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Itapira, 28 de Dezembro de 2024
Notícia
09/03/2015 | Fã lamenta falecimento do ídolo José Rico

 

A morte do cantor José Rico Alves dos Santos, 68 anos, registrada na última terça-feira na cidade de Americana-SP, deixou fãs órfãos espalhados por todo o país. O companheiro de Milionário, com quem di­vidia a fama de ‘Gargantas de Ouro do Brasil’, sofreu complicações cardíacas e foi internado durante a manhã do dia 03, porém não resis­tiu. Seu corpo foi velado na Câmara dos Vereadores de Americana e sepultado na manhã de quarta-feira sob presença maciça de fãs e homenagens de grandes nomes da música sertaneja.

Em Itapira, quem mais sentiu a dor da notícia foi a comerciante Márcia Cristina de Oliveira Storari, 36 anos, fã de carteirinha da dupla. “Estava em uma consulta com minha filha quando recebi uma ligação do meu marido comunicando o fale­cimento do Zé Rico. Fiquei sem chão, muito nervosa e triste. Foi praticamente como se tivesse perdido alguém da família e muitas pessoas me mandaram mensagens de condolência”, relembrou. Ela disse que sabia que a saúde de seu ídolo estava frágil e que ele havia pas­sado por um procedimento médico há pouco tempo, mas não acreditava que era tão grave. “A gente sempre pensa que quem amamos é imortal, mas infelizmente não é assim”, lamenta.

Natural de Avaré-SP, Márcia veio para Itapira na década de 90 e diz que admira os cantores desde que estava na barriga de sua mãe. “Desde sempre gosto deles. Minha mãe e minha avó também ou­viam suas músicas e cresci acompanhando a carreira deles. Eles têm um disco que se chama ‘Atravessando Gerações’ e é exatamente isso que acontece”.

A comerciante revelou que tinha planos de assistir dois shows da dupla que ocorreriam em breve, um na cidade de Arandu-SP e outro na Expo Guaçu, em Mogi Guaçu-SP, em abril. Sobre o velório ocorrido em Americana, ela lamen­tou profundamente não poder comparecer. “Estava tudo certo para eu ir, mas mudaram o horário do se­pultamento de última hora e acabei perdendo. Mas ainda vou até lá prestar minha homenagem a ele”.

Em sua casa, ela coleciona diversos CD’s, DVD’s, LP’s, fotos, roupas, acessórios e souvenirs com imagens dos cantores, dentre eles capa de celular, adesivo para unhas e até mesmo as caixas em que vieram os objetos. Um dos itens que chama mais atenção é a capa do estepe de seu carro, que já fez com que ela fosse con­fundida com alguém ligado à produção dos shows. “Às vezes quando viajo o pessoal me para e pergunta alguma coisa sobre eles, como se eu fosse empresária ou da produção. Certa vez uma mulher me disse que Milio­nário e José Rico tinham um carro amarelo e que estavam andando pela cidade. Achei engraçado, mas não disse a ela que o carro era meu”, divertiu-se.

Questionada sobre o futuro da carreira do com­panheiro Milionário, Márcia disse que ele deveria conti­nuar com os shows por mais um tempo como forma de homenagem e que fizesse uma música especialmente para José Rico. Porém, ela não gostaria de ver o ex­-companheiro de dupla se juntar com outra pessoa para continuar no caminho da música. “Vou continuar gostando deles pra sempre. Suas músicas são verdadeiras e tocam o coração. Ouço eles o dia todo e só paro quando durmo. Realmente foi uma grande perda para mim. Jamais deixarei a chama do meu amor por eles apagar”, concluiu.

José Rico

José Alves dos Santos, José Rico, nasceu em São José do Belmonte-PE, em 20 de junho de 1946. De lá saiu e morou no Paraná e em São Paulo, onde conheceu o companheiro de dupla Milionário (Romeu Janu­ário de Matos) e formou dupla no início da década de 70. Dentre os sucessos consagrados estão Estrada da Vida, Amor Dividido, O Tropeiro, A Carta e Viver a Vida, e as duas aventuras pelo cinema com os filmes Estrada da Vida, que conta a história dos sertanejos antes da fama, e Sonhei com Você.

Além do figurino mar­cante, José Rico tinha como hábito pintar a unha de um dos dedinhos de vermelho e cantava com uma das mãos tapando o ouvido. Ele deixa uma grande construção em Limeira-SP que aparenta ser castelo e que iria ser trans­formado em uma produtora. A obra, que foi iniciada há décadas, deverá ser conclu­ída por familiares.

Fonte: Da Redação do PCI

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