CEMMIL. Já estão em nossa cidade: uma retroescavadeira, uma picape, uma motoniveladora, uma pá carregadeira, um trator de esteira, um caminhão pipa e três caminhões basculantes do Programa Pró-Estradas, do Consórcio Intermunicipal Cemmil. Esses equipamentos ficarão cinquenta e quatro dias para trabalhar na recuperação das estradas rurais do nosso município.

Benefício. O Pró-Estrada tem finalidade auxiliar os municípios na conservação de estradas rurais, combatendo os processos erosivos, evitando o assoreamento dos rios e mananciais, visando melhorar as condições de escoamento da produção e atender às necessidades dos pequenos produtores rurais.

Parceria. Os municípios recebem do governo do estado a tecnologia, o suporte e a orientação técnica para a operação das patrulhas agrícolas e, ainda, equipamentos necessários para realizar os serviços.

Antecipação. Pela agenda feita no início do ano pelos membros do Consórcio, Itapira seria beneficiada com os equipamentos somente no final do ano. Mas para agilizar os serviços nas estradas rurais o prefeito Paganini pediu prioridade e conseguiu, mediante concordância do município permutado, antecipar os serviços para agora, final do período das chuvas.

100 dias. Paganini completará na próxima quarta-feira os primeiros 100 dias do seu governo. Conforme anunciado pelo jornal A Cidade a equipe de comunicação está preparando um prestação de contas e ações realizadas pelo Mestre no período.

Problema do Paganini. O Mestre também declarou que o maior problema que ele está enfrentando é a própria ansiedade. “A parte que se refere à zeladoria, cuidar da cidade, ainda tem muito a ser feito, mas eu vejo as coisas andando, mas a implantação dos grandes projetos é demorada. A gente luta, corre atrás, faz tudo direitinho, mas a burocracia retarda. Isso me deixa muito ansioso e me faz sofrer!”, confidenciou.

Solidariedade. A Dona Sonia, como Paganini costuma se referir à esposa, assumiu o Fundo Social de Solidariedade como a muito não se via no município. Na campanha do agasalho ela fez parceria com a ACEI e a campanha está produzindo excelentes resultados. O Mestre está recebendo inúmeros cumprimentos pelo trabalho que a “Dona Sonia” está desenvolvendo. “Estou muito feliz. Além do apoio que ela está me dando, está se envolvendo com algo que ela conhece e sempre conheceu: solidariedade.”

Mas nem tudo é festa. Com o envolvimento maior da esposa Sonia, Paganini está implantando o sistema “prefeito 30 horas”. “Agora não tem mais jeito, minha casa virou o gabinete que atende, hierarquicamente, a dona da casa. Já viu, né! Ainda bem que a gente se conhece há tanto tempo que muitas coisas conversamos só com o olhar.”

Boa ideia. Paganini e vereadores estiveram presentes 57º Congresso dos Municípios realizado em Santos. O Mestre participou de várias palestras, mas o que mais chamou foi a do ministro Aloisio Mercadante que depois de anunciar todas as possibilidades de implantação das estruturas educacionais no município e ouvir a reclamação de que a conta do funcionamento esbarra no limite prudencial, acolheu a proposta da prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, que sugeriu a criação de uma pasta para as despesas com educação.

Esse é o caminho! Paganini ficou muito contente com essa possibilidade. Contou que na segunda-feira dessa semana tinha recebido da secretária Flávia uma lista de reparos a ser realizadas nas escolas da rede. Ao conversar com o secretário Fifo ficou sabendo que para manter esse serviço de manutenção em funcionamento precisaria contratar mais doze servidores, que impactaria na folha de pagamento e no limite prudencial. Ao ouvir essa a proposta da colega, Paganini se animou: “é esse o caminho!”.

Boa notícia. Nesta sexta-feira Paganini recebeu uma ligação do deputado Guilherme Campos informando que com a aprovação do orçamento a presidenta Dilma começará a liberar as emendas parlamentares. Entre elas está uma prioridade de Itapira que é a restauração urgente dos córregos da Santa Marta e João Brandão Filho.

Limpa bueiro. Começará nessa semana a operação limpa bueiros em toda cidade. Paganini já convocou o Dado, presidente do SAAE, para a realização do trabalho em conjunto. “Vamos dar uma geral na cidade naquela parte que pouca gente vê, mas quando se vê coisa boa não é. Temos que tomar providências para ninguém tenha que ver uma galeria entupida.”

Via Sacra em Brasília. Na outra semana o prefeito de Itapira voltará a Brasília. Foram agendados vários encontros com uma lista de deputados preparada por Barros Munhoz. “Estamos finalizando os preparativos, precisamos levar bons projetos para não só sermos bem recebidos em visita, mas atendidos nos pleitos.”

Ecos da oposição. Finalmente brotaram alguns movimentos dos remanescentes oposicionistas da cidade que estão se reunindo na calada da noite, guardando a sete chaves o que é discutido. Segundo essa fonte, a estratégia do grupo era preparar algum material sobre os cem dias da nova administração.

