O governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, anunciou hoje (5) que expulsará embaixadores e diplomatas de 11 países ocidentais. A decisão é uma reação à ação coordenada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, na semana passada, que definiu a saída imediata dos embaixadores sírios de seus países.
Na semana passada, vários países europeus, os Estados Unidos, a Austrália, o Japão e a Turquia determinaram a expulsão dos embaixadores sírios em protesto ao massacre de 108 pessoas, em Houla, no Centro da Síria, incluindo crianças. Para a comunidade internacional, há indicações de responsabilidade do governo Assad no massacre. O presidente nega as suspeitas.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Síria informou hoje que entre os embaixadores que serão expulsos estão os representantes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da Turquia e da França.
Nos últimos meses, porém, todos esses países já retiraram seus representantes diplomáticos da Síria alegando razões de segurança ou em protesto contra o uso de violência do governo de Bashar Al Assad contra civis.
O embaixador do Brasil na Síria, Edgard Antônio Casciano, é mantido no posto e não há previsão de ordenar sua volta para Brasília.
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