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11/08/2014 | Escola fecha sem aviso prévio e deixa dezenas de famílias em apuros

O que era para ser na segunda-feira, 04, o recome­ço das atividades escolares para um grupo de aproxima­damente 90 crianças matri­culadas na Escola Aprendiz, se tornou uma tremenda dor de cabeça para pais e mães de alunos. Segundo algumas das mães que ti­nham crianças matriculadas na referida escola, houve uma convocação para uma reunião no dia 31 de julho, que normalmente é marcada para se discutir atividades relativas ao semestre que se inicia.

No entanto, conforme descreveu a dona de casa Taisa da Silva Barbosa, mãe de Júlia, de 11 anos, do 6º ano, as cerca de 20 pessoas que compareceram foram surpreendidas pelos pro­prietários da escola que simplesmente disseram que não haveria reinício das atividades. “Ficamos assustados com aquilo. Ninguém queria acreditar no que estava ocorrendo”, relembrou. Segundo men­cionou, os proprietários alegaram que por insol­vência financeira a escola seria fechada. “Ficamos perplexos porque boletos com as mensalidades até o final do ano nos foram enviados”. Ela afirmou ainda que foi difícil para muitas mães até mesmo retirar o material escolar dos filhos dada a forma rápida com que o prédio foi desocupado.

Foi dito, ainda conforme Taisa, que uma outra escola iria recepcionar os alunos da Aprendiz em condições parecidas. “Era tudo mentira. Fomos até esta escola e nos foi informado que não havia disponibilidade de atendi­mento de algumas crianças que eram portadoras de necessidades especiais, nem para bebês que ficavam em período integral. A solução foi cada um correr atrás de ma­trícula, algo dificultoso,feito em cima da hora”, contestou. No seu caso particular, a filha tem necessidades especiais e conseguiu uma vaga em outra escola onde vai pagar uma mensalidade bem mais elevada.

Tatiana Cristina de Oliveira afirmou que não recebeu comunicado para ir à reunião que serviu para informar o final das atividades. Indignada, disse que avalia a possibili­dade de ingressar com ação judicial para ser ressarcida por danos morais. A filha Taís, de 11 anos, também conseguiu matrícula em outra escola e a família vai arcar com custos mais elevados do que pagava na Aprendiz. ”Além de toda dificuldade causada por uma decisão anunciada assim de maneira tão pouco transparen­te, tem a questão psicológica de explicar para uma criança que de repente ela terá que mudar de escola. Isso não se faz”, protestou. O caso ganhou páginas das redes sociais, com muitas mães expressando sua indignação com relação ao caso. Foi tentando um con­tato com Márcia Aparecida Cripa de Godoy, proprietária da escola, mas a mesma não deu retorno até o fechamento desta edição.

Fonte: Da Redação do PCI

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