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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
21/06/2015 | Editoriais A Cidade: Óh! E agora. Quem poderá nos defender?

Os políticos são alvos fáceis para as críticas advindas dos eleitores e da imprensa em geral, não sem razão. Porém, não são totalmente justas. No Brasil, existem setores, nem sempre observados, que sugam vergonhosamente os cofres públicos. Entre eles estão os servidores que usam seus cargos para extorquir cidadãos e empresas, aqueles que ganham sem trabalhar ou recebem mais do que merecem.

Pobre país! De um lado temos políticos que não exercem suas atividades dentro dos parâmetros razoáveis do ponto de vista ético e da honestidade. Do outro temos servidores públicos que se não resvala na desonestidade, parte não oferece atenção, assiduidade, empenho ou competência a quem paga seus salários. Poucos cumprem o trabalho para o qual foram contratados de forma exemplar. Veja a que ponto nós chegamos, seria ótimo se os nossos problemas estivessem restritos aos poderes executivo e legislativo, onde podemos, com o tempo, depurá-los.

O poder judiciário, o órgão que poderia ajudar este país a se defender continua se mostrando mais preocupado em rechear as contas bancárias dos seus integrantes, levando com isso parte das nossas esperanças para o ralo, sem oferecer a devida contrapartida.
 
A revista Época trouxe na edição de domingo passado a questão dos altos salários dos juízes e promotores públicos. Que a exemplo do que ocorre nas casas legislativas, utilizam todos os expedientes para ter um contracheque recheado com mais de 30 itens a título de auxílios, gratificações, indenizações, verbas, ajudas de custo, remunerações temporárias, verbas retroativas, vantagens, abonos de permanência e benefícios. Sem falar dos dois meses de férias por ano, além do recesso no final de dezembro e início de janeiro.
 
Sempre que o povo se sente prejudicado e vê o recurso à justiça como o melhor caminho, primeiramente se depara com a indeterminação do tempo levando-o, quando a justiça é reparada, à perda da oportunidade de se felicitar com o resultado. A parte derrotada nem sente os efeitos da punição pelo longo tempo de maturação e gozo da impunidade. Saudades do Chapolim!
Fonte: Editoriais A Cidade

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