O governo dos Emirados Árabes Unidos denunciou a invasão de rebeldes xiitas iemenitas na sua embaixada em Sanaa, capital do Iêmen, e exigiu a desocupação imediata do local, em declaração oficial publicada na madrugada de hoje (18).
Juntamente com a Arábia Saudita, os Emirados apoiam atualmente as forças pró-governamentais no Sul do Iêmen, em uma ofensiva com o objetivo de recuar os rebeldes xiitas houthis que ocupam grande parte do território iemenita, incluindo a capital Sanaa, desde o início do ano. Os houthis, apoiados pelo Irã, mantêm-se fiéis ao antigo presidente iemenita Ali Abdallah Saleh e têm, progressivamente, expandido a presença no país.
Depois de terem ?condenado, nos termos mais fortes, a ocupação? da embaixada nessa segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores dos Emirados advertiu que a capital Abu Dhabi reserva-se ?o direito de levar à Justiça os autores deste ataque?.
Trata-se de nova prova de que o grupo de houthis ?não tem qualquer respeito pelas convenções internacionais e pelas normas diplomáticas, já que pratica a lei da selva?, afirmou o governo em comunicado.
Em 26 de março, a Arábia Saudita passou a liderar uma coligação que fez ataques aéreos contra os houthis no Iêmen.
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