Saltou de banda!

Dizem as más línguas, que o Betuska está morrendo de saudade do Novo Tempo no quesito tempo de duração das sessões da Câmara. Por volta das 22h ele já encerrava ou se preparava para encerrar a transmissão. Agora, pelo andar da carruagem, já, já, meia-noite é pouco.

JP na parada.

As mesmas más línguas garantem que o Betuska está tentando passar o microfone para o JP. Na última sessão, quando a transmissão apareceu o “Bretas” itapirense, teve gente que soltou: “eu não falei que o barbudo não resistiria?”.

Alarme falso.

Mas quando o assunto chegou ao JP, primeiro ele brincou “ele está louco para jogar essa bola pra mim” para depois esclarecer que o Betuska tinha um compromisso, previamente agendado, que a substituição já era certa há mais de quinze dias.

Mexeu com os discípulos, mexeu com o Mestre.

O assunto reajuste dos salários dos secretários acabou mexendo com o prefeito Paganini que considerou as ações dos manifestantes agressivas aos vereadores. “Acho válida a participação popular, mas nem sempre os poderes executivo e legislativo podem afastar o ônus da decisão, sem ferir outro preceito importante: a responsabilidade do cargo”.  

Estão em todas. Unidos.

Tanto Paganini como o deputado Barros Munhoz estão radiantes com o grupo de vereadores, não só pela sintonia, mas, sobretudo, pela disposição de trabalho e participação. Paganini, por exemplo, tem observado que os vereadores quando visitam algo, não vão sozinhos, mostram união, trabalham em equipe.

Mas entende...

Paganini revelou que a proposta de reajuste dos salários jamais seria encaminhada se não estivesse atrelada ao plano de trabalho que vai desenvolver. Ele diz que entende a dificuldade de algumas pessoas de entenderem a diferença de valores, entre o valor ganho por uns em relação ao que recebe a maioria.

Quero poder cobrar...

E destacou: “Para quem me conhece, sabe de onde eu vim e a origem da minha família, jamais imaginaria que o reajuste seria proposto se não fosse realmente necessário. Existe uma realidade de mercado que não podemos desconsiderar, existe o grau de responsabilidade que é colocada sobre as costas de todos, e existe, o mais importante, a minha consciência tranquila ao saber que a remuneração é justa quanto ao trabalho esperado no momento das cobranças.”

Sem comparação.

O que Paganini quis dizer, em resumo, é que não adianta ter um subordinado se dele não se pode exigir competência e resultado em função do salário que recebe ou manda-lo embora se não atender às expectativas. No futebol, quais são os jogadores mais cobrados do time? Não seriam os que ganham mais? Nas empresas não é do mesmo jeito? E por que no setor público seria diferente?  

O importante é o cargo, não o salário.

O pensamento da nota anterior foi colocado, com palavras parecidas, por um empresário, recentemente, numa conversa de amigos. Outro integrante da roda, que está apoiando nos manifestantes e não votou em Paganini, retrucou: “por que estamos falando de cargos políticos, as pessoas são escolhidas, elas aceitam ou não. Pra essa gente, o importante é o cargo, não o salário.”.

Escolha política.

O empresário replicou: “está certo, a escolha é política, mas nesse caso está atrelada à experiência, ao conhecimento e à competência. Você tem ideia de quantas pessoas queriam esses cargos? Assim como é verdade que eles poderiam aceitar ou não o convite, como alguns não aceitaram, é esse o problema.”

Escolha competente.

Você acha que hoje em dia, todo mundo aceita cargos apenas pela questão política? Eu lhe diria que só os despreparados pensam desse jeito e só os incompetentes aceitam qualquer coisa. Quem é bom de serviço, é disputado no mercado, tanto no setor público, como no privado. Alguém tem algo contra isso? Tem gente que não concorda com isso por razões obvias. Se é que você me entende...”

A responsabilidade é minha!

O que mais emocionou Paganini, nesse episódio, é que apesar de ter chamado para si toda responsabilidade, viu os vereadores unidos, compartilhando o ônus, defendendo o projeto de melhorar a vida dos itapirenses. “Por isso, não vou medir esforços para valorizar cada centavo do contribuinte itapirense e garanto, em pouco tempo estaremos passando muito longe do que Itapira é hoje. Com qualidade e economia.”

Os críticos vão aplaudir.

Aliás, Paganini expressou com firmeza e objetividade ao fato de chamar para si a responsabilidade do reajuste dos salários dos secretários: “Eu não brinquei de pedir aumento, acredito no projeto que estamos desenvolvendo, não quis e não que me aventurar com a coisa pública. Tenho certeza de que os críticos de hoje, salvo os maus intencionados, amanhã estarão nos aplaudindo e nos parabenizando. E quando isso acontecer, eu saberei dedicar o bônus aos vereadores e à minha equipe. Como sempre fiz.”  

Itapira poderia estar muito pior.

Aliás, esse assunto, motivou o comentário de Guto Pinheiro: “Quando Munhoz estabeleceu como meta buscar empresas para Itapira, entre os acertos e erros, críticas vieram aos montes. Eu fico imaginando, o que seria de Itapira, hoje, se Munhoz e sua equipe esmorecesse e não instalasse as cinquenta empresas. Basta analisar os números para chegar a alguma conclusão confiável.”  

Não é assim.

