A atenção à saúde deveria merecer não só por parte do poder público, mas de toda a sociedade brasileira, incluindo os profissionais do setor, o grau mais elevado.
O Ministério da Saúde, não faz muito tempo, levantou os problemas de atendimento na rede que atende ao SUS. Constatou que a falta de médicos é a maior reclamação. Na sequencia, a pesquisa apontou para a “demora em ser atendido” e a “demora em conseguir uma consulta com especialista”. Enfim, a população quer acesso “mais fácil, rápido e oportuno” à rede pública de saúde. Curiosamente, depois que o paciente passa pelo atendimento, a avaliação do sistema de saúde é positiva. Não são raras as pessoas que se surpreendem com serviço público oferecido por muitos hospitais que atendem de graça.
O prefeito José Natalino Paganini (PSDB) divulgou recentemente alguns dados comparativos relativos ao primeiro quadrimestre da sua administração contra a do governo anterior. A evolução impressiona. Dentre os cadastrados no Programa de Saúde da Família, um programa que busca oferecer atenção básica mais resolutiva e humanizada agregou seis mil novas famílias, elevando dos 12 mil em 2012 para 18 mil em 2015, cinquenta por cento em três anos. A visita de agente comunitário de saúde saltou, nesse período, de 65.532 para 125.808 e os procedimentos da Rede Básica dos 85.896 para 181.978.
Dentre os números apresentados pelo prefeito Paganini, a maioria apresenta elevação superior 40% em três anos e direcionada a melhorar o atendimento, que é a principal reclamação detectada pelo Ministério da Saúde em todo o território nacional.
Com certeza não é possível dizer que o sistema municipal de saúde atende aos itapirenses com o grau máximo de atenção merecida e obrigatória para um país que almeja integrar a seleta lista primeiro-mundista. Mas também não se pode negar que a atual administração não tenha feito a sua parte no sentido de melhorar o atendimento e dar uma assistência melhor aos que procuram os serviços. Os maiores problemas, aqueles que são rotineiramente explorados pela oposição local, são pontuais e não expressam a realidade. No entanto, as cobranças ainda são as melhores ferramentas para que tenhamos um dia melhor que o outro.