O ex-prefeito Toninho Bellini, três ex-secretários municipais e um ex-presidente da Empresa Municipal de Habitação e Urbanismo (EMUHI) poderão ter que ressarcir o município em mais de R$ 5 milhões por conta do fechamento do Hotel Fazenda Esperança. Isso é o que está sendo pedido em representação encaminhada à Justiça local nesta semana pela Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos e Cidadania. Além disso, eles poderão, caso condenados, sofrer outras penas, como suspensão dos direitos políticos.
No documento encaminhado nesta semana a Secretaria considera que Bellini e os secretários Hélio Citrângulo, da Fazenda, que atuava como membro do Conselho Fiscal e como secretário da EMUHI; Carlos Vitório Boretti Ornelas, de Obras, que atuava como membro do Conselho Fiscal da EMUHI, e Joaquim Barbosa Júnior, de Agricultura, que também atuava como membro do Conselho Fiscal, devem ser penalizados, assim como o ex-presidente da EMUHI na ocasião do fechamento, Paulo Roberto Avancini. Como medida complementar, a Secretaria pede o bloqueio dos bens de todos os citados.
O valor do ressarcimento foi calculado com base em diversos fatores. A Secretaria de Negócios Jurídicos e Cidadania, levando em conta as informações de uma comissão sindicante formada no início do ano, fez um processo para levantar danos causados ao prédio do hotel após seu fechamento em maio de 2010, assim como aos equipamentos e à área rural. Também foi incluído no levantamento o valor da lavoura de café que existia no local. Através do processo 79-A/2013, a Secretaria chegou a um valor superior a R$ 5,2 milhões.