Falhas! A finalidade das reuniões foi tentar levantar as falhas e denunciá-las através de folhetos ou jornais ou internet. Dentre o que eles consideram como calcanhar de Aquiles da administração Paganini está na demora da entrega dos uniformes escolares, o retardamento no início do cursinho popular e alguns problemas não resolvidos no Hospital Municipal.

Cautela! Essa fonte que não participou da reunião seguinte e não soube dizer se ela tinha de fato acontecido disse que o grupo estava com dificuldade com o fechamento da lista e com a linguagem a ser utilizada, pois poderiam dar um tiro no pé. Um deles reconheceu: “tá difícil de ser oposição! É melhor esperar para ter mais consistência.”

Hotel Fazenda. Quando a administração do Novo Tempo se viu diante da não aprovação da subvenção necessária para a continuidade do Hotel Fazenda, não lhe cabia mais continuar discutindo o passado, mas reconhecer que tinha em suas mãos um empreendimento público e a responsabilidade de dar-lhe o melhor encaminhamento possível. Não prejuízos.

Novas ideias. A partir do momento que os vereadores, representantes do povo, decidiram que o município não deveria mais arcar com os rombos oriundos de má administração, outras possibilidades poderiam acontecer, como, por exemplo, uma parceria com a hotelaria privada.

Futuro. Poderiam ter apresentado um projeto sério, de viabilização do hotel de forma a convencer os vereadores à concessão dos numerários para que o município pudesse não só usufruir dos benefícios do empreendimento, mas coloca-lo em condições de ser absorvido pelo setor privado. Não devemos esquecer que o Brasil deve se transformar num dos principais endereços turísticos nos próximos anos.

Visão. Faltou à administração anterior a visão de que Itapira poderia redescobrir a sua veia rural, aproveitar os recursos naturais que dispõe e se aproximar dos dois polos de turismo da região: circuito das águas e malhas. Buscar implementar o Turismo Rural que beneficiaria os micros e pequenos produtores. Projeto que tinha o Hotel Fazenda como fonte estimulação e suporte.

Abandono. Toninho Bellini optou pelo pior caminho: o abandono. A propriedade e as construções entraram em processo de deterioração produzindo ao município prejuízos na ordem de três milhões de reais para se possa recolocar o hotel nas mesmas condições de quando foi fechado. O prejuízo tende a aumentar.

Responsabilidade. Recentemente o secretário de negócios jurídicos, Guto Urbini, apresentou a conclusão do relatório e o prefeito Paganini solicitou que todas as providências administrativas e jurídicas sejam tomadas para apurar e cobrar as responsabilidades dos prejuízos causados ao povo de Itapira.

Sugou. É bom lembrar que a paralização do hotel era uma promessa de campanha do Novo Tempo, mas quando o grupo assumiu o poder em 2005 deve ter concluído que valia a pena a manutenção do empreendimento. Optou pela manutenção, mas não pela continuidade do projeto, até o fechamento em 2010.

Coincidência. Outra questão importante a ser lembrada é que alguns vereadores que votaram contra a subvenção para o Hotel Fazendo, algum tempo depois, a maioria rompeu com o grupo liderado pelo deputado Barros Munhoz e se bandeou para o Novo Tempo.

Munhoz e o PT! Que o deputado Barros Munhoz goza de grande prestígio entre os petistas não resta a menor dúvida. Tanto é verdade que em qualquer situação mais conflituosa com o governo paulista só Munhoz consegue apaziguar e recolocar a discussão nos trilhos. É comum ouvir no final das conversas a pergunta: “o senhor garante?” E ao receber o sim, a complementação: “no senhor nós confiamos!”.

Essa é boa! Começou a rolar entre os diretórios petistas da região a seguinte história: com essa história de José Serra insistir em ser presidente do partido, Munhoz acabaria saindo do PSDB e teria recebido de Lula não só a acolhida no PT como passaria ser um dos principais homens do partido no Estado de São Paulo, selando dessa maneira a vitória petista na próxima eleição para governador.  

Mal súbito. Dizem os mesmos comentaristas que esses diretórios teriam feito contatos com os membros remanescentes do PT de Itapira para confirmar a informação e receberam o seguinte retorno: “a gente não sabe se isso é verdade ou não, mas uma coisa eu garanto, teríamos uma profusão de enfartes na cidade começando pelo casal Sonia e Antonio Carlos”.

Ninguém vai morrer de repente... Que os papas defuntos não se animem. Munhoz não só está umbilicalmente aninhado no PSDB como é apontado como o único tucano capaz de contornar a atual crise que o partido está vivendo. Tem o respeito de Alckmin, a admiração de José Serra, a confiança de Aécio, trânsito livre com Eduardo Campos do PSB, além da amizade com toda cúpula peessedebista.     

