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Itapira, 21 de Novembro de 2024
Notícia
08/04/2014 | Dropes nº 326
Quase maracugina A sessão desta terça-feira que se anunciava movimentada na Câmara Municipal acabou contrariando a maioria das previsões anunciadas no final de semana. Foi uma sessão tranquila, nenhum projeto polêmico e muitas homenagens, só deu bate boca quando entrou o assunto mudanças no regimento e lei orgânica do município. Dois vereadores se inscreveram para o pequeno expediente, Cesar foi curto e grosso e o Dr. Maurício declinou.
 
Tá na hora Na discussão sobre as mudanças no regimento, no qual o vereador Marquinhos pedia algumas mudanças pontuais, a mesa optou por estruturar mudanças mais significativas, através de uma comissão aberta para todos os vereadores, com assessoria, de forma a se adequar à Constituição Federal e Estadual.
 
No grito A discussão acabou sendo acalorada e mostrou que quando se trata de regulamentar os procedimentos, aquilo que é óbvio para alguns, pode não ser para outros. Aí está um assunto que deve ser muito estudado, discutido para a maioria decidir. Tem gente que ainda acredita na força do grito.
 
Acima da lei Atualizar o regimento da câmara é uma ação que não pode ser referenciada neste ou naquele vereador, naquele que acha que está sempre com a razão ou grita mais alto, senão, no futuro vai ter vereador achando que as normas da casa se sobrepõem à Constituição.  
 
O povo fala! O vereador Marquinhos, segundo um dos assistentes da sessão desta terça-feira, está com uma tendência à dissidência, coloca um pé aqui e o outro lá, parecendo estar mais afinado com o vereador ortopedista do que com os parceiros governistas.
 
Lançou a seguinte pergunta: será que esses dois dissidentes teriam sido eleitos se integrassem os partidos não alinhados a Paganini, não só pelo quociente, mas pelo fato de estar do outro lado?
 
Não gostou da postura do Marquinhos, achou ele muito engraçadinho, fazendo stand up, nas intervenções, achando que os colegas devem deixar as indicações dele passar, de qualquer maneira.
 
Aplaudiu a forma como o Juliano Agua Suco se posicionou na sessão de hoje, dando ao líder Maurício, um refresco nas contestações únicas, e colocando os vereadores inconsequentes nos seus devidos lugares.
 
Respeito ao voto Cesar usou a tribuna para justificar que nunca passou pela cabeça dele a ideia de abandonar o mandato que lhe foi outorgado pelos eleitores que votaram nele. Disse, ainda, que a respeito da presidência do PT, nada sabe sobre o assunto, mas reiterou, caso isso venha a acontecer, nada o levará a “abdicar” o cargo de vereador.
 
Muita pressão A pressão sobre o vereador Cesar tem sido desumana. Um dia, segundo um vizinho da Boa Esperança, ele desabafou: “dizem que os vereadores governistas compõem a chamada bancada do amém, que votam tudo que a administração encaminha... Como era no governo passado? Não era assim também? Acho que seu eu fosse da base governista, jamais votaria contra, também.”
 
E finalizou: “só que essas pessoas que acusam os governistas, querem que eu vote do jeito que eles querem. Mas tem uma coisa engraçada, eu cheguei a receber três orientações diferentes e quando eu questionava as diferenças, alguém dizia - esquece, o certo é o que eu estou falando...”
 
É nisso aí!  Os petistas históricos aplaudiram a decisão do vereador Cesar e dizem que o apoiarão sempre que necessário for. Sabem que o vereador farmacêutico sofreu forte pressão de alguns companheiros do partido e de outros não tão companheiros assim. Dizem ainda que um contato telefônico da Regional petista selou a decisão dele.
 
Mino não!  A correria dos petistas contrários ao afastamento do vereador Cesar, junto à Estadual do PT, foi intensa nesta segunda-feira. Segundo as fontes, vários pontos foram abordados, mas os dois principais argumentos recaíram sobre o fato do candidato Mino Nicolai não ter acompanhado a decisão local na eleição para prefeito e, mais recentemente, nas articulações envolvendo o PSL. A interlocução fez a regional interpretar que Mino não era confiável.
 
Nunca mais... Teve um petista conhecido que entrou em contato com esta coluna, para agradecer os comentários repercutidos, que segundo ele, foram fundamentais não só para reforçar o ânimo do vereador Cesar, mas para fazer alguns companheiros refletir melhor. E carimbou: “o partido já sofreu muito na mão dessa gente, se eles estão pensando que isso vai se repetir, sem lutar, não vai não.”
 
Lombriga Um velho analista político, optante do anonimato, os opositores estão com as lombrigas até estrebuchando de tanta vontade de voltar à ativa, que aproveitaram, indevidamente, a morte do capitão Bellini e, equivocadamente, a apreciação das contas 2010/2011 para passar a ideia de que continuam vivos.
Esse mesmo analista disse que não acredita que essas ações ocorreram ao acaso, para ele tudo foi cuidadosamente planejado. “Aliás, mal planejadas, como não podia ser diferente.”, sentenciou.
 
Traição O caso PSL estourou neste final de semana quando esta coluna explorou o assunto, mas o golpe vem sendo tramado há algum tempo, devidamente capitaneado por André Siqueira, sob a tutela de Toninho Bellini e Mino Nicolai e do apoio logístico de alguns membros do PT. Dizem que em política quase tudo é perdoável, menos a traição.
 
Comigo não, violão Quando o vereador Mino Nicolai perdeu o PSB de Itapira foi à tribuna denunciar que tinha perdido o partido por uma canetada do diretório estadual. Na oportunidade, o vereador condenou veementemente aquela ação, classificada por ele, como antidemocrática.
 
Assim pode... Ao tirar de Danilo Ventura o partido que ele vinha mantendo organizado e com os pagamentos das contribuições partidárias rigorosamente em dia, tentou-se, primeiramente, fazer algo que não parecesse uma canetada: constituir um diretório municipal, tirando Danilo da presidência, no voto.
 
Filhos da ditadura A criação de um diretório municipal, eleito pelos filiados, democraticamente, seria de fato o melhor caminho, não fosse por um singelo detalhe: deixar o presidente local e integrante do diretório estadual fora das cogitações, organizando o chamado golpe branco. Lembraram 1964, queriam dar um golpe, chamando-o de revolução.
 
Escuta essa... A reunião de Toninho Bellini com o presidente do PSL estadual, Roberto Siqueira, aconteceu no dia 21 de março. Bem antes desse encontro, a secretária do Toninho Bellini ligou para um petista especializado em documentação partidária pedindo informações sobre o processo burocrático para a constituição de um Diretório Municipal.
 
Acontece que Danilo Ventura, o ex-presidente do PSL, também é especialista na legislação partidária. Aliás, foi ele quem organizou, burocraticamente, a maioria dos partidos que deu sustentação a Toninho Bellini e apoiou Manoel Marques na última eleição.
 
Último a saber... Quando foram conversar com Danilo sobre a realização da convenção que elegeria o novo diretório, o então presidente achou a ideia ótima e sugeriu que ela acontecesse na Câmara Municipal.

 

Para a surpresa de Danilo, o local já estava escolhido, era na chácara de Mino Nicolai. Como ele não é bobo, nem nada, percebeu que a cama já estava armada, fazia tempo, e que ele era o último a saber! Pediu demissão.
 
 

Fonte: Da Redação do PCI

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