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Itapira, 25 de Novembro de 2024
Notícia
10/09/2013 | Dropes nº 281

 Franca recuperação. A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostra que a avaliação positiva do governo da presidente subiu de 31,3%, em julho, para 38,1%, em setembro. A aprovação negativa diminuiu de 29,5% para 21,9%. A aprovação do desempenho pessoal da presidente variou de 49,3% para 58%. Dentre os que reprovam a conduta de Dilma, a taxa caiu de 47,3% para 40,5%. Em junho, antes das manifestações, a aprovação estava em 73,7% e a desaprovação, 20,4%.

Dilma em primeiro. A pesquisa também sondou a intenção de voto. Na consulta estimulada, Dilma aparece com 36,4%; Marina Silva, 22,4%; Aécio, 15,2% e Eduardo Campos, 5,2%. A vantagem de Dilma, no entanto, não é suficiente para elegê-la no primeiro turno. Mas se o segundo turno ocorresse agora, Dilma venceria qualquer um os três principais adversários.

Marina venceria Aécio. Na simulação sem a presença da presidente Dilma, Marina Silva venceria Aécio Neves e Eduardo Campos. Sem Marina, num hipotético segundo turno entre Aécio e Campos, o senador mineiro levaria a melhor.

Espontânea. Quando a pergunta é formulada sem que nenhum nome seja apresentado, Dilma aparece em primeiro lugar com 16%; depois vem Lula, com 9,7%; Marina Silva, 5,8%; Aécio Neves, 4,7%; Eduardo Campos, 1,6%; José Serra, 1%; Geraldo Alckmin, 0,5%; e Joaquim Barbosa com 0,5%.

Absoluto. Nessa mesma pesquisa, o programa Mais Médicos que em julho era aprovado por 49,7% da população, nesta rodada viu a taxa crescer para 73,9%. A desaprovação caiu de 47,4% para 23,8%. O resultado mostra que o governo ganhou a queda de braço com um dos mais resistentes grupos corporativos brasileiros que não pouparam – continuam não poupando – esforços para impedir que o programa federal vá em frente.

Apoio da oposição. Logo nas primeiras movimentações do governo, os dirigentes das entidades médicas saíram a campo motivando a categoria, principalmente estudantes e médicos recém-formados que aproveitaram as manifestações brasileiras, saíram às ruas e armaram vários protestos em todos os estados do país. Naquela época, os opositores ao governo federal compraram a briga. Boa parte dos tucanos destilaram diversas críticas ao programa.

Feeling é feeling. A maioria dos políticos oposicionistas acabou reduzindo as críticas na medida em que o programa “Mais Médicos” avançava ou ficou silenciosa, poucos se arvoraram na defesa. O deputado Barros Munhoz há cerca de trinta dias, provavelmente antevendo a tendência da população, não caiu na defesa incondicional, mas passou a elogiar a disposição do governo em seguir adiante com o programa, defendeu a vinda de médicos estrangeiros para atender as áreas mais necessitadas, sem poupar as tradicionais críticas em relação à estrutura e remuneração do SUS, coisa que todos concordam, também.

Joga no time. A mudança de postura de Barros Munhoz em relação ao programa Mais Médico, sem ficar em cima do muro, mostra a sensibilidade do deputado diante das aspirações do povo. Um mês atrás o povo brasileiro estava dividido. Hoje, quase 2/3 da população aprova o programa.

Voz da minoria. Aliás, é bom lembrar, que apesar do deputado Barros Munhoz ter recebido nas eleições de 2010 cerca de setenta e cinco por cento dos votos dos eleitores da cidade, em 2012 eleger o prefeito com quase setenta por cento e fazer nove dos dez vereadores, tem gente que se acha bom da boca e tenta se colocar como a voz do povo. No máximo, a voz da minoria, não é verdade?

Rainha. Em qualquer democracia, a voz da minoria é bem vinda e contribui para o aprimoramento das relações políticas e controle administrativo. O que não funciona legal e nem surte o efeito desejado é quando essa voz se proclama a rainha da cocada preta.

O tamanho da oposição. Já que estamos no assunto, um estudo recente que chegou ao conhecimento desta coluna mostra que de cada cem eleitores que não votaram em Paganini no ano passado, quarenta mudariam o voto se a eleição fosse hoje. Em contrapartida, de cada cem que votaram em Paganini, cinco manifestaram a possibilidade de buscar um candidato oposicionista, sem identificar o destino. Fazendo as contas, hoje, Paganini bate na casa dos 85%.

