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Itapira, 23 de Novembro de 2024
Notícia
17/07/2013 | Dropes nº 268

Benção Papal. Em 2009 o então presidente da ALESP, deputado Barros Munhoz, recebeu das mãos de um senhor de 78 anos, Emanuel von Laurenstein Massarani, que circulava livre e solto pela assembleia paulista havia pelo menos oito anos, uma  bênção do papa Bento 16, dizendo que ela tinha vindo do Vaticano especialmente para ele, deputado.

Assinatura falsa. Nessa semana foi descoberto que a referida benção não tinha vindo do Vaticano, mas de uma gráfica localizada na Alameda Jaú, capital. Como apenas um arcebispo tem permissão para assinar os pergaminhos com a bênção apostólica do papa, a assinatura posta na bênção que Munhoz recebeu, datada de 15 de março de 2009, era do arcebispo aposentado e substituído dois anos antes, em julho de 2007.

Gravata borboleta. Munhoz não foi o único político que caiu no conto da benção falsa. Outros grandes figurões da política caíram na mesma armadilha montada pelo velhinho que usava gravata borboleta e um crucifixo na lapela. Massarani foi nomeado chefe da Superintendência do Patrimônio Cultural da Assembleia, um posto "honorífico" com direito a regalias, mas sem salário, para organizar acervo de arte e promover exposições.

Rosa Azul. Munhoz ao tomar conhecimento da falsidade da benção papal lembrou-se da Lenda da Rosa Azul, em que um monge jardineiro depois de passar a vida tentando criar a rosa azul, no leito de morte só se assossegou e morreu feliz quando viu uma flor azul desabrochando no galho da roseira, que ele plantara, da janela do seu quarto. Na verdade era uma flor de seda azul feita com muito carinho por uma piedosa jovem.

Munhoz disse então: “Eu precisava ser adivinho para descobrir que era uma benção papal falsa. Como eu acreditei que era verdadeira, ela só me fez bem. Foi como o monge que morreu feliz por acreditar que a rosa azul que via era verdadeira.” E bem-humorado completou: “como a imprensa não tem outra coisa para pegar no meu pé, tinha que achar algo para não deixar o meu passado passar em branco.”

R$ 82 milhões. Nesta terça-feira, Munhoz esteve com o governador Geraldo Alckmin na reinauguração do Ambulatório Médico do Hospital Regional Sul e na assinatura do decreto que desapropriou o Hospital Santa Marta para transformá-lo em hospital público. Ao todo R$ 82 milhões em investimentos. “O governo do estado também está bancando a reforma do Hospital da Unifesp que é da alçada federal, o que mostra o quanto a União abandonou a saúde brasileira e o estado tem que cuidar”, destacou Munhoz.

Fala e acontece. Nesta quarta-feira, o prefeito Paganini estará em São Paulo para assinar cinco convênios que totalizam mais de R$ 4 milhões para recapeamento asfáltico de diversas ruas da cidade e dos conjuntos habitacionais, Centro Comunitário de Eleutério, prolongamento da Sete de Setembro e projeto Acessa SP.

Novo líder. O primeiro semestre legislativo foi encerrado nesta terça-feira com o anúncio do terceiro líder de governo da era Paganini. Depois do barulho da semana passada que culminou com a saída do Dr. Rafael da liderança e do grupo governista, Dr. Mauricio passa a acumular a primeira secretaria da casa e a liderança de governo.

Vistas. No novo posto, Dr. Mauricio deu mostra que atuará em consonância com o poder executivo ao chamar vistas ao requerimento que pede explicações do vereador Marquinhos sobre vagas nas creches endereçado à secretária de Educação, Flavia Rossi, jogando, assim, o assunto para o segundo semestre, dando tempo para que o setor se organize. Um governista comentou: “se Rafael estivesse no posto, certamente passava batido.”

Surpresa. O ex-líder ocupou a tribuna e disse que foi pego de surpresa com a declaração do prefeito Paganini que o excluiu do grupo. Dr. Rafael disse que entregou o pedido de afastamento da liderança ao prefeito na quinta-feira passada, que depois de lido, datado e assinado foi devolvido sem que nenhuma palavra fosse proferida.

Pelas ondas. Rafael chegou a dizer que falta ao prefeito Paganini identidade, liderança para conduzir os vereadores e nas decisões que tem que tomar, assumir a responsabilidade por seus atos. “Eu queria ter ouvido tudo diretamente do prefeito e não através da Rádio”, sentenciou.

Férias tripla. Rafael disse ainda que estava trabalhando como médico, atendendo um paciente, quando recebeu através de um portador o aviso de férias de três meses. “Se está faltando médicos na saúde do município, como dar três meses de férias para um médico que quer trabalhar?”, questionou. “Agora está faltando mais um!”, completou.

Repúdio. Para o ex-líder, apesar de ter ficado triste, ele tem a versão dele, sabe que nada fez para merecer esse tratamento: “Fui convidado pelo prefeito para ser líder. Nunca votei nada contra o poder executivo. Sempre tive bom relacionamento com os secretários. Não sei dizer o que foi que aconteceu? Fica aqui o repúdio!”

Situação. Apesar de Rafael ter dado demonstração de que não partirá nem para o campo da independência e nem para a oposição, o fato é que os demais vereadores e integrantes governistas não fizeram nenhum movimento de apoio ao ex-líder, dando sinais de total isolamento.

