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Itapira, 15 de Janeiro de 2025
Notícia
26/01/2013 | Dropes nº 221

Com Paga não tem conversa.

Quando o assunto é buscar recursos para Itapira, o prefeito Paganini, além das solicitações encaminhadas ao deputado Barros Munhoz, quase todas já atendidas, diz todos os dias que de onde vier ajuda, lá estará presente.

Vai ter conversa de montão!

A partir desta segunda, 28, a presidenta Dilma reunirá os prefeitos, por três dias, para apresentar os programas federais e os caminhos que os prefeitos deverão usar para acessá-los. Advinha quem já levantou a mão e confirmou presença?

Vai ao Papa se for preciso.

Ao contrário do seu antecessor, que além de não aproveitar a intermediação do deputado Barros Munhoz e não demostrar apetite ou, quem sabe, competência para buscar todas as ajudas federais, mesmo tendo um vice petista, Paganini participará de todas as palestras que tiver direito e tentará desvendar todos os caminhos das pedras.

Tá tudo pronto, oba!

Paganini compareceu na sala de reuniões da prefeitura nesta sexta-feira e pacientemente esperou o Betuska resolver um problema de conexão da Rádio Club para depois lançar, oficialmente, o carnaval 2013.

Quem sabe, sabe.

O Mestre abriu a reunião dizendo que lá estavam as duas personagens primordiais para a realização de um bom carnaval: os carnavalescos e a imprensa. A sala ficou apertada, tinha os integrantes da UNIEB – União das Escolas e Blocos Carnavalescos de Itapira, nove dos dez vereadores, alguns secretários e o vice-prefeito Dado Boretti.

Conhece bem.

O clima da reunião foi contagiante. Todos os participantes entenderam o jeito Paganini de governar. Ele conversou com todos, mantendo a sua marca registrada: mostrar o quanto está feliz por estar cumprindo o mandato de prefeito.

Da água para o vinho...

Para os participantes, acostumados com as reuniões dos últimos anos, era flagrante a diferença. Enquanto naquelas transpirava conspiração e divisão, nessa exalava união e vontade de fazer o melhor. Pasté sintetizou: “trabalhava-se um grupo pra cá, um grupo pra lá (...) Vocês não estão apoiando o Claudio Maria, a banda do Nheco, o bloco dos Bichos, as escolas de samba, vocês estão apoiando o carnaval de Itapira. Acho que tem tudo pra dar certo.”

Mudança para o Parque.

Um dos principais defensores da mudança do carnaval para o Parque Juca Mulato é o carnavalesco Pasté. Algumas pessoas estão criticando a transferência de local. Uns dizem que o percurso será muito curto, outros reclamam dos paralelepípedos e tem até os que estão invocando a tradição da Praça Bernardino de Campos.

Atrás do Pasté só não vai quem já morreu!

Mas acontece que o Pasté é um profundo conhecedor de desfiles de carnaval. Conhece como ninguém as diversidades ao desfilar em várias cidades, onde cada uma apresentava as suas especificidades. É aquela história, o homem não começou no ramo hoje. Há quem diga que ele dava palpites para o Arlindo Castelani levar até o Zé Candoia, dos carnavais de antigamente. É mole?

Promoção.

O fisioterapeuta Nori Fuirini que é daqueles que perde o amigo, mas não perde a piada, diante das reclamações de que os passistas sofrerão na nova avenida de paralelepípedos, prepara-se para anunciar uma promoção especial para o mês de fevereiro, que dará tratamento especial nas pernas e joelhos das passistas. Para não deixar ninguém na mão, encarregará o fiel colaborador Flaviano para cuidar, com exclusividade, dos ritmistas e dos destaques especiais.    

FisioMóvel

Nori pensa, também, montar uma Kombi para atendimentos musculares de urgência no local e para fazer curativos nas “champas” de dedão, provocadas pelas topadas nos paralelepípedos. Aliás, a Banda do Necho usa sapatos de bico longo só para proteger os dedões dos paralelepípedos.

Ausência.

Dos dez vereadores, nove compareceram à reunião de lançamento oficial do carnaval, menos um: Zé Branco. Será que o vereador caminha para a bancada dos independentes?

Presença importante.

O petista Cesar da Farmácia, único vereador considerado da oposição, deu mostras de que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Era lançamento do carnaval da cidade, Cesar como digno representante do povo, não poderia deixar de faltar e não faltou.

Parabéns Paganini. Parabéns Cesar!

A presença do vereador Cesar, atendendo ao convite de Paganini, simboliza antes de tudo o respeito do prefeito ao poder legislativo e a disposição de Cesar em levar na prática o surrado discurso de que aquilo que é bom pra cidade o vereador apoia, mas que no dia a dia, prevalece o salve-se quem puder.

Cesar poderá pagar caro.

A postura de Cesar da Farmácia poderá não agradar as hostes petistas e muito menos os adversários dessa administração. Dia menos dia, já estarão criticando e criando dificuldades para o nobre vereador. É bom lembrar, que na história recente, os vereadores que bandearam de lado, viraram heróis. É a famosa via de mão única.

Outro Cesar.

Quem esteve presente na reunião com Paganini e está participando para ajudar o secretário Marcelo Iamarino é o maestro Cesar Lupinacci que desenvolveu vários projetos com o “novo tempo”. Outra mostra de que nesse governo não há espaço para perseguições. Basta competência e amor à cidade

Carnaval da Brahma.

Paganini anunciou que um dos principais patrocinadores do carnaval 2013 é a maior cervejaria do mundo: a Ambev (InBev). O prefeito fez questão de esclarecer que o grande responsável por essa conquista foi o deputado Barros Munhoz, pelos laços de amizade que ele mantém com grandes empresários brasileiros.

