Braveza Quem viu o prefeito Paganini, neste sábado, no Chico Vieira, discutindo com a Polícia Militar, levou o maior susto. “Esse não é o Paganini que eu conheço!”, disse um. “Nossa, será que o Mestre tá querendo garantir o jogo usando a força policial?”, completou outro.
Pisaram no calo Paganini, não se conformava com a decisão da PM em não permitir a entrada da Torcida Organizada “Kueio Loko” por falta de registro ao estádio. O problema é que gente da polícia dizia que tudo estava regularizado, outro dizia que não. Esse empurra-empurra foi suficiente para Paganini “rodar a baiana” com o chefe da guarnição.
Biqueiras impunes Numa certa altura, quando os ânimos já estavam exaltados e nada de solução à vista, o Mestre não se conteve, dirigiu-se ao sargento e cobrou: “engraçado, aqui vocês estão fazendo tudo isso, que tal estourar algumas biqueiras da Rua Espanha?”
Vandalismo Enquanto a Polícia Militar trabalhou para não permitir o “Kueio Loko” entrar no estádio, segundo informações encaminhadas à esta redação, a torcida do Marília, depois do jogo, praticou atos de vandalismo na Churrascaria Gaúcha para “black bloc” nenhum botar defeito.
É impressionante De repente, em pleno século XXI, começaram a pipocar pelos estádios brasileiros ações racistas contra jogadores e árbitros. Para quem achou que esse problema já tinha chegado perto demais, em Mogi-Mirim, contra Arouca do Santos, neste sábado chegou a Itapira.
Cacho de banana Pelo menos um engraçadinho, do grupo dos idiotas, resolveu colocar toda a sua ignorância para fora ao gritar palavras racistas contra o árbitro que apitou o jogo Itapirense x Marília.
Cadê o Agua-Suco? Enquanto todos os vereadores que estiveram na passarela do samba do Parque Juca Mulato, durante os desfiles, marcaram ponto no palanque oficial, Juliano Feliciano preferiu ocupar todos os pontos da avenida.
Só Faturando O Juliano Água-Suco percorria os dois lados da passarela, cerca de 1.800 metros, com o seu carrinho lotado de água e suco, só faturando.
Absurdo Não é que teve gente achando que essa postura de Juliano era um verdadeiro absurdo, pois ganhando tão bem, o vereador não precisava trabalhar no carnaval.
Quatro bocas Ao ser questionado, Água-Suco respondeu, educadamente: “sabe minha senhora, lá em casa tem quatro bocas para serem tratadas. Esse é o meu trabalho. O sustento da minha família.”
É isso mesmo Um cidadão que acompanhou a cena emendou: “é isso mesmo, vereador. Além do senhor estar produzindo, ganhando dinheiro, ainda por cima está vendendo o seu peixe, se mostrando como político e trabalhador.”
Atolado? A inauguração das melhorias da estrada do Rio Manso estava marcada para as 10h deste domingo, quando o relógio apontava quase 11h e nada do presidente da Codasp, Jairo Machado Júnior, aparecer. Aí soltaram uma piada: “vai ver que ele ficou atolado em algum ponto da nova estada!” E o outro gritou: “chama o trator!”
Justificado Quando o presidente da Codasp chegou, logo que foi chamado ao microfone se desculpou pelo atraso, justificou problemas familiares, logo após o descerramento da placa, retomou a viagem de volta.
Esse é o Zé Branco Por falar em placa, quase ninguém observou, mas a filha do Zé não deixou passar em Branco. Percebeu que o ano foi grafado como 2013. O vereador ao ser comunicado, respondeu: “isso não é problema, o importante é a estrada que está aí!”
É para quem pode Quando o deputado Barros Munhoz despachava com Alckmin, apresentava vários pedidos para as cidades da baixa e média mogiana, lembrando que esse ano tem eleição, o governador emendou: “Barros, eu gostaria de ser deputado tendo um governador que me atendesse como eu atendo você.” Na inauguração do Rio Manso, Munhoz contou que naquele momento lembrou-se do vereador Zé Branco, que também não perde oportunidade para pedir, para defender os interesses dos eleitores.
Pé na estrada Munhoz tem dedicado boa parte do seu tempo a Itapira, procura estar na cidade todas as semanas, mas é candidato à reeleição, está se desdobrando para atender todas as cidades que ele representa, contando com a sintonia com o governador. Nesta semana conseguiu verbas para vários municípios e esteve em Santa Cruz da Conceição, conversando com o povo de lá e cidades vizinhas que estão em pé de guerra contra a construção de um presídio. Prometeu intermediar.
