Termina de hoje para amanhã mais um Horário Brasileiro de Verão. À meia noite os relógios serão atrasados em uma hora. A medida que vigora desde 19 de outubro do ano passado abrangeu dez estados brasileiros (Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, além do Distrito Federal) e gerou, segundo especialistas uma economia de energia em torno de 4,5% durante o período compreendido entre 18 e 21 horas.
Considerando todo o consumo dessas regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%. De acordo com dados preliminares do Ministério de Minas e Energia, o horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas.
Como ocorre a cada ano, o horário de verão possui seus detratores, defensores e indiferentes. O estudante Lucas Rafael Caetano, de 16 anos, integra esta última categoria. Ele contou que na sua avaliação o que deve ser levado em consideração é exatamente a finalidade da adoção da medida. “Se as autoridades afirmam que o horário de verão ajuda na economia de energia, então não tem porque contestar”, afirmou.
O garçom Marcos Leme, 44, que mora em São Paulo e eventualmente vem a Itapira rever familiares, disse que para os desportistas o horário de verão ajuda bastante. Nem o fato de trabalhar no período noturno atrapalha sua rotina, conforme descreveu. “Não vejo porque condenar o horário de verão”, comentou.
A estudante Estela Silva, moradora na Vila Ilze, também elogia o horário de verão por causa da maior disponibilidade de tempo para atividades físicas. “Acho que com ele a gente aproveita melhor o dia, dá mais ânimo”, sugeriu. Com a volta do horário normal ela espera passar por um período de adaptação. “Fica aquela impressão de que o dia correu mais rápido”.
Contrário
O motorista Donisete Correa, 49, morador no bairro dos Prados acha que o horário de verão é ruim para quem acorda cedo, como ele. “Quando acordo está tudo escuro. Fica a sensação de que a rotina diária demora a se iniciar, algo estranho”, opinou. A comerciária Maria da Luz Trapia Nascimento, moradora no bairro do Cubatão, tem pensamento parecido. Ela disse que detesta o horário de verão e duvida até mesmo de sua eficiência na economia de energia. “O dia para mim começa sempre às seis da manhã, quando está tudo escuro e todas as luzes acesas. Não imagino como este horário contribua para economizar energia”, raciocinou.
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