Não é de hoje que feiras itinerantes compostas por ambulantes vindos de outras regiões e também de outros estados, são alvos de críticas por parte da Associação Comercial e Empresarial de Itapira. Por conta disso, 20 Associações Comerciais da região se uniram para demonstrar às prefeituras a necessidade de atualizar a legislação vigente sobre o tema. Segundo dados divulgados, somente nos 06 primeiros meses desse ano, cerca de R$ 20 milhões de reais deixaram de circular nos municípios por conta desse tipo de evento. Este dinheiro deixou de movimentar recursos dentro da própria região, gerar empregos e garantir a redução da inadimplência das empresas estabelecidas.
Comércio local - Para Antonio Carlos Pessanha, vice presidente da Facesp – Federação das Associações Comerciais da Baixa Mogiana que engloba as 24 cidades da região, com total de 20 ACE´s, a situação é ainda mais complicada. “É necessário uma regulamentação do tema para preservar o emprego no município, além de oferecer condições de competitividade entre as empresas legalmente estabelecidas e esse tipo de evento”, afirma. “Por isso, reunimos os presidentes das ACEs da região e elaboramos uma proposta de lei que iremos apresentar às câmaras municipais, para que possamos minimizar os impactos negativos dessas feiras”. “Além disso, iremos realizar campanhas visando conscientizar os consumidores de questões que prejudicam o próprio município e cidadãos da comunidade que vivem.”.
Conscientização – As Associações Comerciais esperam que esse trabalho consiga conscientizar a população e os governantes de que é preciso fazer algo para gerar condições do comércio local competir de forma igual com essas feiras, além de resguardar os consumidores. “Esperamos conseguir, assim como na campanha da Lei Geral e na campanha pela descrição dos impostos na nota fiscal, mostrar aos governos municipais que não é possível que um setor tão importante como o comércio varejista seja relegado e esteja a mercê de situações como essas”, competição e concorrência faz parte do dia a dia dos empresários, mas é fundamental que esta luta seja em condições de igualdade e gerem benefícios para a sociedade que participa,finalizou.
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