Juntinho. Há quem aposte que em dois meses, no máximo, o vereador vai acabar concordando com as críticas recebidas e voltará para os braços governistas. “Ele não tem como caminhar na oposição. Ele detesta ficar sozinho.”, comentou um piadista.

Ônus e bônus. Carlinhos Sartori, por exemplo, chegou a dizer que vai trabalhar e apoiar os que estiverem no grupo: “Nós temos ônus e bônus. Temos que estar preparados para o que der e vier. Temos que respeitar o grupo e quem faz parte dele.” Em outras palavras, quem faz o que não deve que arque com as consequências.

Errou o sobrenome. Chegou a circular a informação de que o Dr. Rafael estaria vinculando a crise da ação contra ele a Cristina Moro. Um governista bem enfronhado contestou: “se ele está procurando um nome pra cáca que fez, errou no sobrenome. É outra Cristina que teria contado para algumas pessoas que ele, Dr. Rafael, costumava se reunir com oposicionistas na calada da noite.” Será?

É governo. Rafael negou peremptoriamente integrar ou participar de qualquer grupo oposicionista da cidade. Diz que sempre torceu e continuará torcendo pelo governo que ajudou a eleger. Ele chamou, inclusive, os 2.016 votos conquistados na urna, cuja maioria seguramente foi para o prefeito que encabeçou a chapa.

Jogando para a galera. Para quem gosta de afago popular, depois de amargar em algumas sessões algumas ofensas do público, nesta terça-feira, durante a sessão, Dr. Rafael caiu nas graças dos manifestantes. Todas as vezes que ele falava, era aplaudido. Nem Cesar da Farmácia, legítimo oposicionista, tem recebido tanta ovação.

De duas uma. Ou Dr. Rafael sentiu o baque de se ver sozinho politicamente, longe dos holofotes do poder e já estabeleceu uma postura diferente, restringindo sua braveza ao pequeno expediente, para depois até elogiar o prefeito, ou o vereador é um grande dissimulador. Soube administrar com frieza o racha sem oferecer um prato suculento aos opositores ávidos pela divisão governista.

Oito, unidos. Por falar em divisão governista, essa história de que tem mais vereadores dissonantes, agindo contra o prefeito Paganini é “invencionice” da oposição, dizem os mais graduados palacianos e garantem: quem está apostando na divisão do grupo, vai morrer chupando o dedo.  

Companheiro é companheiro. Paganini voltou a repetir nesta terça-feira que tem muito a aprender em relação ao quesito administração pública, mas vai aprender rápido, pois tem excelentes professores, entre eles um PHD: Barros Munhoz. Mas sobre companheirismo está graduado pelos anos de janela na área, sabe reconhecer no olho por olho.

Reunião. A reunião realizada hoje com os dois representantes dos manifestantes nada foi diferente da que tinha ocorrido dias atrás com outros dois representantes do movimento. A pauta foi a mesma. Pedroso e Jéssica, apesar de desejarem que a reunião acontecesse com o grupo todo, saíram, de certa forma, satisfeitos com a conversa.

Betuska cansado. E não é que o narrador e comentarista oficial das sessões da câmara municipal quis encerrar o ano legislativo em pleno mês de julho? Percebeu o vacilo e corrigiu a fala ao encerrar a última sessão do semestre.

Bomba, bomba. Para quem imagina que já viu de tudo nessa vida, deve aguardar o próximo sábado para se deparar com o acontecimento mais inusitado de todos os tempos. Itapira nunca mais será a mesma depois dessa grande revelação.

 

Nino Marcati, da redação do PCI.

[email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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10 comentários
20/07/2013 10:07:07 | Será
Porque será que afastaram dr rafael, será que a conta de água dele também estava muito alta e ele reclamou?
18/07/2013 15:07:36 | Reuniões
O que estão fazendo de reuniões não esta no gibi, mas é o velho ditado quem quer resolver algo pega e faz quem não quer faz reunião e fica na mesma..volta dr rafael ...sem o senhor a casa ficou bagunçada.
18/07/2013 14:07:03 | Josicleiton
Itapira, a cidade do corenel. vergonha
18/07/2013 11:07:36 | Nino
Mas a intenção é essa...
18/07/2013 11:07:32 | Leitora Assídua
Nino, nino... você me deixa curiosa com relação ao que vai acontecer no sábado...
18/07/2013 08:07:58 | Rosa Azul....
...É o que nÓs eleitores caimos nas promessas de polÍticos profissionais!!!
18/07/2013 07:07:32 | Adriano
É o fim da picada até a benção papal do munhoz é falsa imagina o resto???, em relação ao monge ele morreu ao descobrir a rosa itapira já não teve a mesma sorte.
18/07/2013 00:07:35 | Educação ?????????????
Que me perdoem mais esta secretaria de educação tem que voltar pra cidade dela,só ta ferrando o totonho pela cidade..........
17/07/2013 11:07:26 | Ferias
Dr rafael saiu de ferias e agora quem ficou esta com medo e achando que quando dr rafael voltar vai ocupar o lugar mor, no hmi e ai quem não trabalha vai sair.
17/07/2013 07:07:20 | Luiz Brandão
Tudo não passa de um grande circo, onde nós, contribuintes e povo em geral, somos tratados como palhaços. itapira nunca vai mudar, se continuar a comer na mão de determinado político, valeu.
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