O presidente do Egito, Mohamed Morsi, disse ontem (24) que se opõe a “qualquer inrtevenção militar estrangeira” na Síria. Antes, no entanto, Morsi criticou o atual regime político sírio e apelou para o fim da onda de violência no país. Em crise há 18 meses, a Síria vive sob a disputa entre o governo do presidente Bashar Al Assad e a oposição. Mais de 25 mil pessoas foram mortas neste período.
A discussão sobre intervenção militar na Síria ocorre, por enquanto, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo liderado pelos Estados Unidos defende a proposta de intervenção militar, mas esbarra em resistências de aliados dos sírios, como os russos.
Morsi disse que o grupo denominado Quarteto (Egito, Irã, Arábia Saudita e Turquia) pode colaborar para encerrar o impasse na região. “Não aprovo [uma intervenção militar] e penso que seria um erro grosseiro se isso acontecesse”, destacou o presidente egípcio.
A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiteraram que o governo brasileiro é contrário à adoção de medidas que geram a intervenção militar. Segundo as autoridades, o Brasil é favorável à busca de soluções por meio do diálogo e de caminhos pacíficos.
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