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Itapira, 23 de Novembro de 2024
Notícia
13/03/2015 | Epidemia de dengue triplica venda de inhame

  


José Antonio Martarelli: vendas de inhame em alta

 

Mito ou realidade? Desde que a epidemia de dengue se alastrou pela cidade, nas página sociais muita gente pas­sou a divulgar supostos benefícios que o inhame ocasiona a quem o con­some com regularidade, no combate a alguns dos sintomas da doença. O efeito prático mais visí­vel da propagação des­te assunto foi o reflexo causado nas vendas do produto. “Vendíamos em média uma caixa por semana, passamos a vender mais de duas, seguramente”, comentou Ricardo Zeferino, do setor comercial do Supermer­cados Cubatão.

Ele não tem dúvidas em a atribuir ao fenô­meno da dengue este aumento na procura pelo tubérculo. “Um colega que tem um comércio em Espírito Santo do Pinhal contou que tem vendido a mesma quantidade de sempre e em Pinhal a dengue está sob con­trole”, comparou. Ânge­la de Oliveira, da Fruta Boa, também comentou o aumento das vendas. “Vendia em média uma caixa por semana e passei a vender de três a quatro”, confirmou.

Na feira do Mercadão, o comerciante José Antonio Martarelli, 64, afirmou que muitos clientes che­gam com receitas prontas para uso do produto, ga­rantindo que ajudam no combate dos efeitos da doença. “Estou vendendo cerca de três vezes mais do que vendia antes. No pró­prio Ceasa os vendedores estão impressionados com o aumento das ven­das”, disse.

O eletricista Cristiano Morais, 37, foi até a banca de Martarelli a procura de inhame e quase ficou sem. Tinha ficado doente há 20 dias, segundo disse. Comen­tou que o médico que o atendeu recomendou a ingestão do vegetal. “Ele me disse que ajuda a subir o número de plaquetas”, revelou.

A técnica em enferma­gem Ana Claudia Araújo da Silva, moradora no Jardim Galego, também ficou doente há cerca de 20 dias e, ao contrário de outras pessoas, disse que sempre consumiu inhame - antes mesmo de se tor­nar tão popular por causa da dengue - e que não sentiu nenhum alívio nos sintomas quando pegou a doença. “Isso é mito. Sou uma pessoa que sempre faz uso do inhame em casa e até imaginei que fosse ter algum benefício quando peguei dengue. Mas não ajudou em nada”, garantiu.

Alimentação

Em meio a enxurrada de informações desen­contradas que pululam na Internet sobre o as­sunto, existem também análises mais sensatas. Algumas delas até fa­lam dos benefícios do inhame. “Esse tubérculo possui benefícios como a propriedade de manter a boa flora intestinal, o baixo índice glicêmico, que o torna um bom ali­mento para diabéticos e a capacidade de reduzir a absorção de coleste­rol”. Mas, segundo a mesma fonte, não há nada específico que ex­plique a recomendação do inhame em casos de dengue. O que existi­ria de concreto seriam benefícios produzidos pelas propriedades do vegetal. Um outro benefício do inhame apontado seria o for­talecimento do sistema imunológico. “O inhame tem uma quantidade boa de vitamina A, im­portante para o sistema imunológico e para a in­tegridade das mucosas. Em recentes trabalhos, tem sido estudado que o inhame, como um tu­bérculo, possui também uma proteína capaz de estimular o sistema imu­nológico, aumentando a fagocitose, a resposta das nossas células para incorporar as bactérias ou vírus que estão ata­cando o organismo para destruir uma infecção”, aponta um comentário colhido na rede de com­putadores.

Fonte: Da Redação do PCI

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