O emprego vai bem, obrigado Pelo menos nos quesitos tangíveis, aqueles que ninguém pode por o bico para inventar dificuldades, o emprego está longe dos acionistas do mau agouro. O município vem registrando, desde janeiro, segundo o Caged, saldo positivo entre os admitidos e demitidos totalizando 1.284 novas admissões, representando, sozinha, quase a metade do saldo das cidades que integram a microrregião, que somadas totalizaram 1.424: Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu, Artur Nogueira, Engenheiro Coelho, Posse e Estiva.

Caged de abril A flutuação no Caged, ora positivo, ora negativo, é normal, principalmente por conta dos setores que operam com sazonalidade. Em abril o saldo de Itapira ficou em 226 vagas, sendo que a indústria participou com 23%, Serviços 21%, Comércio 20%, Agropecuária 19% e Construção Civil 16%.

Direta A ação do poder público municipal na composição do saldo do Caged só impacta diretamente quando ocorrem contratações ou demissões de servidores públicos municipais. Curiosamente, o setor Administração Pública registrou nos quatros meses do ano registro negativo de -8,

Indireta O impacto indireto do Poder Público se dá quando ele traz novas empresas para o município. Nos números do Caged deste ano apenas a Valisere, como empresa nova, contribuiu agregando cerca de 100 novas vagas. Logo, os bons resultados na manutenção do emprego devem ser creditados às empresa instaladas, coisa que o prefeito Paganini não cansa de valorizar.

A caminho A secretaria do desenvolvimento, como é do conhecimento dos itapirenses, precisou ser totalmente revitalizada e reorganizada. Periodicamente, Guto Pinheiro e Paganini, com apoio do deputado Barros Munhoz, visitam os órgão estaduais de fomento empresarial em busca de novas empresas. Boas notícias estão a caminho.

Que continue assim De qualquer maneira, o desempenho das empresas locais garantem emprego e renda para a população ativa da cidade, mesmo em tempos de vacas magras.

Não vai dar certo! Tem gente achando que basta propalar que o sistema de saúde do município está de mal a pior que a população vai cair nessa e mudar o rumo. Para a maioria dos usuários quando questionada sobre a atual situação do sistema de saúde, uma resposta sempre aparece: comparada com o que acontecia nos últimos anos, melhorou bastante.

Dizer mais o quê? Quer dizer, não tem como fazer de conta que piorou se a população que usa tem parâmetros para a comparação. Como revelou um colaborador na porta do HM: “é claro que não está como a gente espera, mas que a maioria sai daqui satisfeita, não tenho a menor dúvida”. E te digo mais: “poucos hospitais públicos, hoje em dia, tem a qualidade que oferecemos. Basta dizer, por exemplo, que muitos usuários de convênios preferem ser atendidos aqui. E eles são atendidos e voltam! Dizer mais o quê?”

Veja essa conversa com uma senhora que aguardava atendimento no Hospital Municipal:

P- Há quanto tempo a senhora está aguardando para ser atendida?

R- Quase duas horas.

P- Não é muito tempo de espera?

R- Num é particular, né! Tem gente mais precisada lá dentro...

P- A senhora acha que a saúde em Itapira está boa?

R- Lá de casa, tá bom. Podia melhorar, mas já foi pior. Os parentes que moram em São Paulo e em Pouso Alegre, pelo que eles falam, lá tá bem pior que aqui.

P- Como pior!

R- Eles preferem vir aqui. Três já vieram esse ano e falaram que nós estamos no céu.

P- A senhora tem alguma queixa?

R- Os exames continuam demorando muito, teve um que deu quase dois meses.  

P- Tudo isso?

R- É, mas uns três anos antes teve um exame que demorou mais de onze, passou de um ano para o outro.

P- Era urgente?

R- Não, o médico pediu.

P- Quantos anos a senhora tem?

R- 68

P- Onde a senhora mora?

R- Perto do Macumbê

Quem não ajuda... A maioria dos problemas do Hospital Municipal está no atendimento médico. Um atento observador encaminhou a seguinte indagação: “por que o Dr. Rafael nunca critica os pro­fissionais envolvidos nos problemas que ele denuncia e nunca mexeu uma palha para fazer com que os médicos, seus colegas, que faltam, atrasam ou falham no atendimento cumpram os contratos firmados com a prefeitura?”

Mas tem quem ajude! O vereador Mauricio tem dito que é muito fácil criticar: “Dentro de um sistema tão complexo e sensível como a área da saúde, seja ela ligada ao município, à união ou à rede particular, os problemas lamentavelmente acontecem. A preocupação do gestor, público ou privado, é buscar soluções para minimizar os problemas. E isso, ninguém, mas ninguém mesmo, pode negar o que Paganini e o de­putado Barros Munhoz têm feito para melhorar a saúde de Itapira”.

Tomógrafo Sobre a aquisição do tomógrafo prometido na campanha, Paganini esclareceu que em nenhum momento disse que o equipamento não será adquirido. Esclareceu, apenas, que os procedimentos adotados até agora não surtiram os resultados esperados. E deu um aviso: “toda e qualquer proposta de governo, durante a campanha, tem dois pontos importantes: o estudo de viabilidade e o prazo de implantação que é até o final do mandato”.

Mais R$ 800 mil O deputado Barros Munhoz anunciou, nesta sexta-feira, que conseguiu junto ao governo do estado R$ 800 mil para compra de equipamentos para o Hospital Municipal. Outra conquista de Munhoz começou a dar frutos nessa semana, o Hospital Municipal começou a receber os novos equipamentos e parte do mobiliário do terceiro andar, setor que vem passando por uma grande e ampla reforma desde outubro do ano passado.

