Seca e calor. Rolou na tarde desta terça-feira, na Rua José Bonifácio, a história de que o prefeito Paganini, diante dos reclamos da população de que só em Itapira não estava chovendo, com calor insuportável, ligou de manhã para o deputado Barros Munhoz pedindo que ele intercedesse junto a São Pedro para que chovesse em nossa cidade.
Chuva milagrosa. Diziam, ainda, que à tarde, por volta das quinze horas, Munhoz, dinâmico como0 sempre, retornou dizendo que apesar da fila grande de pedidos, São Pedro abriu uma brecha e garantiu chuva de forma escalonada. Ainda nesta terça, mandaria uma parcela, (como acabou acontecendo) e até o final do mês outras pancadas deverão acontecer, até que a situação se normalize.
Reza forte. Aliás, o próprio Munhoz confessou, recentemente, que atendeu ao pedido do empresário Paulo Stivalli e rezou para que este verão tivesse um calor de rachar para que a Qualitas vendesse ventiladores a dar com pau. Munhoz reconheceu: “acho que exagerei na reza!”
Fora do PV. O ex-prefeito Toninho Bellini já formalizou a desfiliação do Partido Verde. A comunicação oficial foi recebida e assinada recentemente pelo presidente Manoel Marques.
Mas não foi fácil, não. Segundo informações colhidas por esta redação, Bellini estava buscando formalizar o procedimento há cerca de quinze dias, mas o presidente sempre arrumava uma desculpa para não recebê-lo. Ora viajando, ora em reunião...
Preto no branco. O processo de desfiliação exige que tanto a justiça eleitoral como o órgão municipal do partido receba a comunicação. A lei admite o requerimento exclusivo ao juiz eleitoral, diante de eventual dificuldade com o partido. Bellini não quis saber de história, pelo visto, se lembrou da canseira que Manoel Marques deu ao Alberto Mendes para reverter a candidatura incorretamente indeferida, por uma situação semelhante. Tratou de deixar tudo no preto e no branco.
A caminho do PT. Toninho Bellini está com meio pé no PT, ele é bem vindo por um setor do partido, mas poderá ser barrado pela atual presidente da comissão provisória, Sonia Calidone. O prazo dessa comissão está se esgotando, mas o setor belinista teme uma canetada paulista. Mas estão se mexendo. Não querem a petista histórica como dirigente partidária, só como filiada.
Por falar em PT. Foi interessante observar a presença de André Siqueira acompanhando a ministra Marta Suplicy, durante alguns segundos, na inauguração do CEU. Quando os petistas perceberam a ação do pesselista, pensavam intervir, quando perceberam que o candidato a deputado estava fazendo pose para fotografia. Em alguns momentos ele gesticulava se mostrando como informante da ministra. Teve uma hora que Marta perguntou para um assessor: “quem é esse cara?”
Candidatos não faltam. A oposição unida, pelo andar da carruagem, tende a enfretar dificuldades nas próximas eleições. E desunida? Pelo menos cinco nomes vem sendo ventilado pelos próprios ou por terceiros como candidatos em 2016: Toninho Bellini, Sonia Calidone, Manoel Marques, Ferrarini e Rafael. Dificilmente sairão os cinco, mas há quem aposte em pelo menos três. E quem ficar de fora, não dará apoio para ninguém. Teremos, mais uma vez, uma verdadeira aula de “política” se isso acontecer.
Pode ser! Mas o mais interessante é que alguns desses candidatos, além de totalmente distantes da política local, estão cada vez mais isolados, perdendo amigos e apoiadores. Alguns, por exemplo, terão dificuldades para explicar como estão vivendo, ganhando a vida, desde que deixaram o poder, em 2012.
PDT rifado? Apesar do desempenho razoável do PDT na eleição passada, o partido está à deriva. Pelo menos três pessoas receberam proposta para assumir a agremiação trabalhista, nenhuma delas, porém, aceitou.
Transporte e morada final. A sessão de câmara desta terça-feira começou com Dr. Pedro pedindo mais horários de ônibus para o Braz Cavenaghi e a implantação de mais um cemitério na cidade, no formato vertical.
Festa semanal! Marquinhos disse que gostou muito das inaugurações da semana passada, CEU e SESI. Disse que seria bom se isso acontecesse todas as semanas, pois dá a maior injeção de ânimo na cidade.
Saúde e meio ambiente. Dr. Mauricio comentou que o deputado Barros Munhoz conseguiu recursos na ordem de R$ 216 mil para a reforma do PPA do Flávio Zacchi. Exaltou a importância do projeto que destina R$ 326 mil para a Ascorsi. Lembrou que desse montante, R$ 69 mil serão destinados ao novo prédio.
Vagas para mortos e vivos. Carlinhos Sartori enfocou a necessidade de um velório para Eleutério, lembrando que as igrejas não estão podendo mais ceder suas instalações para essa finalidade. Disse, ainda, que encaminhou pedidos ao presidente do SESI, Paulo Skaf, para que seja aumentado o número de vagas na nova escola.
Vai longe! Depois de receber uma grande homenagem no almoxarifado pela merecida aposentadoria, depois de trinta e cinco anos de serviços prestados, o servidor Adolpho Santa Lúcia Filho, o Fifo, foi lembrado pelos vereadores que aprovaram, por unanimidade, o voto de congratulação. Fifo esclareceu que continuará na ativa enquanto for útil para a municipalidade.
Impossível? Outro voto de congratulação aprovado foi para os 38 anos de vida pública do deputado Barros Munhoz. Não foi unânime. Dos 10 votos possíveis, recebeu 9, incluindo o do vereador Cesar da Farmácia. E não teve nenhum voto contrario. Esquisito?
Saidinha. Acontece que o vereador Dr. Rafael, que tem usado e abusadoda prerrogativa de abster-se nas votações, chegando até a pedir para justificar um voto que não existiu, resolveu inovar na decisão (ou na falta dela), foi fazer “xixi”, disseram. Com isso ele não votou SIM, não votou NÃO e nem se absteve, apenas deu uma saidinha. Nada ilegal, diga-se!
Esquentou, por alguns segundos. Finalmente aconteceu o primeiro bate-boca da atual legislatura. Cesar da Farmácia, inconformado com a rejeição das suas indicações, acabou perdendo a estribeira e usando a palavra em hora errada. O vereador petista não aceitou o voto negativo dos colegas para as pretensões de criar um calçadão na Assad/Nosso Teto, canalizar o córrego no Jd. Soares, construir playground na Praça da Árvore e consertar os brinquedos do parquinho da Boa Esperança.
É bebé! O dr. Mauricio explicou: todos os pedidos do Cesar se enquadram de alguma maneira nos planos do prefeito Paganini. Como os vereadores da base aliada tem conhecimento do cronograma das obras e sabem que todas não podem ser realizadas de uma hora para outra, e muito menos furar a fila, votaram contra para não atrapalhar o roteiro definido.
Mamar na vaca você não quer né! O Dr. Mauricio não disse, mas os vereadores da oposição não entenderam, ainda, que o governante desse mundo em entregar de mçai beijada os bônus das suas iniciativas. Quer dizer, o governo planeja uma obra, busca recursos, parte para a execução, prepara a inauguração e vem a oposição, se antecipando ao cronograma, propositalmente ou não, faz uma indicação para levar a fama de que a obra só aconteceu depois que ela indicou.
Não é assim. Bem parecido com isso é a ação da oposição quando ela procura, a todo custo, levantar problemas rotineiros da administração, menosprezando as dificuldades naturais que o poder público tem para dar as respostas com agilidade e de má fé, muitas vezes, gaba-se que tais problemas só foram resolvidos depois que ela fez a denuncia, como se a população só se manifestasse através dela.
Nem sempre dá certo. Sabe-se, no entanto, que tais iniciativas oposicionistas só funcionam quando a aprovação do governo está abaixo dos cinquenta por cento. Caso contrário, prevalece a ação tomada, quando for tomada, sempre em benefício de quem fez, não de quem denunciou. O povo está na onda do “quero resultado”.
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