Está agendado para acontecer a partir das 19h30 desta terça-feira, 17, nas dependências da Igreja Presbiteriana um “bate-papo” - conforme definição dos organizadores - para colocar em pauta na cidade uma discussão mais aprofundada a respeito de um movimento apartidário, que visa o fortalecimento do processo educacional no Brasil a partir da difusão de experiências bem sucedidas tanto na iniciativa privada, quanto na rede pública de ensino, com base naquilo que é conhecido como o 3º Manifesto pela Educação: Mudar a Escola, Melhorar a Educação.
O encontro trará a Itapira a educadora Ely Paschoalick, educadora e consultora do comportamento humano, com formação e administração escolar e que é uma das principais lideranças do movimento conhecido como Românticos Conspiradores, que pretende fazer deslanchar este processo de conscientização sobre a adoção de medidas efetivas que contribuam para a melhoria do processo educacional em todo o Brasil.
Foi ela, por exemplo, que na tarde do dia 19 de novembro fez chegar às mãos do Ministro da Educação, Aloisio Mercadante, o do 3º Manifesto pela Educação: Mudar a Escola, Melhorar a Educação, Transformar um País. Naquela mesma tarde a professora e educadora Heloisa Bueno leu o manifesto num plenário da Câmara praticamente vazio e que somente não terminou de forma ainda mais vexatória para as autoridades - muitas delas foram convidadas - porque em cima da hora apareceu o vereador Rafael Lopes (PROS), que recebeu o manifesto em nome dos colegas.
Heloísa contou que antes mesmo dela ler o manifesto a participação de Ely já estava sendo negociada. Ela e outras baluartes da educação local estão empenhadas desde então para convidar pessoas para que prestigiem o encontro. “Temos convidado essencialmente educadores, principalmente da escola pública. Mas, evidentemente que o encontro será aberto a todas aquelas pessoas que entendem ser fundamental dar um novo rumo ao processo de educação no país”, comentou.
Indagada se não tem receio de que ocorra na terça-feira o que aconteceu no dia 19 de novembro na Câmara, Heloísa disse que encara esta possibilidade de um público menor do que a importância do tema e da palestrante em questão com naturalidade. “Não me espantarei de forma alguma se a freqüência for pequena. Infelizmente faz parte da tradição e da cultura geral das pessoas relevar para um segundo momento discussões importantes que dizem respeito à coletividade como um todo”, argumentou.
A educadora disse que se aproximou dos “Românticos” ao observar na Internet detalhes do trabalho, a ponto de participar de um encontro nacional em Curitiba-PR. Depois participou de um outro realizado em São Paulo. A partir daí virou uma ativista. Disse que a questão do manifesto pela educação tradicionalmente vem sendo adiado por causa de circunstâncias históricas e que na avaliação dos especialistas e dos ativistas este é o momento oportuno de divulgá-lo.
Ela ainda atenta para a questão da denominação “manifesto” dizendo que embora a palavra possa sugerir algo de rebeldia, de manifestações públicas, na verdade guarda relação com um tipo de ativismo diferente, que defende a propagação e a defesa de boas ideias e que autoridades de uma forma geral e a sociedade civil, possam abraçar a causa.
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