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Itapira, 22 de Novembro de 2024
Notícia
14/06/2015 | Edson Elias de Oliveira: Imagine!

Imagine se uma pessoa que tivesse um dom especial, a capacidade de curar ou de adivinhar o futuro, nesses dias capitalistas e movidos pela ganância, o que faria ou lhe aconteceria?

 
A maioria de nós pode imaginar que ele tiraria proveito disso, poucas pessoas imaginariam que tal indivíduo usaria seu dom para beneficio de outros sem tirar proveito. Pois até na religião vemos pessoas tirando proveito de dons como esses.
 
Jesus tinha não a capacidade, mas todo o poder para realizar o que quisesse. Houve um dia que ele multiplicou cinco pães e dois peixes e alimentou uma multidão de mais de 5 mil pessoas. Em outra ocasião ele curou paralíticos, fez cegos enxergar e purificou leprosos.
 
Avalie a situação. Jesus fez vários milagres, imagine no dia que multiplicou os pães e peixes, se ele quisesse tirar algum beneficio pessoal disso, quão lucrativo seria aquele dia. Ele poderia tirar proveito pessoal como a notoriedade e popularidade, algum benefício político para se candidatar a algum cargo público ou até mesmo financeiro, pense o quanto ele poderia lucrar pedindo uma contribuição mínima de toda aquela gente. Se ele se aproveitasse ainda da sua capacidade de motivá-los e o seu carisma, quanto não tiraria de lucro naquele dia. Ele poderia se associar com os ricos e poderosos trocando os seus dons por favores e dividendos.
 
Ele poderia até fazer um levante contra o rei e com manobras populares, tirá-lo do poder e assumir o seu posto. Num passo mais ousado utilizando-se de seu poder, marchar contra Roma e libertar seu povo e país da opressão Romana e se tornar poderoso e famoso.
Mas não, ele foi consciente, ele sabia qual era o seu papel e missão.
 
Para nós já fica uma grande lição, pois somos megalomaníacos e queremos sempre o mais, o melhor, o mais vantajoso, qualquer sucesso que temos, nos torna vaidosos, é uma tendência humana. A medida do ter nunca se enche, sempre queremos mais. A medida do poder nunca se satisfaz, queremos ir mais além. Sempre insatisfeitos. Jesus não.
 
Porque a satisfação dele era fazer a vontade do Pai e socorrer o necessitado.
 
Ele sabia e sabe que tudo que temos nesta vida se não for utilizado para agradar a Deus e melhorar a vida das pessoas com as quais convivemos, não trará benefício nenhum, cairá apenas na ilusão. A ilusão de que os bens se bastam por si mesmos e o fim da vida é se beneficiar deles. Temos que entender que é bom ter vida confortável e não é necessário ter vida luxuosa, porém se temos vida confortável, mas o nosso semelhante nem vida tem, que benefício temos diante do Pai? Lembre-se que um dia prestaremos contas a Deus de tudo que somos, temos e o que fazemos e esta conta não se fecha aqui.
Fonte: Edson Elias de Oliveira

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