Solução. Conforme antecipado pelo Dropes, um grande empresário está empenhado em colocar o hospital centenário nos trilhos. Vai apurar a situação financeira da instituição, propor um plano de gestão, equacionar a dívida de forma que a entidade retome os bons serviços prestados aos particulares, convênios e SUS. Só não vai para frente se a situação for muito pior do que pensa o mais pessimista dos homens e o fechamento seria inevitável.
Santa Casa em boas mãos. O empresário itapirense Ogari Castro Pacheco, sócio e presidente do Conselho da empresa Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, quer chamar para si a responsabilidade e designou dois especialistas, da sua confiança, para as tratativas junto à instituição e com quem puder contribuir.
Do inferno... A situação da Santa Casa está de mal a pior, perdida do ponto de vista administrativo e financeiro, vê a dívida atingir R$ 4 milhões. Mas o que mais está incomodando os amigos da instituição é vê-la perdendo credibilidade, paulatinamente.
... ao céu. Mais do que o aporte financeiro que a aproximação do Dr. Pacheco representará para o saneamento da entidade, com ele e seus especialistas virão novos procedimentos administrativos e um novo modelo de gestão empresarial hospitalar.
Itapira só tem a ganhar. A recuperação financeira da Santa Casa fará a tranquilidade dos usuários particulares e como manterá o certificado de filantropia (imunidade às contribuições sociais), atenderá os sessenta por cento, exigidos, da clientela do Sistema Único de Saúde.
Um prometeu, o outro cumpriu! Caso a Santa Casa tome o caminho hoje vislumbrado, ela passará a atuar em conjunto com o hospital municipal, uma promessa que não foi cumprida pelo novotempo. Lembram-se?
Bom senso. Os interlocutores indicados pelo empresário Ogari Castro Pacheco, além do trabalho realizado com representantes do corpo clínico e mesa diretora, tiveram a sensatez de procurar pelo deputado Barros Munhoz para contar não só com o seu prestígio junto ao governo estadual e aos grandes empresários, mas com a experiência acumulada em trinta e sete anos de vida pública.
Boas indicações. Nas reuniões mantidas com Barros Munhoz, os administradores indicados tomaram conhecimentos dos “cases” de algumas santas casas do estado que depois de chegarem ao fundo do poço, retomaram suas posições junto à comunidade e atuam redondinhas em parceria com os governos municipais das suas cidades, complementando de maneira exemplar o sistema de saúde, sem nenhum tostão de dívida e com sobras para investimentos.
O leão do dia. Nesta terça-feira, o líder do governo Barros Munhoz, depois de muita negociação, concluiu a formação das quinze comissões permanentes que envolveram quinze nomes para as presidências, outros quinze para as vices, mais de uma centena para preencher os demais cargos oriundos de 17 partidos.
Samu burocrático. A cada dia aumentam as reclamações sobre o atendimento do SAMU. O grande problema estaria no ritual do setor de atendimento ao receberem o chamado de emergência. Fazem tantas as perguntas que só fica faltando perguntar a cor da cueca ou da calcinha dos acidentados, para depois autorizarem a saída dos veículos. Na maioria dos casos, os primeiros socorros são dados pela Defesa Civil. Todo mundo chega antes do SAMU. Assim não dá!
História 1. Na sessão solene que concedeu o título de cidadão itapirense a Clodoaldo Pelissioni, Munhoz contou que Geraldo Alckmin, quando era prefeito de Pindamonhangaba, foi convidado para participar de uma homenagem onde ele seria agraciado como o melhor prefeito do Vale do Paraíba. Na hora H, oito prefeitos vale-paraibanos foram agraciados com o título.
História 2. Munhoz contou, ainda, que em outra homenagem os títulos chegaram numa Kombi lotada. Mas um cidadão muito estimado na cidade estava na lista, mas acabou não recebendo nada e a família ficou inconformada. Aí alguém procurou a organização, reclamou da falha e quando pediu que algo fosse feito, recebeu como resposta: “ih! acabou os troféis”.
Esqueceu o Mestre? Na hora de entregar o diploma de cidadania a Clodoaldo Pelissioni, o mestre de cerimônia, meio nervoso com a nova função, chamou o presidente da casa, o deputado Barros Munhoz e o homenageado, pulou o nome do prefeito. Rapidamente consertou. Pouca gente percebeu.
Agitado. O dia foi carregado para o prefeito Paganini, passou a tarde reunido com os secretários na Casa da Cultura, voltou para o gabinete para o fechamento das assinaturas do dia e terminou a noite na Conferência das Cidades no Santa Fé Eventos.
Chico e Francisco. Nesta segunda-feira, na praça central, não se falava de outra coisa. O assunto era sobre um astuto vendedor que usava como recurso marqueteiro a informação de que vendia cinco vezes mais do que os vendedores concorrentes, quando a transação real não passava de vinte por cento da quantidade anunciada e acabou perdendo, gradativamente o mercado, assim que seus clientes começaram a indagar: “se mente na quantidade, o que garante a verdade do produto que vende?”
Pouco mudou. Rolou nesta terça-feira mais uma rodada de negociação entre o sindicato dos servidores e a prefeitura. No atendimento das cláusulas não financeiras deve ocorrer avanços, nas econômicas alterou-se o ticket alimentação para R$ 250,00 e a assiduidade para R$ 50,00. No primeiro o reajuste foi de 8,7%. No segundo, 66,7%.
Não e não. O sindicato quer mexer na reposição salarial. Pediram 10%, receberam a proposta de 4% já e 2,59% em janeiro de 2014. Segundo a assembleia desta noite, em frente à câmara, a categoria até aceita contraproposta menor, mas quer acima do que foi oferecido. Uma comissão se reuniu como líder Rafael, antes da sessão da câmara, e pediu uma reunião com Paganini. Vão apresentar as contas que provam por A + B que a prefeitura pode dar mais.
Assim fosse. Um importante membro do governo ao ser questionado sobre a possibilidade de ceder mais um pouquinho a resposta foi pronta. “Estamos no limite, passar disso, nesse ano, diante da situação, será irresponsabilidade total, mas vamos conversar, temos certeza absoluta que os dirigentes vão entender.”
Aplauso e vaia. Hoje, na câmara, os servidores presentes ou convidados, deram mostra de que a manifestação não buscava apenas solução, mas conturbação. Explica-se: a finalidade dos presentes era buscar o apoio dos vereadores para que eles intermediassem um encontro dos dirigentes sindicais com o prefeito. Conseguiram. Rafael foi à Tribuna e assumiu o compromisso de marcar a reunião. Quando terminou foi aplaudido, até que três pessoas iniciassem uma vaia orquestrada que foi seguida por parte dos manifestantes. Enfim, o aplauso era dispensável, a vaia, nesse caso, condenável.
Ridículo. Um e-mail encaminhado ao Dropes por um servidor de carreira diz: “engraçado que ficamos OITO anos recebendo um aumento RIDÍCULO e sem manifestação nenhuma, acreditando que a prefeitura não tinha dinheiro. Agora querem dar uma de salvadores da pátria?”
Normal. Segundo uma dirigente ouvida por esta redação, tanto o valor do ticket como o da assiduidade, apesar do desejo de querer mais, foram aceitos pelos servidores. Mas vão lutar pelo reajuste da reposição, mesmo que o valor do ticket e assiduidade seja reduzido. “O que é normal nesses casos”.
Para refletir: o valor proposto, a título de assiduidade, de R$ 50,00, exige 100% de presença no trabalho, o que redunda em produtividade. Será que transformá-lo em percentual (digamos 5%), desde que possível, não mataria dois coelhos com uma cajadada só!
Nota 10. Era visível nos vereadores presentes na sessão desta terça-feira um alto grau de tensão. Mesmo assim, o comportamento de todos os edis foi nota dez, a começar pelo presidente Carlinhos que abriu a sessão saudando os servidores. Outra demonstração de sabedoria foi a fala imediata do líder Rafael respondendo às pretensões dos manifestantes, não criando, desnecessariamente, um clima de animosidade.
Maracugina. Nem todos os vereadores estavam apreensivos. Cesar da Farmácia estava muito tranquilo. Justiça seja feita, o vereador petista poderia usar e abusar da sua condição de oposicionista e fazer a festa da galera. Mas não, fica na dele e vota de acordo com os seus princípios.
Firme com o PT. Cesar da Farmácia deu outra demonstração de maturidade política ao dizer que acredita que o PT ganhará o governo do estado no ano que vem e que o deputado Barros Munhoz deve se filiar ao PT ou participará de alguma maneira do governo petista e concluiu: “e isso não é bom, por que desperdiçar o talento que ele tem.” A Sonia Santos só não se revirou no túmulo por que graças a Deus está vivíssima da silva.
Justiça. Zé Branco não se conforma. Diz que esta semana ele viu três pedidos dele serem atendidos, mas a imprensa não lhe deu os créditos devidos. O Dropes reitera: as duas rotatórias, Ponte Nova e Ponte Preta, cujos convênios foram assinados no sábado, foram pedidas pelo vereador, assim com a torre de celular no Rio Manso, resultado de cinco anos de luta.
O PSOL voltou! Desaparecidos do cenário político mais de sessenta dias, alguns representantes do PSOL apareceram na câmara perguntando, através de uma filipeta, “quem a prefeitura valoriza??? Para os secretários indicados pelo Deputado/Prefeito 63%. Para o funcionalismo que carrega a prefeitura nas costas apenas 4% de aumento.”
Em cartaz: Tadeu Marella encaminhou comentário sugerindo três filmes para o panorama político da terrinha: "E o vento levou", “Assim caminha a humanidade" e "Ao mestre com carinho".
Não gostou. O ex-prefeito Toninho Bellini não gostou nem um pouco do relatório da Tiger, consultoria contratada pelo prefeito Gustavo Stupp. Disse que não é verdade que Itapira ficou devendo e que não é verdade que deixou um rombo de 4,7 milhões no consórcio.
Não deve. A defesa de Toninho Bellini com respeito a dívida de Itapira, cerca de R$ 833,5 mil, certamente não deixará Paganini triste caso não seja confirmada. Muito pelo contrário, Paganini ficará feliz da vida. No entanto, é estranha a acusação de manipulação do relatório, quando consta que Toninho Bellini intercedeu junto a Gustavo Stupp para que Vladen Vieira fosse indicado para a coordenadoria do Consórcio.
Não amiga. É fato que Stupp não pertence ao mesmo grupo de Paganini e Munhoz. É fato que o Novo Tempo torceu pela vitória de Stupp sobre Flávia Rossi, hoje Secretária de Educação em Itapira. Parece que o novotempo tem uma habilidade fantástica para construir inimizades.
Nino Marcati, da redação do PCI.
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