Imagine essa cena histórica do passado: Na arena Romana, um pequeno e indefeso grupo de Cristãos, são repentinamente atacados por esfomeadas feras, diante do olhar sádico da multidão nas arquibancadas. As presas dos animais dilaceram pedaços de carne daqueles corpos indefesos, e ninguém faz nada para impedir… isso não é repugnante? Fere os direitos humanos? Claro que sim - Mas qual maior não seria o horror da situação, se as feras fossem desmascaradas e SE REVELASSEM como sendo outros cristãos.
Este foi quadro pintado por Paulo aos escrever aos cristãos da Galácia, afim de que aprendessem o aspecto, que apresentavam aos olhos de Deus, nas horas em que se entregavam às brigas e contendas. O problema central naquelas igrejas, eram questões introduzidas por gente de fora, e que minavam a paz da Igreja. Eram questões da lei Mosaica, que não se aplicavam a vida daquele povo, mas que os estavam levando literalmente a se “MORDEREM UNS AOS OUTROS”.
Este mesmo problema pode repetir-se em nossas Igrejas. São muitos os motivos que podem nos levar a tal problema: Divergência de pensamentos; O mesmo cargo almejado; O mesmo genro almejado; Elogios feitos a apenas uma pessoa de uma equipe de trabalho, etc... Todos estes motivos podem levar a igreja a se tornar um campo de batalha.
Paulo adverte: “Mas se, em lugar de mostrarem amor entre si, vocês estão sempre fingindo e criticando-se, cuidado! Cuidado para não se destruírem uns aos outros”.
Este mandamento emprega palavras alegóricas e pitorescas. MORDER E DEVORAR, são atividades próprias de feras. Do gato em relação ao rato, etc. A linguagem comparativa de Paulo ficaria o seguinte: “Quando vocês tratam desta maneira uns aos outros, estão deixando de agir como seres humanos e muito menos como Cristãos”. É mostrar hostilidade e má vontade para com um ou mais irmãos, por meio de ataques ao seu caráter, valor e propósitos, crenças ou ações, afim de estabelecer alguma vantagem ao atacante. O mandamento exige, portanto a nossa profunda atenção, para que evitemos e, ou eliminemos da Igreja, qualquer possibilidade de situação tão diabólica.