Bingo! Conforme anunciado pelo último Dropes, estourou nesta sexta-feira o anuncio da instalação de mais uma unidade industrial ligada ao Grupo Cristália liderado pelo Dr. Ogari Pacheco. Um empreendimento que promete transformar Itapira num dos centros de Biotecnologia mais importantes do país, senão do mundo. Mas se alguém acha que a safra de boas notícias nessa área acabou...

Muito barulho... Tem gente que até agora não entendeu muito bem que tipo de empresa é essa que foi anunciada e o porquê de tanto barulho por conta da criação de cerca de 100 vagas. Afinal, um número semelhante às que serão criadas pela Valisere, mas que não foram classificadas com um empreendimento para entrar para história.     

Vamos lá! Obviamente o terreno empresarial pisado atualmente pelo Dr. Pacheco não é mais o mesmo que ele pisava nos anos setenta e oitenta. Naquela época o Cristália, diante da concorrência internacional, não chegava a um sussurro. Hoje, o grupo itapirense, depois de cortar o barato de várias multinacionais do setor, agora quer ampliar a área da mordedura. As estratégias não podem ser mais ventiladas de qualquer maneira e muito menos para agradar os desejos imediatistas de quem quer que seja. Deu para pegar o fio da meada?

Aonde vai? Enquanto a indústria farmacêutica brasileira produz apenas quatorze por cento da matéria prima que utiliza, o Cristália produz cinquenta por cento. Mas o dado importante dessa conta - onde reside o foco da questão - existe um mercado que consome oitenta por cento de matéria prima vinda do exterior. Outro fator, também sugestivo, é a taxa de crescimento das vendas externas, que mesmo com câmbio desfavorável, mante-se há dez anos em torno 20% de crescimento ao ano. Deu para entender onde esse empreendimento pretende chegar?

Fonte de riqueza. Muito se diz dos recursos minerais brasileiros como sendo uma farta fonte de riqueza. O que é verdade. Mas todo mundo sabe que os produtos transformados  retornam ao país, muito mais caros. A diferença entre o produto original e transformado recebe o nome de valor agregado, que nada mais é do que o valor da remuneração de todos os fatores de produção utilizados para a obtenção de desse novo produto. Em suma, quanto mais pesquisa e mais tecnologia maior é o valor agregado.  O Cristália é pioneiro em desenvolvimento tecnológico para a indústria farmacêutica no Brasil. Estima-se que a empresa itapirense esteja pelo menos 10 anos à frente dos concorrentes brasileiros.

Centro das atenções. Aliás, na última quinta-feira, quando Paganini, Munhoz e Dr. Pacheco estiveram em São Paulo no Palácio dos Bandeirantes participando da posse do novo secretário estadual de Saúde, David Uip, Geraldo Alckmin, para cerca 1.500 pessoas, fez uma distinção primorosa ao Dr. Pacheco, demonstrando o quanto o empresário itapirense é importante para o Estado de São Paulo. Paganini que estava lá, não se conteve com tamanha alegria: ver mais uma vez o reconhecimento público e incontestável da eficiência itapirense.

Curar mais. Não foi a toa que Munhoz chamou a atenção para o fato de que esse empreendimento fará apenas bem para Itapira, mas para o Brasil que importará menos, produzirá remédios mais barato e poderá curar as doenças do povo com maior eficácia. Para quem não se lembra, a presidente Dilma declarou, quando esteve em Itapira, que o poder público passou a gastar menos por conta do desempenho de indústrias como o Cristália, além de atender melhor a população.

Dupla de peso. Há tempos que o Cristália é reconhecido pelos itapirenses como uma grande potência. Mas hoje, a empresa chegou a um patamar a coloca como fundamental para o estado de São Paulo e para o Brasil. A disputa entre várias cidades e estados para sediar o empreendimento foi dura, porém, o amor do Dr. Pacheco e do deputado Barros Munhoz por Itapira, falou mais alto e venceu.

Sim, nós temos... Dr. Pacheco contou durante o evento que ao perceberem a tendência dele por Itapira, o lobby organizado dizia que a empresa precisava ficar próxima de um grande centro universitário e de pesquisa, bem como de um aeroporto de grande porte. “Temos a Unicamp e Viracopos!” E para fechar a conversa, sacramentou; “Itapira tem algo que ninguém tem, o próprio Cristália”. Precisa falar mais alguma coisa?

E tem mais... Além da Unicamp, de Viracopos, do amor pela cidade, do prestigio de Munhoz, da vontade de Paganini, da cumplicidade e apoio dos itapirenses, Pacheco não escondeu a intima amizade que mantém desde 1976 com Totonho, onde ambos sempre trocaram boas conversas, conselhos e ajudas. Sem falar de Paganini com quem teve a oportunidade até de jogar futebol.

