O Lar São José teve empenho de estudantes do 4º e 2ºs anos
A 11ª edição da FIESI, encerrada na semana passada, é um evento criado com a finalidade de integrar os trabalhos acadêmicos da instituição em prol da comunidade. Concomitantemente foi realizado pelo segundo ano consecutivo, numa iniciativa do curso de Direito a campanha “Não Seja Bixo no Trânsito” com foco na abordagem da necessidade de um trânsito mais humanizado, com ações coletivas realizadas sábado, 19. Foram programadas palestras numa parceria com a Mundial Motos (revendedor Honda) e com Centros de Formação de Condutores do município (CFC).
Willian Zacariotto, diretor do IESI, disse que o resultado da mobilização dos alunos foi considerado “excelente” e atingiu, segundo ele, todos os objetivos embutidos dentro da iniciativa. “Todos os setores tiveram uma mobilização intensa, com a realização de palestras sobre vários temas de interesse, movimentando diversos cursos e destaco principalmente a interação com o público como ponto forte desta edição da feira”, avaliou.
No espaço montado na área contígua à entrada principal do Campus I, estudantes do curso de Administração exibiram o resultado prático de um programa criado para auxiliar ONGs (Organizações Não Governamentais) de Itapira e região. Alunos iniciantes e veteranos foram divididos em equipes com média de cinco estudantes para visitar instituições de Itapira e região. Estiveram representados o Lar São José, APAE, Casa Transitória, ADI, Casa de Repouso Allan Kardec, Casa da Criança, Lar São Vicente de Paula e Rotaract/Associação Paulista de Medicina. Participaram também a Polem (voltada para pacientes portadores de lesão na medula) de Mogi Guaçu e o Lar Américo Prado, especializado no atendimento a crianças carentes, de Jacutinga-MG.
Todas as entidades passaram por um processo de entrevista com a finalidade na elaboração de projeto de constituição de empresa. Um problema quase comum detectado pelos estudantes foi a comunicação de suas atividades com o público em geral. A estudante de Jacutinga, Camila Machado, do primeiro ano de Administração, fazia parte da equipe que cuida dos interesses do Lar Américo Prado. “Criamos uma página no Facebook, uma biblioteca e melhoramos o esquema de divulgação”, comentou.
Perto dali, outra entidade voltada para a infância carente recebia atenção especial. Débora Gonçalves, do segundo ano, contou que também o Lar São José contou com assessoria dos estudantes para terem “sua mala direta eletrônica”. Ela disse que a questão da dificuldade de comunicação com a sociedade era algo comum entre a maioria das entidades o que tornou a questão espécie de “atividade comum” às diversas equipes. “No Lar era comum entregar cartas com uso de um motorista”, relou. Sua colega Aline de Lima, quartanista, informou que a imersão no projeto vale ainda, no caso dela e dos colegas de classe, o Trabalho de Conclusão de Curso. “Fizemos um trabalho com o maior carinho”, reforçou.
Pessoal que ajudou os trabalhos do Lar Américo Prado