O retrato da violência O deputado Barros Munhoz vem condenando, em todas as oportunidades, a posição conquistada pelo Brasil que acaba de galgar o posto de maior consumidor de cocaína do mundo. Para Munhoz, se o governo federal fizesse a parte dele, os governos estaduais não precisariam investir fortunas para tentar conter a violência que se expande com o tráfico.
Recarga Christian, o atual administrador da Santa Casa não esconde o jogo e afirma: “os aportes das famílias Pacheco/Stevanatto e a ajuda do governo do estado, através do deputado Barros Munhoz, serviram apenas recarregar os tubos de oxigênio.” Sem mudanças, a Santa Casa voltará rapidinho à estaca zero.
UTI Está prevista para os próximos dias a reabertura da UTI da Santa Casa. Os últimos contratos estão em fase de conclusão. Para o novo administrador, todos os gargalos do antigo sistema foram delineados e a reabertura dos serviços, com qualidade, é prioridade número 1.
Em ordem A Santa Casa ainda continua operando com leitos ociosos, consequência considerada normal pelo novo administrador por conta da situação vivida pelo hospital no final do ano passado. No entanto, todos os setores estão ativos e funcionando normalmente, exceto a UTI que voltará até o final deste mês.
Alinhado Na rápida conversa mantida com esta redação, Cristian mostrou estar a par de todos os acontecimentos e dos desafios, mas demonstrou estar alinhado com Ogari Pacheco, olhar para frente, encontrar soluções e colocar a Santa Casa em sintonia com o sistema de saúde municipal.
Entulho para mais de mil A cidade está acelerada e quem acaba pagando o pato é o visual e a Secretaria de Serviços Públicos que não está vencendo a quantidade de pequenos montes de entulho, restos de construção, móveis e quinquilharias de qualquer natureza.
Cadê a caçamba? Muita gente se aproveita da gratuidade de até meio metro cúbico para a retirada do entulho, não chama a caçamba e divide os restos em pequenos montes. Conclusão: assim que um monte é tirado, outro é colocado para deixar a cidade emporcalhada.
Em busca de solução Para coibir essa prática anti-cidadã a prefeitura está desenvolvendo uma campanha para que a população não jogue entulho na rua ou na calçada, não descarte móveis usados e não polua praças, jardins e córregos com material inservível. Vale lembrar que para dar conta dessa limpeza, além do caminhão e de uma máquina, pelo menos três servidores são acionados para cada operação.
Salve, salve! O vereador Marquinhos apresentou esta semana um projeto que obriga o poder público a executar o Hino Nacional e o de Itapira em todos os eventos que ocorrerem em locais abertos ao público. A tendência desse tipo de projeto é ganhar o apoio unânime dos legisladores. Quem ousaria votar contra um projeto que professa a intenção de despertar amor à pátria e ao município.
Não é por aí! Mas acontece que como todo sentimento de amor, ninguém ficará mais brasileiro ou mais itapirense simplesmente ao ser colocado, constantemente, diante dos símbolos cívicos. Em geral, a obrigação forçada acaba desrespeitando os próprios símbolos. É gente que não canta o hino, que conversa com o vizinho ou simplesmente viaja para outros mundos durante a execução.
O agito do Nheco O pedido do locutor oficial para que a maior atração do carnaval itapirense apressasse o desfile agitou a urubuzada que está defendendo tempo livre à tradicional agremiação.
Noventa minutos Explicações dão conta de que o tempo de apresentação da Banda do Nheco, apesar de não integrar o regulamento do carnaval, deve se ajustar ao cronograma do desfile e que para esse ano estava previsto quarenta minutos com tolerância de até uma hora. Mas as estripulias dos palhaços ultrapassaram os noventa minutos. Aí o bicho pegou...
É coisa antiga Aliás, o tempo do desfile do Nheco tem sido motivo de contestação por parte das escolas que desfilam depois delas há vários anos. Enfim, tá na hora de buscar soluções e não estresse para alimentar os oportunistas de mau agouro.
Vai parar Itapira II O evento marcado para o dia 21 de abril, para comemorar 20 anos de atividades jornalísticas de um conhecido repórter, vem ganhando inúmeras adesões e algumas atrações já estão praticamente acertadas. Dizem que um cover de um famoso cantor e um locutor das antigas já garantiram presença. A churrascaria Gaúcha já foi confirmada com palco do acontecimento.
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