União? No congresso estadual do PSDB em São Paulo Alckmin e Aloisio colocaram Aécio como o único elo a unir o partido. Nas entrelinhas, entretanto, acabaram dando a senha de que a agremiação continuava desunida. No meio do discurso Aloisio disse: “Meu querido Aécio, o nosso partido está com os olhos voltados para você. Você tem habilidade, talento, liderança e prestígio. Cabe a você trabalhar agora para que cheguemos em maio com o partido unido.”. Alckmin completou: “O que eu sinto no PSDB é que você, Aécio, assuma a presidência do PSDB, percorra o Brasil, ouça o povo brasileiro, fale com o povo e una o partido”,

Missão impossível? Serra acredita que poderá desenvolver o papel de aglutinar o partido e sair vencedor dependendo do andar do governo Dilma. Logo, o ex-governador ficou nada satisfeito com os afagos direcionados ao senador mineiro. José Serra tem conversado muito com Barros Munhoz por telefone e nesta semana que entra os dois se encontrarão para uma conversa téte-à-tête. A missão é colocar o trem do PSDB nos trilhos sem ninguém para esfriar o fogo da caldeira.

Essa era quase impossível... Munhoz assumiu a liderança do governo e se deparou com um projeto encaminhado por Geraldo Alckmin em caráter de urgência.  O governador tinha selado um acordo com os agentes de segurança de que incorporaria o ALE na folha de pagamento de março. Como se sabe, Munhoz assumiu no dia 26.

Meia dúzia. Apesar da maioria governista na ALESP, existem instrumentos regimentais que permitem aos deputados contrários obstruírem o processo de votação. Bastaria, portanto, meia dúzia de deputados para arrumar uma boa confusão para Alckmin.

Redução de salário. A incorporação era uma antiga reinvindicação da categoria, mas produziria uma pequena redução nos salários de 7 mil servidores e em outros haveria um desconto maior por conta de alteração de alíquota do IR, além de algumas informações não encaminhadas com o projeto. Logo não faltavam argumentos para os opositores, apesar de o projeto beneficiar mais de 160 mil servidores.

Missão cumprida. Munhoz, então, esquadrinhou o projeto, invocou sua condição de bom advogado, acelerou as discussões com as lideranças, convocou o primeiro escalão da área da segurança, ouviu os deputados contrários, entre eles o Major Olímpio, encontrou uma solução para a redução salarial dos sete mil, amarrou compromissos e teve a aceitação unânime dos lideres partidários.

Cada uma. O jogo deste sábado, Bolívia versus Brasil, em Santa Cruz de la Sierra tinha um grande motivo: homenagear Kevin Espada morto há um mês e meio. O clima era de festa com muita musica. Na hora programada homenagearam os campeões da Copa América de 1963, maior título da história do futebol boliviano que completa 50 anos.

E tem outra. O deputado Marco Feliciano talvez cansado das críticas de que é homofóbico e racista, detalhes que poderiam ameaça-lo na presidência da comissão de direitos humanos, apresentou nesta sexta-feira um diplomada Federação Brasileira de Direitos Humanos, de Salvador, que emitiu, inclusive, uma nota oficial e publicou no site a “entidade”:

Confira-o na íntegra do jeito que foi publicado:

"O Presidente da Federação Brasileira dos Direitos Humanos, se encontrou com o Presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, o Pastor e Deputado Marcos Feliciano.

A FEDERAÇÃO FBDH, quer conhecer as proposta de trabalho do Dep. Pastor Marcos Feliciano, frente a Comissão CDHM, e coloborar na defesa das minorias, grupos vuneraveis e na politica de telerancia religiosa.

Para o presidente da Federação Elizeu Rosa, O Deputado Marcos Feliciano tem a oportunidade de mostrar seu trabalho, provando que tem capacidade de continuar na presidência da CDHM, Segundo Fagundes, é muito sedo para Julgar a administração de alguém no inicio do seu trabalho, a Federação vai intermediar com alguns grupos de Direitos Humanos, uma forma de deixa o Deputado Feliciano trabalhar nos primeiros meses de sua presidência frente a Comissão CDHM, para ele provar o contrario do que as pessoas propagam ao seu respeito.

A Federação dos Direitos Humanos, se mostrou preocupada, com o novo cenário politico atual, e disse que violar a constituição em nome de uma bandeira ou um grupo, causando baderna, depredando igrejas, usando de violencia e insitando e a violência, fere o estado democrático de direito.

Para a Federação FBDDH, a eleição do Dep. Marcos Feliciano, foi legitima, democrática e legal, cabe ao colegiado julgar sua permanencia ou nao frente a CDHM.

FBBH."

O fim da picada. Não bastassem os erros de português contidos na nota oficial, o referido diploma foi emitido com em nome de Marcos Feliciano e nota repetiu o erro quatro vezes mostrando que o atual presidente da comissão de direitos humanos é bem conhecido da “entidade”.

Nino Marcati, da redação do PCI.

[email protected]