De fato papel e microfone aceitam tudo.

Tanto o ex-prefeito Toninho Bellini como o ex-secretário de governo Manoel Marques se vangloriavam dos altos e preciosos investimentos em Educação. Mas basta uma visita nas creches e nas escolas municipais para constatar o estado de abandono: brinquedos quebrados, infiltrações, panes elétricas e hidráulicas, vidros quebrados e material desperdiçado.

Uniforme sobrando?

Era discurso recorrente a cessão de uniformes aos alunos das municipais. Mas a preocupação com o estoque não parecia ser das melhores. Em uma das unidades foram encontrados diversos kits de uniformes não entregues às crianças, em vias de deterioração.

Só profissional?

Enquanto Toninho Bellini só se preocupava em arrecadar dinheiro e cuidar da Esportiva, o esporte amador e as categorias de base, principalmente de outras modalidades, ficaram ao Deus dará. Um giro pelas praças esportivas contará a verdade dessa história. Milhões de reais terão de ser investidos para recuperar quadras, campos, piscinas e ginásio poliesportivos. Que Paganini não incorra no mesmo erro!

Quem deve e teme.

Não se sabe o que leva um administrador que entrou governo com a égide da moralidade e, sobretudo, pelas portas da probidade e responsabilidade fiscal em vigor, deixar o mandato com tantas situações complicadas como as que estamos sendo escandalizados a cada semana.

Para refrescar a memória.

Diante da paralização dos serviços de transportes de pacientes às cidades vizinhas, Paganini pediu e o deputado Barros Munhoz conseguiu R$ 200 mil para que a prefeitura retomasse, imediatamente, o serviço. Nos cálculos de Paganini, R$ 160 mil seriam mais do que suficientes, Toninho pediu R$ 200 mil e para não ter dúvidas e não enrolar foi atendido.

Mas enrolou por mais de quinze dias.

A Secretaria de Saúde, alegando que queria ver o dinheiro depositado – dando a entender que não confiava no deputado e nem na secretaria estadual de saúde – enrolou o quanto pode a retomada dos serviços. Enquanto isso, os pacientes sofriam e até correram o risco de perder próteses, por exemplo.

Pegou e não pagou.

Agora, o secretario da fazenda, João Bozzi, descobriu que os R$ 200 mil foi usado para quitar dívidas anteriores, desviando a finalidade da verba, fato que poderá enquadrar o ex-secretário Vladen Vieira e, talvez o ex-prefeito, em três artigos do código penal que poderá resultar em até seis anos de reclusão.   

A empresa cobra o que não foi empenhado.

João Bozzi descobriu o desvirtuamento da verba a partir da cobrança formalizada pela prestadora de serviço alegando não recebimento de R$ 120 mil pelos serviços prestados no mês de dezembro, cujo dinheiro já estava à disposição.

Pensando melhor...

Curiosamente, os R$ 120 mil reais não pagos à Etco Tour está bem próximo do pagamento (R$ 125 mil)  liberado no dia 28 de dezembro pelo ex-secretário da fazenda, Helio Citrângulo, a ele próprio e aos secretários Vitório Ornellas,  Adolfo Bellini Filho, Paulo Roberto Avancini e Joaquim Barbosa Junior a título de férias acumuladas, vencidas e não pagas. Será que não era melhor pagar a Etco a se ver responsabilizado por irregularidades?

Rogai aos deuses dos céus e às deusas da terra! 

Mais uma vez, ao que tudo indica, o desejo de se dar bem poderá levar o ex-prefeito e ex-secretários às barras da justiça. De acordo com o estatuto não é permitido acumular férias, além de dois anos. Caso esse fato ocorra, o servidor perde o direito de requerê-las. Ele tem o direito de não aceitar o acumulo. Paira, ainda, a dúvida se as férias teriam sido gozadas e não registradas, já que o ex-prefeito cumpriu um ritual, quase que religioso e todos os seus colaboradores defendiam com unhas e dentes o direito que ele tinha de gozar as merecidas férias.

108 milhões?

Quando Munhoz deixou a prefeitura alegava-se que a dívida batia em R$ 40 milhões e para por a casa em dia, pouca coisa poderia ser feito. E de fato, muito pouco foi feito. Passados oito anos, descobre-se que daquela dívida, muito pouco foi pago, não mais do que 10% dela e segundo o último levantamento divulgado, a herança para Paganini ultrapassa 108 milhões de reais.

A dívida dobrada.

Considerando que nesse período a inflação ficou próxima de 50%, e o valor da dívida informado inteiro, corrigido monetariamente, chegaríamos a 60 milhões. Quem herdou a maior dívida?

Quem vai explicar?

É bom lembrar que nesse período a arrecadação de ICMS quase que quadruplicou e o orçamento do município saltou de 80 para 200 milhões. Alguém vai precisar dar muitas explicações para a população de Itapira. Não vai? Pensando bem, explicar o quê?

No camburão!

Os arqui-inimigos de Munhoz, diante da derrota de 2004 e do pampeiro armado na tomado do poder municipal, que contou ainda com a colaboração do ministério público, sonhavam em ver o deputado sair preso e algemado no camburão da Praça Bernardino. O tempo passou e nada aconteceu. Tiveram oito anos para isso.

Caso encerrado.

Nessa semana, a acusação de corrupção e improbidade administrativa que estava sendo julgada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, que poderia enquadrar o deputado na Lei da Ficha Limpa e tirá-lo das próximas eleições, apesar da torcida contrária, inocentou Munhoz diante da fragilidade das provas. Resta saber se os algozes de ontem também estarão preparados para os problemas que poderão enfrentar nos próximos anos.

 

 

 

Na terça a gente volta.
 
Nino Marcati – [email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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