Agora vai O prefeito José Natalino Paganini esteve nesta terça-feira acompanhado do prefeito de Mogi-Guaçu, Walter Caveanha, para a assinatura das escrituras das áreas doadas ao estado que matou o último grande entrave do processo de estadualização da estrada vicinal que liga os dois municípios.
Parto Sempre que Munhoz se refere ao processo de estadualização dessa estrada o identifica como um verdadeiro parto, difícil e demorado. Cheio de idas e vindas, um verdadeiro festival da burocracia brasileira.
Conhece o Munhoz? Para encerrar, a servidora que secretariou as autoridades dos dois municípios não se conteve: “gente, isso é a cara do deputado Barros Munhoz. Só ele mesmo para conseguir a única estadualização do estado. É impressionante, que ninguém nos ouça, mas aqui tinha muita gente achando que ele iria morrer na praia. Mas eu sempre alertava: ah! você não conhece o Munhoz, conhece?”
Preparado Tem provocado algumas discussões a nova taxa de iluminação pública aprovado pela câmara municipal no final do ano passado. Paganini tem explicado, que além da transferência das despesas que o município terá que arcar a partir do ano que vem, foi realizado um realinhamento, fato que não acontecia há muito tempo, além de preparar o município para as novas tarefas.
Cortesia porca Hoje em dia, o prefeito não pode mais se fazer de bonzinho, ficar anos sem atualizar valores e deixar a bomba para os prefeitos seguintes. Ele pode receber apontamento de praticar renúncia fiscal, ter suas contas rejeitadas e ficar inelegível por oito anos. A população entende que não adianta congelar taxas e impostos e depois deixar o município a ver navios.
Justiça social Paganini disse ainda, que ao atualizar os valores de forma legal, dentro dos patamares aceitáveis, o reajuste é absorvido, os serviços continuam sendo prestados e é possível praticar justiça social.
Quem tem mais... É o caso da CIP, que variou para a maioria da população de 4% para 6%, em torno de R$ 2,00, sendo que mais de 13 mil contribuintes, os que consomem menos de 100 kwh terão alíquota ZERO. Tem gente que acha que isso é diferenciação inconcebível, mas é justiça social: quem tem mais, paga mais.
Até o osso Tem gente que na hora de reajustar os preços dos produtos ou serviços que vende não pensa nem um pouco na população, manda brasa! Mas como defender congelamento de impostos também é lucrativo, embarca nessa e não respeita ninguém. Muitos esfolam até o osso diante das oportunidades, tristes ou não.
Fogo lá A situação não está nada boa para Dilma no Congresso Nacional, a base aliada está dando a maior canseira no governo e a tropa de choque com Lula e companhia foi acionada para diminuir a fogueira.
Fogo cá Aqui, em São Paulo, a situação não está diferente. Está armada uma rebelião na base aliada governista de tirar o sono do governador Geraldo Alckmin, sabe como é, em ano eleitoral, todo mundo quer tirar uma casquinha.
Sobrou, mais uma vez Na ALESP, o foco da rebelião caiu no colo do líder do governador, o deputado Barros Munhoz, que está gastando tudo o que sabe e mais um pouco para amenizar os estragos que o movimento poderá gerar. Só que com a realização do 58º Congresso dos Municípios, que vai até o dia 22, a maioria dos deputados está em Campos do Jordão. Aí complica.
Fubá Mas Munhoz, aquele que enquanto a moçada leva o milho, ele volta com o fubá, depois de conversar com Deus e todo mundo, alinhou a situação que tende a se acalmar com a assinatura de quase mil convênios, na semana que vem.
Greve (1) Outro assunto que tem atormentado Munhoz é a insatisfação dos professores e funcionários das ETECs e FATECs, em greve a mais de trinta dias, por conta da demora na aprovação do Plano de Carreira prometido para 2011. Barros Munhoz já conversou com os sindicatos e promete solução para os próximos dias.
Greve (2) Outra greve que incomoda o governo paulista e coloca Barros Munhoz na linha de tiro é a dos agentes penitenciários, num momento em que as autoridades de segurança pública estão em alerta a possíveis ações do PCC, depois de vazar um relatório da inteligência do governo do Estado.
Dado, mais dado Apesar de muita gente torcer na divisão do grupo governista e, principalmente, que o entrevero Paganini e Dado cada vez aumente mais, segundo fontes do PCdoB a temperatura já está amena e a qualquer momento os dois poderão conversar.
Estragou ou retirada estratégica? Coincidência ou não, nesta terça-feira, o Dr. Rafael retirou a proposta de contratação do assessor jurídico. Segundo comentários dos corredores da câmara, o doutor ortopedista recebeu uma enxurrada de reclamações que o fez desistir, por hora, do plano infalível.
Bobagens A sessão de câmara teve duas grandes discussões nesta semana: a primeira sobre o pedido de vista e o outro sobre a substituição de pontes metálicas por pontes de alvenaria. Nos dois casos, sobraram bobagens nos dois lados.
E ponto final O pedido de vista é uma prerrogativa parlamentar relativa a qualquer proposição do poder executivo ou legislativo. Serve para maiores estudos. Não cabe discussão.
Câmara de engenheiros... Mas na discussão das estruturas, os envolvidos se superaram. O uso de metal ou concreto em qualquer obra é objeto de estudos, que devem pontificar, em última análise, os custos, tanto da construção como da manutenção. Tanto uma como a outra, mal feitas, oferecem perigo. Ou tem gente que acha que ponte de concreto não cai?
O principal ficou de fora O segredo é o projeto, a idoneidade da construtora e, sobretudo, o poder público não querer obra cinco estrelas pagando merrecas. Resumindo, se for para fazer mal feito, colocar a vida e o futuro das pessoas em risco, é melhor não fazer nada, nem metal, nem concreto.
No governo errado O vereador Cesar, inconformado com as indicações rejeitadas, voltou a pedir aos vereadores situacionistas o cronograma das obras do executivo. O vereador, pelo visto, ainda não entendeu que oposição é oposição e situação é situação. Ou ele acha que quando o partido dele estava no governo era diferente?
Contas rejeitadas O grande assunto para os próximos dias deverá ser a rejeição das contas de 2011 de Toninho Bellini. Mais uma vez deverão aparecer os defensores das causas impossíveis. Se o TCE deu as bases que justificam a rejeição, porque os governistas as deixariam passar em branco? Tem santo por aí?
Lição, sem perdão Independentemente do resultado final, o que deve ser defendido por todos os cidadãos de bem, é que as contas públicas sejam tratadas, por todos os agentes com a maior responsabilidade, para não ter que passar por maus agouros. Isso é muito bom para este país mal acostumado. Aos poucos vamos aprendendo.
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