Indicadores. Essa tendência reflete o bom momento que a atual administração está passando. Dois fatores externos mostram a sintonia do governo atual com a população. Na sexta-feira, 6, de manhã, o auditório da Casa da Cultura ficou pequeno para o anúncio da nova fábrica do Cristália. No sábado, a inauguração do Complexo Alcides de Oliveira foi uma grande festa. O interessante, tanto num, como no outro evento, o número dos habitues era menor que o número total de participantes, principalmente no sábado.

Em reunião. Nesta quarta-feira, às 10h30min Paganini reúne todos os secretários para o chamado azeitamento da máquina. O Mestre sabe que está bem na fita e não quer nada saindo do controle. Quer que todos os secretários aproveitem a boa maré para melhorar os serviços, apresentar resultados e trabalhar sempre unidos, todos com o mesmo objetivo: o melhor para Itapira.

Comdema. Nesta quarta-feira, na sala de reunião dos conselhos, o Comdema receberá às 14h30min o pessoal da ICMbio e da Copaiba, para tratar de assuntos como o corredor das onças e o reflorestamento do nosso município. Depois, às 15h30min, o vereador Marquinhos e o Dr. Mauricio participarão das discussões sobre as mudanças no Código do Meio Ambiente.

Na saída. Na quinta-feira, o deputado Barros Munhoz participou da assinatura do decreto que atende uma antiga reinvindicação dos fabricantes de leite longa vida, estabelecendo que o lançamento do ICMS passe a incidir sobre as embalagens destinadas ao acondicionamento no momento em que o fabricante promover a saída do produto final.

Desoneração. Pode parecer pouca coisa, mas o diferimento do ICMS desonera o capital de giro dos fabricantes de leite longa vida, evita o acúmulo de créditos do imposto decorrentes da compra de embalagens no Estado e, também, promove a competitividade da indústria paulista de embalagens.

Tudo a ver! A assinatura do decreto pelo governador Alckmin reuniu secretários de estado como Calabi (Fazenda) e Bergamaschi (Agricultura), prefeitos, representantes de entidades e os maiores empresários paulistas do setor. O que deputado Barros Munhoz estava fazendo no meio desse povo? Ele foi um dos grandes batalhadores para que a categoria alcançasse esse benefício.

Edésio. A sessão desta terça-feira foi marcada pela homenagem póstuma ao ex-vereador e ex-presidente da Câmara Edésio Ramos de Oliveira. Ele faleceu aos 81 anos no último dia 7. Ele foi eleito na quinta, sexta e sétima legislatura (64 a 69, 69 a 73 e 73 a 77). Foi presidente da casa entre 73 e 74. Também foi presidente do Lions Clube.

Água de graça. O projeto de lei de autoria do vereador Marquinhos teve parecer favorável ao arquivamento. A lei concedia a isenção de pagamento de taxas de água e esgoto para entidades beneficentes e filantrópicas de Itapira. O vereador não desistiu da ideia e pediu para que a matéria viesse como indicação na sessão do dia, também negado em função do regimento da casa. O tema voltará a ser discutido na próxima sessão.

Má ideia. Entre conceder benefícios de isenção para entidades e dar-lhes condição para que possam pagar suas contas de água em dia, a segunda opção, sem duvida nenhuma, é a mais indicada. As isenções no consumo de água tem se mostrado que além de levar os beneficiados a gastarem o precioso líquido sem gande preocupação com o controle, dificulta ação do fornecedor (SAAE) na avaliação das perdas na rede de distribuição. Essa é aquela famosa benemerência que se transforma em arma contra a população.

Birra. Aliás, Marquinhos, mostrando-se contrariado, aproveitou a deixa e questionou qual o tempo para que os requerimentos sejam entregues. O presidente da casa parece não ter gostado e disse que discutiriam o assunto posteriormente, depois de checar o que diz o regulamento da casa.

De volta a 2007. Durante a leitura das indicações, o presidente voltou a se distrair e voltou seis anos no tempo. Corrigiu e passou adiante.

Ordem do dia! Dr. Mauricio mais uma vez mostrou que está ficando cada vez mais experto como líder da casa, ao sentir certo zumzumzum provocado por um vereador diante de uma das indicações, não quis nem saber de conversa e mandou para a ordem do dia.

A filha da pauta. Os nobres edis não conseguiram, novamente, terminar a pauta. O tempo do expediente foi ultrapassado durante a leitura das indicações. Ao todo foram 19 matérias que ficaram para a próxima sessão.

 

Nino Marcati e colaboradores

[email protected]

Fonte: Da Redação do PCI

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