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07/12/2014 | Equipe de Esportes da Rádio Clube celebra 15 anos de transmissões

 A equipe de esportes da Rádio Clube de Itapi­ra festejou nesta semana os 15 anos de sua criação. Muito embora, conforme admitiu o sócio-proprietário Luiz Norberto da Fonseca, o Betuska, em seus quase 60 anos a emissora tenha tido outras equipes que acaba­ram se desintegrando com o passar dos anos, a atual equipe trouxe uma tradição de narrações esportivas ao longo da semana.

Segundo cálculos de Be­tuska, são em média oito transmissões esportivas por mês, o que totaliza quase 1,5 mil delas ao longo destes 15 anos. O comandante da equipe é João Roberto Pa­nizola, o JP, que revelou ter caído de paraquedas naquela formação original que no dia 02 de dezembro de 1999, uma quinta-feira, transmitiu a final de um torneio mu­nicipal de futsal direto do ginásio Benedito Alves de Lima, o Itapirão, registrando o empate em 4 a 4 entre Itavel e Paulista, dando o título a este último. A ideia de criar a equipe foi de Jorge Ferreira, que naquele jogo foi o narrador. Ivan Rezende foi o repórter e JP convidado a comentar. Na retaguarda Marcelo Rojas e Eduardo Vieira.

JP pegou gosto pela coisa e com o passar dos anos ganhou o apelido de Lorde dos Comentaristas. No ano seguinte a equipe que con­tava com o narrador Batista Gabriel e o repórter Ivan Rezende, acompanhava jogos do Mogi Mirim. Como a au­diência crescia e era preciso captar o gosto popular pelo futebol, entrou no radar da equipe a necessidade de transmitir jogos das grandes equipes. No começo havia deslocamento para os locais das disputas e muito pouco tubo, forma de narrar os jogos a frente de uma TV ao invés de ocupar uma cabine no estádio. Com o passar dos anos, o tubo tornou-se pre­dominante.Na última Copa do Mundo, por exemplo, a equipe ficou impressionada com a audiência registrada nos jogos do Brasil, apesar de todo mundo estar grudado na TV.

E não foram poucos os jogos que a equipe cobriu presencialmente, alguns deles memoráveis, como uma final de Campeonato Paulista (Botafogo x Corin­thians em 2001), uma final de Campeonato Brasileiro (em 23 de dezembro de 2001 no Estádio Anacleto Campanella, São Caetano x Atlético Paranaense) e uma final de Libertadores em 2002 (São Caetano X Olímpia do Paraguai, jogo disputado no estádio do Pacaembu).

No Estádio do Minei­rão a equipe esteve duas vezes,uma em novembro de 2001 num jogo em que o Atlético-MG venceu o Pal­meiras por 2 a 1 e em 2004, num Brasil e Argentina, com vitória do Brasil por 3 a 0, três gols de Ronaldo.

Com a volta da Esportiva ao profissionalismo a equipe da Clube perambulou por campos menos competitivos desde os tempos da Série B. Ao longo destes anos a equipe foi sendo reformu­lada. Na narração Batista Gabriel foi substituído por Humberto Panizola, depois foi a vez de Ivan Rezende e atualmente está a cargo de Lucas Valério. O próprio JP que era espécie de vitalício na função de comentarista, abriu mão para convidados especiais e, atualmente, apesar de eventualmente ainda dar o ar da graça, co­menta aos jogos da equipe Jota Sobrinho. Na equipe de reportagem atuam Emiliano Palmeira e Gil Costa. No plantão Paulo Antonelli e na sessão Gente que se Liga na Gente, Silvio Rosa com apoio de Mariana Saraiva Torres.

Apuros

João Panizola lembra ain­da que foram 15 anos de muito aprendizado. Foram incontáveis improvisos graças às tradicionais mancadas da companhia telefônica. Chuva, trânsito parado e até ira de torcedores foram alguns dos obstáculos enfrentados.

Neste último caso, ele relembrou três episódios. Na final do Paulistão entre Botafogo e Corinthians, segundo ele, quando Mar­celinho Carioca acertou o chute em cobrança de falta que deu o título ao Timão, Batista Gabriel precisou fazer a narra­ção agachado para não despertar o furor dos tor­cedores do Botafogo. “Eu ficava com o microfone desligado, lamentando em voz alta o resultado, para que o Batista continuasse narrando”, relembra. No jogo entre São Caetano e Atlético-PR, como não ha­via cabine disponível para sua equipe, foi colocado literalmente no meio da torcida do São Caetano. “O clima era tenso porque o São Caetano precisava reverter o placar do jogo de ida e estava perdendo. A torcida estava enfure­cida.Aí peguei um torce­dor espalhafatosamente trajado e o convidei para comentar o jogo ao nos­so lado.Foi o nosso salvo conduto para sairmos de lá ilesos”, recordou.

Finalmente, num jogo entre Ponte Preta e Pal­meiras, no Moisés Luca­relli, enquanto aguardava o momento da partida - o normal era chegar pelo menos umas quatro horas antes da partida ao local - foi dar uma volta e comprar pipoca. De repente se viu cercado por um grupo de torcedores da Ponte que deixou clara a intenção de agredi-lo. “Quando perce­bi que a coisa tava preta para o meu lado, algo me iluminou e disse bem alto para o grupo que era da imprensa. Eles me olharam cismados e me perguntaram se eu não era o Loebeling (Alfredo dos Santos Loe­beling, ex-juiz de futebol e que iria apitar aquela partida). Acontece que eu estava trajando um blazer e me acharam parecido com o juiz. Quase apanhei por causa disso”, diverte-se.

 

 

Homenagem que trouxe a Itapira o imortal Fiori Gigliotti em novembro de 2001. Na foto também o saudoso Gilberto Rennê Dellargine, recentemente falecido
 
JP e Batista Gabriel com o apresentador de TV Ivo Morganti
 
O reporter de campo Ivan Rezende, no Morumbi
 
 
 
Batista Gabriel, JP e o comentarista esportivo Vitor Moran
 
 
JP no Santa Cruz no dia em que viu a situação complicada

Fonte: Da Redação do PCI

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