Na ultima sexta-feira, 10, a cultura Nordestina invadiu o Colégio Objetivo, em mais uma tradicional Festa Junina. Tudo foi planejado cuidadosamente pela direção, coordenação, educadores, alunos e funcionários, que se empenharam durante meses para que o formato da festa saísse de acordo com o projeto inserido no calendário escolar.
Os costumes e as musicas também puderam ser vistas em um telão, onde mais de 20 imagens alusivas a cultura nordestina e um vídeo dos ensaios dos alunos, puderam ser apreciados pelos pais e publico presente. O envolvimento foi total, onde os alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio participaram de forma espontânea da belíssima festa nordestina.
Os alunos do 1º ao 3º ano abriram as apresentações numa das mais carismáticas canções de Luiz Gonzaga, O Xote das Meninas, onde deram um show de interpretação. Nos intervalos, flashes culturais sobre o Nordeste, o cangaço, comidas típicas, regiões, cultura, danças, eram interpretadas pelos alunos, num trabalho de pesquisa desenvolvido por cada um deles. As canções Eu Vou Queimar Carvão e O Besouro é Preto, da Cia. Cabelos de Maria foi dançada de forma circular pelos alunos do 4º e 5º ano, com a finalidade de mostrar que Lampião “o rei do cangaço”, gostava que seu bando dançasse circularmente nas cidades que invadiam.Já os alunos do 6º ano, divertiram com o Cacuriá de Dona Teté, na versão do grupo Mawaca, onde Dona Teté, uma típica Nordestina e caixeira é tida como o símbolo do Nordeste, devido as suas canções, danças circulares feitas para a festa do Divino Espírito Santo.
A canção Mulher Rendeira na voz de Zé do Norte, Xodó com Luiz Gonzaga e Mulher Rendeira, do Trio Nordestino, foram dançadas com expressões corpóreas e uma típica quadrilha nordestina. “Sentimos a necessidade de comemorar e lembrar o centenário de nascimento de Maria Bonita Maria, que nasceu no dia 08 de março de 1911. Viveu oito anos ao lado de Lampião e da caatinga. Pelejou até ser degolada viva em 28 de julho de 1938, ressaltou a professora de teatro e literatura Juliana Avancini”, que montou todas as coreografias de cunho nordestino.
A Cia. de Theatro Paulino Santiago e a Escola de Teatro NAC, também marcaram presença, estreando a coreografia Coisas do Brasil, com musicas totalmente voltadas ao universo nordestino. A bailarina e atriz da Cia., Karoline Pedroso, fez um solo com a dança Caminhos. Os alunos do ensino médio encerraram a Festa com a Quadrilha invertida, onde agitou o publico com muita irreverência.
A Orquestra de Viola Caipira de Itapira, regidos pela violeira Stella Godoy, também marcou presença na festa, com um repertório que fez o publico cantar com sua musica raiz.
A decoração foi estilizada com ornamentos vindos do Nordeste, além de enfeites com garrafas pets, como uma maneira de usufruir da reciclagem, onde o que iria para o lixo, se transformou numa belíssima peça artesanal, feitas pela diretora Marise Frasseto e pela coordenadora Leida Correia, onde os pais e familiares puderam levar para a casa.
Com suas saias de chita, laços nos cabelos, roupas típicas, bonecas de pano, artesanato, musicas e muita alegria, conseguimos alcançar o nosso objeto, que foi trazer um pouquinho do Nordeste para os nossos alunos e seus pais, ressaltou Leida Correia.
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