Fazendo as contas Só para lembrar, foram destinados mais de R$ 3 milhões para as reformas do terceiro andar do HM, R$ 2,2 milhões para parte dos serviços de Nutrição e Dietética e R$ 858 mil para os equipamentos e mobiliários para o terceiro andar.

De olho no futuro Na sexta-feira, 23, o deputado Barros Munhoz fez uma visita ao novo secretário de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado e antevendo que as necessidades futuras, tanto residenciais como empresariais, reforçou o pedido para instalação de um reservatório de 1.250 m³ no Parque Santa Bárbara. Mauro Arce já está estudando o assunto e a disponibilidade de recursos, a obra está orçada em R$ 600 mil.

De repente, Elias! Nessa semana, o ex-prefeito Toninho Bellini batia um papo na Rua da Penha, perto de uma pizzaria, quando apareceu o servidor da Câmara Municipal, Elias Orcini, para notificá-lo sobre o prazo de apresentação da defesa das contas que serão apreciadas brevemente.

De jeito nenhum Desta vez, como Elias tem fé pública e conseguiu falar com o ex-prefeito, o servidor relatou que ao ser notificado, Toninho Bellini ficou muito bravo e disse em alto e bom som: “eu não vou assinar esse troço de jeito nenhum!”.

Foge da notificação... Desde que a Câmara Municipal atendeu à determinação da justiça para oferecer o direito de defesa ao ex-prefeito, foram adotadas os seguintes procedimentos: notificação da casa com fé pública, publicação em todos os jornais do município, correio, telegrama e notificação extrajudicial. Em todas elas, o ex-prefeito conseguiu uma maneira para não conhecimento do direito que ele próprio solicitou à justiça.

Como negar? Mas todo esforço de Toninho Bellini poderá não funcionar, apesar da assessoria jurídica dele sustentar a eficácia da estratégia. Acon­tece que a Câmara está elaborando, desde o primeiro momento, um relatório pormenorizado de todos os entraves interpostos e juntará uma declaração do ex-prefeito, em entrevista publicada, dizendo que tinha conhecimento do caso, mas que ainda não tinha sido citado. Nos próximos dias, um novo anúncio será publicado nos jornais, abrindo os prazos para a defesa e da apreciação.

O grande blefe! As duas partes, ex-prefeito e Câmara Municipal alegam que todos os procedimentos adotados vêm sendo orientados por juristas especializados. Considerando que as ações estão desencontradas, um dá uma direção e o outro vai para o oposto, uma coisa é certa, alguém está blefando. A pergunta é essa, em caso de blefe quem será o maior prejudicado!

Contratação irregular Por falar em Toninho Bellini, na semana passada, o TCESP julgou ilegais os atos de admissão de quatorze médicos. O ex-prefeito justificou que a contratação temporária dos serviços na área da saúde se deu por conta da dificuldade encontrada pela Administração em relação à manutenção dos profissionais.

Ex-prefeito multado O ex-prefeito foi enquadrado no Artigo 37 que diz os Municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, dois incisos que regulam a matéria. O TCE aplicou multa no valor de 200(duzentas) UFESP’s, cerca de R$ 4 mil.

No caminho certo O secretário Carlão Jamarino está desenvolvendo em conjunto com o PAT, INSS, Comissão de empregos e Secretaria de Promoção Social, na tentativa de facilitar a entrada dos PNE, com mais de 14 anos, no mercado de trabalho.

Na rádio Na próxima segunda-feira, Carlão estará no programa da Karina Mattos, na Rádio Clube, para falar sobre o assunto das Pessoas com Necessidades Especiais e, também, sobre a participação do PAT no total de contratados pelas empresas. Aliás, Itapira continuou bem na fita no CAGED de abril, que registrou saldo positivo entre admissão e demissão, o segundo melhor índice da região.

Quem não tem amigo... Diz um antigo ensinamento chinês que para se conhecer uma pessoa basta observar os laços de amizades duradouros que essa pessoa construiu na vida. Não deve entrar na lista os colegas de trabalho e conhecidos, pois só os amigos de longa data conhecem mais os defeitos, do que as qualidades. Não há laço de amizade que permaneça quando se constata arrogância, egoísmo, desonestidade, prepotência...  

Bom sujeito não é! Já a modernidade colocou à disposição da humanidade as redes sociais onde a personalidade das pessoas não é avaliada, além de permitir a construção de um perfil falso, com fotos de outras pessoas e dados adulterados.

Ansiedade virtual Uma questão interessante foi revelada em um estudo recente. As redes sociais geram muita ansiedade quando é postado algum comentário ou informação e se espera que todos os amigos (da rede) e familiares curtam, comentem, compartilhem, interajam, mas... Quem não tem credibilidade na vida real, dificilmente a tem no mundo virtual.

Direito de Resposta O Dr. Rafael informou a este redator que a postura que vem adotando como vereador se deve, única e exclusivamente, à identidade dele e convicção dos assuntos discutidos e que não precisa da orientação de ninguém para expor os pontos de vista defendidos.

Disse que a nota aqui publicada não correspondia com a verdade e que o ex-vereador Manoel Marques não é assessor dele, pois nunca teve qualquer identidade política e que pediu votos na campanha de 2012 para outro candidato.

Por fim, garantiu que o entrevero entre o cidadão que se exaltou com o vereador Mauricio não teve qualquer relação com ele ou consequência do ponto de vista proferido por ele naquela sessão.

Nota do redator: