Morro do Cruzeiro na fita. O prefeito Paganini esteve na tarde deste sábado no Morro do Cruzeiro para avaliar a situação do local e planejar os investimentos para que Itapira volte a figurar na lista das cidades com rampas para a prática do voo livre.

As bruxas continuam soltas... Quando o prefeito avistou o belo cenário, com Itapira ao fundo, lembrou-se da inauguração daquele espaço e do que ele disse a Munhoz, prefeito na época: “se todas as pessoas que falam mal do seu governo pulassem, daqui, com uma vassoura, certamente cairiam em Itapira”. Munhoz riu e completou: “ainda bem que são só meia dúzia cairiam na cabeça do povo.”

Mais pro picuá! Paganini rodou Brasília em busca de verbas. Numa tacada só lançou rede para conquistar 30 milhões de reais. Em São Paulo, além dos constantes contatos com as secretarias através do deputado Barros Munhoz, lá estava Paganini no encontro com prefeitos organizado por Geraldo Alckmin. Foi com a lista no bolso.

Quem tem boca vai a Roma! Diante da voracidade de Paganini em busca de verbas para Itapira, tem gente brincando que daqui a pouco o Mestre não vai perdoar nem o Vaticano. O prefeito ao tomar conhecimento da brincadeira não se fez de rogado: “se precisar, eu reclamo pro bispo e vou até o Papa!”.

Quase zero! A escolha de uma empresa para prestar serviços ao município é sempre preocupante. Afinal, só na hora do vamos ver é que se constata a qualidade da escolha. Com relação à EPPO, Paganini tem demostrado estar satisfeito com o trabalho da empresa. As reclamações estão próximas de zero.

Finalização das equipes. Um dos pontos destacados por Paganini é a rapidez e interesse que a EPPO tem demostrado para resolver os problemas, antes mesmo que eles sejam aflorados. Na parte da varrição e roçagem, as equipes estão praticamente fechadas, serviços que deverão estar, também, totalmente regularizado nos próximos dias.

Novidades. Neste sábado, como costumeiro, o prefeito Paganini e o deputado Barros Munhoz se sentaram para discutir as próximas empreitadas. “A conversa foi muito produtiva, novas frentes serão abertas brevemente. Temos que continuar trabalhando. Nada cairá do céu.”, disse Paganini.

Influência regional. A Secretária de Educação Flávia Rossi já usa sua influência regional para deixar Itapira no foco das discussões em educação. Ao participar, em Atibaia, de um encontro regional dos dirigentes municipais de ensino, não mediu esforços e conseguir transformar a cidade em polo regional da entidade. Com isso evitou que as cidades da microrregião fossem incluídas na área de abrangência da Região Metropolitana de Campinas e perdessem representatividade. Ou seja, Itapira agora articula as discussões sobre projetos e legislação para os grandes encontros. E sutilmente Flávia ainda informou que vêm mais novidades por aí.

É assim que se faz! Ao descobrir por orientação do Deputado Nelson Marquezelli que havia programas com inscrições abertas para obtenção de verbas na visita à Brasilia Paganini não se intimidou e imediatamente pediu: “Me empresta um computador e uma impressora”! Academia ao ar livre e ônibus escolar serão resultados dessa ação.

Cores da bandeira Outra que vem da educação mostra que o atual governo não quer saber de politicagem nas coisas públicas. A Secretaria está concluindo os trâmites para o processo de licitação para compra de mochilas e uniformes para os alunos da rede municipal. Uma coisa já é certa, nada de paixões partidárias, as cores serão as da bandeira do município.  

Mudança na Santa? Ao que tudo indica a chapa encabeçada por Juvenal Santi Lauri que disputará os votos da irmandade da Santa Casa, nesta quinta-feira, dia 21, reúne chances de vitória. Muitos empresários preocupados com a situação do hospital centenário acham que o problema é de gestão.

É hora de juntar forças. Esses empresários tem colocado que a solução da Santa Casa passa por um abraço apaixonado da comunidade itapirense, do apoio expresso do prefeito Paganini junto ao Consórcio Intermunicipal de Saúde e intermediação do deputado Barros Munhoz com o governo do Estado.

E os patrocinadores? Tem circulado alguns rumores de que a Esportiva não tem conseguido manter os pagamentos em dia com jogadores e alguns funcionários. O Dropes ouviu pessoas ligadas à vermelhinha que confirmaram algumas dificuldades, mas esclareceram: “não existe déficit, as contas fecham, desde que todos os patrocinadores honrem com os pagamentos em dia. Fato que não ocorre com a regularidade esperada.”

Cada um no seu canto. Um gaiato ouviu a história e logo foi dando as explicações: “sabe o que é, são os patrocinadores esperando o prefeito bater em suas portas, como antigamente.” Alguém cutucou o prefeito Paganini que logo emendou: “eu tenho muito que fazer na prefeitura. A diretoria dará conta desse recado, tenho certeza.” E concluiu: “Vai dar tudo certo e teremos um grande desempenho.”

Te cuida Mustafá! O Carlão Jamarino tem demostrado que é mais do que uma eminência parda palmeirense. Falou para o Dropes que não aprovava a manutenção do Palmeiras B. Menos de um mês depois a diretoria anunciou a extinção da equipe.  Agora, o vereador líder está voltando carga para um determinado ex-presidente, que não é personagem de novela da Globo.

