de Contas notificou o Ministério Público.
Quarenta milhões? O loco!
Um contabilista que está acompanhando de perto as informações divulgadas e estimando as que ainda estão por vir como precatórios, recuperação das máquinas e equipamentos e outras heranças mal encaminhadas pela atual administração poderá mostrar um buraco que vai superar a casa dos quarenta milhões.
Vai para o Guinness.
Caso as contas desse contabilista sejam confirmadas num futuro próximo, esse governo poderá ser considerado como se não tivesse pagado nada da tão reclamada dívida recebida em 2005, mas aumentado mais um pouco, sem deixar grandes obras, desfazer de alguns imóveis sem adquirir novas áreas e, o pior, não oferecer, por conta da claudicante política de industrialização, nenhuma perspectiva de aumento na arrecadação. Na ponta do lápis, no mínimo um orçamento.
A merenda ainda vai dar o que falar.
E aquele mistério envolvendo o frete de Vergel a Itapira no valor de R$ 16 mil continua sem qualquer explicação por parte da atual administração, assim como a merenda escolar, a menina dos olhos do Novo Tempo, continua apresentando sinais de desperdícios e falta de controle.
Para Eleutério, nada!
Depois de não iniciar a construção do Centro Comunitário, mesmo com verba liberada, depois das mil cobranças de Carlinho Sartori, a novela das pontes de Eleutério continua. A construção está a todo vapor e poderia estar disponível à população, mas um pequeno serviço de galeria de esgotos da responsabilidade da prefeitura, há mais de vinte dias aguarda iniciativa.
Mesa da câmara
Segundo a mãe Diná do jornal A Cidade, depois de rezar um rosário, descobriu que
a futura mesa diretora da Câmara Municipal já tem nomes: Carlinhos Sartori como presidente, Dr. Rafael, vice, Carlão Jamarino, 1º secretário, e Maurício Casemiro de Lima, 2º secretário.
As cartas não mentem...
A tal Mãe Diná disse que o resultado da votação será 6 a 3. Seis para Carlinhos, dois para Zé Branco, que além do seu receberia de Juliano Feliciano (Água Suco) e Marquinhos, que deverá manter a candidatura como uma terceira via, votaria em si mesmo.
Quem espera, pode alcançar!
Mas Zé Branco, que não acredita nessas adivinhações, está firme nos seus propósitos e quando é pressionado, diz: “esperem o dia 1º de janeiro. Só isso eu digo para vocês...”
Carnaval 2013.
Já estão confirmadas as participações do Bloco do Interact, Aloprados e Córrego do Coxo no desfile de carnaval no sábado e na segunda-feira. A comissão aguarda a definição das meninas do Roso Choque e a formação de novos blocos.
Banda do Nheco, dois dias para Itapira.
No domingo e na terça gorda estarão na passarela: a Banda do Nheco Vai, Nheco Fica e as escolas de samba. O percurso começará na lanchonete do Parque e seguirá até a dispersão que ocorrerá no Júlio Mesquita. Depois dos desfiles uma banda animará a festa no palco montado na quadra.
O melhor carnaval está de volta.
Para 2013, por absoluta falta de tempo, não haverá competição envolvendo as escolas e os blocos, mas se depender dos organizadores, em 2014, o carnaval de Itapira vai ser de arrepiar, com o pessoal lutando pelas primeiras posições. Mesmo assim Paganini diz que este carnaval será o melhor dos últimos oito anos.
Na moita.
Para quem imagina que os políticos derrotados na última eleição enfiaram o rabo entre as pernas e buscaram outra praia, engana-se. Pelo menos um deles está construindo uma rede de comunicação envolvendo imprensa escrita, falada e virtual à espreita de 2016.
A oposição a Paganini não estará morta.
A estratégia desse político é bem simples. Num primeiro momento incentivará seus representantes a elogiar o novo governo, para mais tarde, no momento oportuno, começar a desqualificar a administração, até se apresentar como alternativa.
Investe São Paulo.
Barros Munhoz participou na quarta-feira, 5, da entrega do 1º Prêmio Investe São Paulo, concedido pela Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade e não conseguiu esconder a frustração ao não ver Itapira representada por nenhuma indústria.
Não era para menos.
Quando Paganini e Dado visitaram a agência Investe São Paulo, recentemente, descobriram que a atual administração, em oito anos, nunca tinha buscado qualquer informação. Detalhe: a agência trabalha para atrair investimentos e aumentar a competitividade da economia paulista, promovendo a geração de empregos, renda e inovação tecnológica. Mas como isso não era muito importante...
Premiação dos melhores do brasileirão.
A amizade de Barros Munhoz com o atual presidente da CBF vem de longa data. Não foi à toa que os dois passaram boa parte da tarde, juntos. O presidente da Alesp foi um dos convidados especiais do evento premiou os melhores do Campeonato Brasileiro de 2012, na segunda, 3, no HSBC Brasil.
Até corintiando se rende...
O corintiano de quatro costados ficou em dúvida se “tietava” Neymar (do glorioso Santos FC) ou se não dava muita importância para o grande jogador do time adversário, o maior da atualidade. Não resistiu.
O Neymar da política.
Quando Munhoz se aproximou e alguém o apresentou, disse: “Neymar, esse é o deputado Barros Munhoz, presidente da Alesp. Ele, de vez em quando, é chamado de Neymar”. O jogador santista deu uma vista geral e fez cara de quem não entendeu. O apresentante explicou: “Falam que ele é o Neymar da política. Quanto mais batem nele, mais mostra competência.” Todos riram.
Nino Marcati, da Redação do PCI.
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