Nenhum ser humano sai da sua terra natal, em grande multidão, sem motivos extremamente significativos. Em muitos casos, a decisão é pela sobrevivência, quando nenhuma solução é possível.
O noticiário vem assustando o mundo, tanto aqueles que se compadecem com a triste realidade daqueles povos e seus destinos trágicos, como aqueles que temem pelas invasões que poderão representar prejuízos aos seus países, irreparáveis.
Desde a Segunda Guerra Mundial que a Europa não registra tamanho fluxo migratório, colocando as autoridades governamentais entre a cruz e a espada. Do início deste ano até agora, cerca de 400 mil pessoas chegaram às costas europeias. Pelo menos, 2,7 mil pessoas perderam a vida no Mediterrâneo. Acredita-se que esses números podem ser bem maiores.
Motivos não faltam: a guerra na Síria e a expansão do Estado Islâmico; o colapso da Líbia; insurgência do Taleban no Afeganistão; a ditadura da Eritreia; conflito e seca na Somália; problemas energéticos e onda de violência na Nigéria... Estima-se que existam no mundo mais de 60 milhões de refugiados, a minoria é que está se arriscando a deixar a própria história para trás.
Enquanto o mundo cuidava do próprio umbigo, em vários pontos do globo os conflitos floresceram e a riqueza foi acumulada. E agora?
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