Cadê? Um internauta postou esta semana a seguinte sugestão: “....o Dropes precisa dar espaço também para oposição....valeuuuu!”. O Dropes agradece a sugestão do internauta, mas pergunta: “onde está essa oposição?”. Esta redação, costumeiramente, entra em contato com as suas fontes representantes de todas as vertentes e a informação recebida é: nenhuma novidade.

Sigilo. No entanto, como já esclarecido, o Dropes está aberto para receber informações via e-mail ou telefone. A única exigência é que o denunciante seja uma pessoa de carne e osso, com nome, telefone e e-mail reais. Além disso, em toda e qualquer nota aqui publicada tem assegurada o direito de resposta. Esta redação sempre garantiu e sempre garantirá o sigilo da fonte.

Não é assim que se faz. A oposição de Itapira, ao que parece, prefere o anonimato. Usam, semanalmente, os espaços dos sites que não exigem identificação, telefonemas anônimos com voz disfarçada, quando não se escondem atrás de “jornalistas” bancados por gordas verbas de manutenção. Não bastasse isso, a maioria dessas denúncias anônimas coloca a agressividade acima dos fatos propriamente ditos.

Pelo em ovo. São pouquíssimos os itapirenses oposicionistas que se lançam com críticas à situação. Muitos “fazem miséria” para garimpar algo o que falar, se aproveitam, quase sempre, das mazelas crônicas da administração municipal ou das eventuais tentativas de mudanças que não deram certo.

Alvo torto. Os oposicionistas são mesmo apaixonados em desferir ataques contra o deputado Barros Munhoz. Mesmo quando atacam Paganini, o alvo é Munhoz. Os totonhistas dizem, não sem razão, que pelos cargos ocupados e os trinta e seis anos de vida pública continuada são poucos os resistentes, não chegam a 0,03% da população que mais o conhece, que lhe deu ¾ dos votos para deputado e repudiou todos os que se colocaram contra ele na última eleição.

Balde de água fria. Paganini aproveitou o final da tarde desta quinta-feira, em Brasília, enquanto aguardava a hora do embarque, para levar o secretário Zé Armando para conhecer, no Memorial JK, a sequência da construção de Brasília.  A primeira a imagem mostra JK no descampado local onde seria construída Brasília e na medida em que as imagens avançavam e as construções ganhavam corpo, ao ver os olhos de Paganini brilhando, Zé Armando com seu humor sagaz, destilou: “Prefeito, não se anima muito não, no tempo do JK não tinha a 8.666 (Lei das licitações), nem a complementar 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal)”.  

Sobrou! Antes que o Secretário de Planejamento Urbano e Obras começasse a pensar que tinha reduzido o facho progressista do prefeito, Paganini virou e disse: “Mas Zé, nós não precisamos construir uma cidade inteira como fez JK, eu só quero melhorar a nossa cidade e a vida dos itapirenses, não pode ter lei que atrapalhe isso, temos que superar!” E o zé: “sobrou!”

Revitalização. As viagens de Paganini a Brasília desde o início do ano se resumem em pedidos de verbas e cobranças do que foi pedido. Como ele sempre diz: “não basta pedir, tem que ficar em cima.” Não deu outro, nesta semana, a cor do dinheiro aparecer. Saiu R$ 1 milhão do Ministério dos Esportes para revitalizar o Centro de Lazer “Hideraldo Luiz Bellini”. Luizinho Domingues não esperou a notícia esquentar e já pediu a presença do Zé Armando para o devido planejamento, semana que vem.

Mãos à obra. Segunda-feira Paganini começará uma série de pequenas obras pela cidade. Uma delas é o acesso ao Conjunto Habitacional Helio Nicolai, que irá até a rotatória de Mogi-Guaçu/Usina. Outra, também esperada, é na Aristides Ricilucca, próximo ao Hotel Feriam, para disciplinar o trânsito e conter os inúmeros acidentes naquela área.

Sonho. Para Paganini a inauguração da nova sede do Procon e daquelas inciativas que custam pouco para o município, mas representam o grande avanço para a comunidade. “Finalmente, ele veio para o lugar certo, perto do ponto de ônibus, dos bancos, do maior centro comercial da cidade, enfim, onde a maioria dos problemas pode acontecer, facilitando a vida das pessoas. Um sonho antigo, desde os tempos de presidência da ACEI”.  

O grande estrategista 1! Um convidado para a reunião programada por Dorado em que receberia a visita do deputado Nelson Marquezelli revelou, nesta semana, a estratégia política que estava por trás da iniciativa do ex-presidente do PSDC. A ideia era consolidar um acordo com Marquezelli para que desse uma canetada na atual comissão provisória presidida pelo Secretário João Batista Bozzi e jogasse para o escanteio os tradicionais petebistas da cidade.

O grande estrategista 2! Esse convidado disse, ainda, que Dorado pretendia ser indicado para a presidência do PTB com responsabilidade de preparar o partido para as próximas eleições,  onde tinha a palavra de Toninho Bellini de que se transferiria do PV para a sigla petebista para sair candidato a prefeito, em 2016, longe do ex-companheiro Manoel Marques.

MP em ação. Pelas constantes notícias negativas que o ex-prefeito vem recebendo, pelo visto, a última coisa que deve passar na cabeça dele é retornar, tão rapidamente, à vida pública. Nesta semana, mais uma denúncia foi apresentada contra ele pelo Ministério Público, que caso siga em frente e seja considerada procedente poderá ultrapassar com folga a casa do um milhão de reais.

Memorex. O Dropes não teve acesso à petição apresentada pelo Ministério Público, mas há indicações de que o principal problema foi a troca de empresa durante o transcurso da contratação, ferindo a proibição estabelecida pela legislação em vigor. Tem tudo para não deixar o ex-prefeito esquecer tão cedo a sua passagem pela João de Moraes.

Saúde dá lucro. Enquanto sobram descalabros sobre os serviços de saúde pública no Brasil, profissionais e hospitais brasileiros se valem do dinheiro público para enriquecimento ilícito. Usam o SUS e o Certificado de Filantropia como lhes convém.  Um hospital de Santa Catarina foi pego na Operação Fariseu comprando ouro para mascarar o lucro, recurso usado para não perder a condição de entidade filantrópica. O hospital é mantido pela Associação Beneficente Evangélica de Joinville.

E se a moda pega? A Operação Fariseu está sendo operacionalizada pela Polícia Federal na investigação de entidades da área da saúde e da educação de todo o País suspeitas de utilizar os títulos de filantropia para não pagar impostos. O hospital de Joinville emitiu nota oficial negando qualquer irregularidade.

Faz sentido! Esses dias um usuário de um plano de saúde, num consultório médico, fez o seguinte comentário: “a maior prova de que tem muitas complicações na área médica é a forma como esse plano de saúde demonstra desconfiança na rede credenciada, acho que eles sabem com quem estão lidando, não é verdade?"   

Aí tem! Para uma entidade receber o certificado de filantropia é necessário os requisitos legais. Tal certificado garante aos hospitais imunidade fiscal, o que representa uma nota preta, permite comprar determinados remédios e importar equipamentos em condições especiais. Remédios, em muitos casos, segundo denuncias acabam sendo usados para tratamentos particulares, assim como não são raras as aquisições de equipamentos pelos hospitais e depois repassados para médicos, numa triangulação que lesa a União e o hospital envolvido.

Interesses. Essa semana o setor administrativo da Santa Casa de Itapira se reuniu com um industrial pedido que ele transferisse os usuários do plano de saúde que mantém para a Unimed que é atendida pela Santa Casa. O interesse da Santa Casa é ter mais essas 1.200 cabeças para gerar futuros faturamentos. Para o empresário não há interesse em alterar o sistema que tem. Mas fica uma pergunta: não seria mais fácil e rápido à Santa Casa atender o plano dessa empresa?

SUS. O médico Cassiano Martelli encaminhou e-mail ao Dropes esclarecendo que o atendimento de usuários da Unimed realizado pela rede pública é devidamente remunerado pelo convênio, mesmo quando o paciente não apresenta o respectivo cartão de identificação.

Não foi de graça. Segundo Martelli, todos os pacientes usuários de planos de saúde são cadastrados no SUS. Quando um deles for atendido pela rede pública, meses depois é mandada a conta para o plano de saúde e assim o SUS recebe pelo atendimento prestado ao usuário do plano. Mesmo nos atendimento que nos contratos não estão previstos.

Fora Cesar!  Está em curso entre os seguidores da ex-vereadora Sonia Santos a intenção de abrir um processo interno que leve à cassação do vereador Cesar da Farmácia. Para isso a ex-vereadora esteve durante a semana na Câmara Municipal pedindo, graciosamente, as atas e projetos aprovados neste ano. Ela queria esses documentos para apresentar na reunião do PT que acontecerá na próxima segunda, avaliando a ação do vereador petista.

Sem Sonia. Sabe-se que o vereador Cesar e outros petistas da cidade não querem Sonia Santos na direção partidária, diante disso, um acordo teria sido feito entre a ex-vereadora e Mino Nicolai, primeiro suplente, para assumir as rédeas, de fato e de direito, da agremiação local. A justificativa é que o vereador precisa ser mais combativo.

Reforço. O grupo que apoia Cesar, no entanto, ciente do que está por vir, já procuraram os devidos apoios externos e garantem que as investidas ou qualquer puxada de tapete não encontraram respaldo necessário e que a reformulação do partido acabará acontecendo, como ou sem Sonia Santos. Um deles resumiu: “ela vai cair do cavalo”.

Choque de traseira. Nessa semana um fato extremamente desagradável e inédito aconteceu na Rua XV de Novembro, defronte a garagem da Câmara Municipal. Zalberto retirava o carro do presidente da câmara, atendendo ao pedido, quando o Dr. Mosasi, do outro lado da rua fazia o mesmo. Os dois saiam das respectivas garagens de ré, um não viu o outro, e o pior aconteceu. Ninguém saiu ferido, mas os veículos estão com os prejuízos.

Sementinha. O presidente Carlinhos Sartori já declarou que tem muita coisa para fazer na câmara antes de pensar em criar assessores para os vereadores. Mas depois do que o vereador Juliano Água Suco viu em Limeira é provável que a semente comece a germinar com mais força pela casa.

Ação cidadã. O advogado e cidadão Vandré Bassi Cavalheiro protocolou no último dia 6, na câmara municipal, o encaminhamento da lei aprovada para o município de São Paulo visando combater a utilização indevida de equipamentos sonoros com volume excessivo nas vias públicas. Vandré pede que a referida lei seja lida em plenário na expectativa de que algum vereador a adote.