Orquestração. Diante de algumas críticas orquestradas contra Paganini, um cidadão da praça apontou o perfil dos três críticos principais, sem declinar nomes: um até poderia ser grande parceiro se Paganini não se mostrasse tão afinado com Barros Munhoz; outro acredita que com algumas farpas, aqui e acolá, ganhará seu quinhão e o terceiro, político oportunista, está colocando o dedo onde pode para ver no que dá.

Óleo nos olhos! Por falar em oposição, tem gente estranhando o sumiço de Manoel Marques. Dizem que ele está vendendo óleo de Eucalipto e outras essências - como aquelas produzidas em Vergel - no litoral paulista, mais precisamente na cidade de Santos.

Está se dando bem... Segundo pessoas ligadas ao ex-presidente da câmara, Manoel vinha investindo na formulação e produção desses óleos um bom tempo antes do governo novotempista terminar. Segundo amigos, Marques e seu sócio Oséias estão se saindo muito bem na empreitada.

O contraponto da Folha de São Paulo deste sábado trouxe a seguinte nota: "Fumaça branca. Na sessão em que deputados paulistas elegeram a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ontem, o ex-presidente Barros Munhoz (PSDB) se incomodou com o rito da votação, imposto pelo regimento interno. A burocracia é tão grande que, mesmo havendo um candidato apenas, é preciso que haja votação nominal. É mais complicado que conclave... Um parlamentar completou, lembrando do acordo PT-PSDB para instalar Samuel Moreira na presidência: Só mesmo com intercessão do Espírito Santo para petista votar em tucano, como estamos vendo aqui."

Alguém duvida? O autor do contraponto da Folha não esclareceu, mas o espirito santo a que ele se referiu tem nome e sobrenome: José Antonio Barros Munhoz.

Denorex. No curso de capacitação dos vereadores na semana passada acontecido em Itapira, O deputado Barros Munhoz, num determinado ponto do discurso reclamou: “dizem que eu sou truculento, mas eu não sou não. Pareço, mas não sou.”

Democracia. Quem assistiu a transmissão da posse do novo presidente da ALESP e o processo de votação ouviu mais de um deputado petista, muitos esquerdistas de carteirinha, louvar o altíssimo grau da democracia implantada por Munhoz na casa.

Diálogo. Um desses deputados chegou a dizer que a ALESP nunca respirou tanta democracia e diálogo como nos quatro anos de Munhoz na presidência. É bom lembrar que os partidos oposicionistas nunca deram trégua ao governo Alckmin.

Louvação. A Assembleia Legislativa viveu um momento de grande emoção nesta sexta-feira quando o deputado Campos Machado pediu para que todos os deputados e público da galeria ficassem em pé para aplaudir o grande presidente daquela casa e todos se levantaram e aplaudiram fervorosamente.  

Reconhecimento. O mais interessante é que Barros Munhoz e Campos Machado, apesar de amigos, são ferrenhos contendores políticos. Munhoz costuma dizer que ele e Campos são dois irmãos que divergem muito.

Gandhi. O deputado Barros Munhoz não conseguiu esconder a emoção. Por mais que ele esperasse por homenagens, não imaginava que os maiores carinhos viessem justamente daqueles com que mais se digladiou. Em retribuição, levantou as mãos,  inclinou-se e prostrou-se diante dos colegas e público presente.

Esgoto resolvido. Parece mentira, mas um das grandes ações profiláctica de Munhoz na presidência da ALESP foi a destinação do esgoto da casa para a rede de coleta do município de São Paulo. Até a sua gestão, os dejetos eram encaminhados para uma fossa e, posteriormente, recolhidos por um caminhão apropriado.

O mau cheiro que dominava o pedaço. Munhoz, é bom lembrar, sempre teve verdadeira ojeriza ao descuido de Itapira com relação ao esgoto e só sossegou quando viu cem por cento ser coletado e tratado. Na Alesp apesar do prédio ter sido inaugurado em 1968, ficou quarenta anos usando fossa.

Serra fora do PSDB? José Serra garante que deixará o PSDB caso não integre a nova direção partidária, que será eleita em maio. Serra almeja, ainda, ser presidente do PSDB. Ameaçou, também, não apoiar a candidatura do senador Aécio Neves ao Palácio do Planalto.

Aécio preocupado. A posição de Serra provocou um corre-corre danado nas hostes tucanas. Aécio vem tentando falar com Serra desde quarta-feira, mas até ontem, sexta, não tinha conseguido.    Segundo o jornal O Estado de São Paulo Aécio virá a São Paulo neste domingo ou segunda para uma conversa particular com Serra.

A birra. Serra poderá colocar Barros Munhoz em situação delicada. Serrista de primeira hora, Munhoz deverá seguir com o ex-governador, por fidelidade. Para quem não se lembra, em 1993, em solidariedade a Fleury, Barros Munhoz pediu demissão do cargo de Ministro da Agricultura.

Bombeiro. O fogo armado por Serra vem no momento em que Aécio Neves está costurando o partido para sair unido em torno do nome dele, quebrando os sucessivos rachas nas campanhas presidências, todas desastrosas. Ao que tudo indica, Munhoz será um dos bombeiros convocados para estancar o incêndio.   

Quarta a gente volta.

Nino Marcati, da redação do PCI.

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