Sabe pegar carona. Para quem não sabe Paganini, além de jogar futebol com o Dr. Pacheco, também foi um dos primeiros funcionários do laboratório atuando no setor de produção. Mas o operador jogava futebol, precisava treinar todos os dias e dependia da Viação Bragança para se deslocar de Itapira até a Ponte Preta. Para chegar a tempo ao treino com a luz do dia – não havia campo iluminado – ele pegava carona com o chefe. Dr. Pacheco e seu fusquinha resolveram o problema. E para completar a história, Paganini só deixou de trabalhar no Cristália quando resolveu assumir a veia empresarial.

O momento é de alegria, mas... Itapira tem muito que se orgulhar ao ver uma empresa genuinamente itapirense como referencia na produção e pesquisa de produtos farmacêuticos e agora dando um grande passo para abastecer o mercado brasileiro de matéria prima do setor. Por outro lado, Itapira ainda amarga ter visto outra empresa da gema, também reconhecida nacional e internacionalmente, transferir-se para São João da Boa Vista.

Quase no ponto. Passados oito meses, a cidade começa a ganhar novos ares. Com a ajuda dos vereadores e comprometimento dos secretários e colaboradores Paganini garantiu cinco novas creches, cerca de mil casas populares, R$ 10 milhões para recapeamento asfáltico e outros R$ 4 milhões para reforma e adequação do Hospital Municipal. Claro que há muito a fazer, mas boas ideias e disposição não faltam. Finalmente. Neste sábado, aconteceu a inauguração da pista de Bicicross, uma obra conquistada e quase que totalmente construída pelo ex-prefeito Toninho Bellini, mas por conta de desavenças políticas optou-se por não inaugurar a pista e deixando-a totalmente abandonada, exigindo que parte da estrutura fosse totalmente refeita.

Uma beleza. Paganini prometeu a Luizinho Domingues que recuperaria a pista o mais breve possível, mas nem mesmo o secretário esperava tanta rapidez. De repente todos os planos foram executados por Zé Armando e Fifo. O espaço ganhou uma academia da saúde, viu a pista de esporte radical ser restaurada e o contorno ganhar cerca de proteção, além da arborização, pintura e nova sinalização de trânsito.

Festa. A inauguração do complexo transformou o sábado em uma grande festa, com a presença de autoridades, convidados e moradores da região ocupando todos os espaços livres. Houve apresentações culturais e a galera do bicicross e do skate tomaram conta do pedaço.

É o povo gostando do que está vendo. Há muito não se via tamanha presença espontânea de público em uma inauguração, desta vez a maioria não se vinculava a nenhum organismo municipal ou partido político. Eis uma grande prova de que o governo Paganini definitivamente engatou marcha progressiva.

O que tu queres? Paganini nunca escondeu de ninguém a admiração que tem pelo deputado Barros Munhoz, tanto ideias, ações e liderança. Nunca teve o menor problema quando os opositores tentam desqualifica-lo atribuindo todas as decisões partindo de São Paulo. Paganini é ciente do papel de cada um e sabe que menosprezar o potencial de Munhoz é no mínimo burrice e desrespeito ao povo de Itapira.

Média de 10 milhões por mês. De fato, com a ajuda do líder do governador de São Paulo, a prefeitura de Itapira já contabiliza mais de R$ 80 milhões em investimentos, uma média mensal de 10 milhões. Sabe quanto que Toninho Bellini conseguiu em oito anos de administração do governo federal tendo um petista como vice? Cerca de seis milhões no total.

De Mestre para Mestre. Paganini não se cansa de dizer que Munhoz é mais que um companheiro político, é um professor, um irmão. Dias destes, em uma roda do primeiro escalão, o deputado foi enfático: “eu ensino o caminho das pedras, o resto é com vocês”! Munhoz se referia ao constante contato com as esferas estaduais e federais, o popular “quem não chora, não mama”!

Munhoz que se cuide! Paganini ainda não integra a elite dos políticos oradores, mas quem tem acompanhado o Mestre desde seus tempos de candidato vem observando melhora significativa em seus discursos. A cada semana tem mostrado mais segurança e mais objetividade nas suas falas. Continuando assim e mais uns vinte anos de vida pública não haverá quem segure o menino que costurava bola.

Loucura. Neste sábado, depois da inauguração, numa rodinha saiu a seguinte conversa: tentar jogar Paganini contra o Totonho não é burrice, é desespero, pois sabem que essa união vai complicar a vida de quem torce contra o desenvolvimento da cidade. Mas também é loucura, pois sabe que a maioria quer a coisas da forma como elas estão acontecendo, jogar contra isso, é no mínimo loucura.

Desenvolvimento. Há quem se arrisque a dizer que Itapira já vive uma grande fase desenvolvimentista, com grandes perspectivas para o ano que vem. Se levarmos em conta o apagão geral da economia brasileira em 2013, as conquistas de Paganini ganham ares sobrenaturais.

Hora de agradecer. Paganini, como se sabe, raramente deixa de participar da missa da semana para agradecer as graças recebidas. Neste sábado, estará na Igreja N. S. da Penha para um agradecimento especial por tudo de bom que aconteceu nesta semana com destaque para as duas novas creches, o anuncio da nova fábrica do Cristália e a inauguração do Complexo Alcides de Oliveira.