Quem também não concorda com as manifestações contrárias à fixação dos subsídios dos secretários é o deputado Barros Munhoz. Primeiro pela irrelevante representatividade dos manifestantes e dos velhos inimigos que Itapira tão bem conhece. Gente que bate em qualquer pessoa que se aproximar dele (do deputado).  

Manipulação.

Segundo pela inconsistência das críticas, pessoas que usam dados estatísticos descontextualizados da realidade, para satisfazer suas elucubrações filosóficas, para suprir suas deficiências como líderes comunitários, para substituir projetos concretos por abstratos.

A base da porcaria.

Para Munhoz, Paganini, os vereadores e secretários não estão em busca de economia porca. Aquela que custa pouco na hora, mas se revela um grande prejuízo futuro. Paganini está economizando ao reduzir o desperdício, os desvios anônimos... Mas insistindo na qualidade. É o caso da coleta de lixo, da merenda, dos servidores invisíveis...  

Não basta ser prefeito, tem que pedir e trabalhar.

Por fim, Munhoz pede que contas sejam feitas. Enquanto o governo anterior não buscava quase nada nos governos estadual e federal, Paganini está buscando tudo que tem direito. É preciso ter iniciativa, disposição, equipe e projetos. Só nesta semana, Paganini, através do deputado, conseguiu R$ 6,7 milhões.

Trinta anos.

Fazendo as contas, os R$ 6,7 milhões convertidos em salários cobriria a diferença reclama, considerando os encargos, por treze anos. Mas se considerada a diferença reclamada, sem a “manecagem”, a cobertura sobre para trinta anos. “Manecagem”, mistura de Mané como Molecagem, foi a alcunha utilizada por Munhoz para designar a redução dos salários dos secretários, como retaliação aos resultados eleitorais.

Revolução na saúde.

Dos recursos anunciados por Munhoz, Paganini está feliz com os quatro milhões recebidos para aplicar na área da Saúde: “Vamos revolucionar a saúde em Itapira. É só esperar.”

Conjuntos Habitacionais

Paganini informou que o milhão conseguido por Munhoz ser aplicado em melhoramentos nos conjuntos habitacionais serão distribuídos para todos os bairros, conforme as necessidades.

Anunciou e nada fez.

Aparentando ter sido um recurso desesperado, Bellini, a dezesseis dias das eleições, anunciou a instalação, em Itapira, da empresa “Atacado de Ração Pet” e garantiu que abriria naqueles dias o processo que culminaria nas obras de infraestrutura no Distrito de Barão. O tempo passou e nada foi feito. Paganini assumiu, tomou as providências e nos próximos dias as obras começam. Dois meses.

Fechando o distrito.

Bellini anunciou, também, que os seis lotes restantes do distrito industrial já tinham interessados e que estavam nos últimos detalhes para as finalizações. Ao que consta na prefeitura, nada foi feito também.

Nem que a vaca tussa.

A cada dia que passa está ficando mais claro porque Itapira não recebeu nenhuma empresa nos últimos oito anos e ainda por cima perdeu algumas que tinha. Varias incorreções estão sendo descobertas nas ações do grupo que governava, que transformaram a GEIF num mero órgão figurativo. Quem iria arriscar naquelas condições.

Bucha pequena.

O Tribunal de Contas julgou irregular as contas de 2008 da empresa EMHUI por desvio de finalidade nas atividades estabelecidas no Estatuto Social e aplicou aos presidentes daquele ano Syllas Marcos Silveira e Paulo Roberto Avancini, multa no valor de 200 UFESP’s, em torno de R$ 3.874,00.

Bucha pra lá de grande.

Foi proposta pelo MP uma Ação Civil Pública contra a administração municipal, leia-se Toninho Bellini, Manoel Marques, Helio Citrangulo, com base em indícios irregulares, vão avaliar cada centavo investido no contrato da merenda. Foram gastos cerca de R$ 20 milhões. Segundo informações forenses, outras buchas estão a caminho.

Ileso!?

Com relação às ações do MP que poderão dar muito trabalho aos novotempistas, um conhecido Totonhista lavou a alma: “eles fizeram o maior estardalhaço com o que inventaram contra o Totonho. Até agora, nada foi confirmado. Vamos aguardar para ver como será a situação deles. Alguém aposta que sairão ilesos?”

O assessor de luxo do Paganini

Munhoz confirmou no programa deste sábado, pela Rádio Clube, que a única coisa que ele sabe do futuro é que será assessor do Paganini, além de continuar deputado, representando os votos que recebeu. Não tem nenhuma aspiração por cargos. Está satisfeito com o que Deus lhe deu até agora.

Custo zero para o município.

Depois que Paganini conseguiu recursos com quatro empresários, R$ 238 mil, utilizados para a compra de duas Rangers equipadas, o Coronel Vanderlei está finalizando o mapeamento para que entre em ação, nos próximos dias, a promessa de campanha, Patrulhamento Rural.

Escola do Sesi em Agosto.

Paganini esteve em Mococa e participou da inauguração da Escola do Sesi daquela cidade. Em conversa com Paulo Skaf acertou a inauguração da Escola de Itapira para agosto deste ano.

Homenagem aos fundadores da Esportiva.

Neste sábado, 2, no Chico Vieira, paralelamente aos agradecimentos ao patrocínio da Shefa à vermelhinha, haverá uma homenagem especial aos fundadores da SEI, em especial a Caetano Munhoz.

Nino Marcati

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