O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,04%, em fevereiro, após atingir 0,08% em janeiro. O resultado divulgado hoje (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que, em 12 meses, o índice variou 3,87%. A taxa acumulada no ano é 0,11%.

Um dos componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou deflação de 0,19%, em fevereiro. Em janeiro, houve variação de -0,27%. O IPA corresponde a 60% do IGP-10. O índice relativo a bens finais registrou variação de -0,07%, em fevereiro, ante 0,18%, em janeiro. A taxa do subgrupo alimentos processados teve a maior contribuição para a queda, ao passar de -0,9% para -2,22%.

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% da taxa global, registrou variação de 0,41%, em fevereiro, ante 0,92%, em janeiro. A maior contribuição para o resultado veio do grupo alimentação. Os preços de 17 das 21 categorias de gêneros alimentícios apresentaram redução, com destaque para: carnes bovinas (de 3,34% para -2,53%), hortaliças e legumes (de 4,99% para 2,93%), aves e ovos (de 2,15% para -1,26%), panificados e biscoitos (de 1,07% para -0,46%), laticínios (de 0,24% para -0,47%) e pescados frescos (de 2,39% para 1,04%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,66%, acima do 0,43% registrado em janeiro. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas: materiais e equipamentos (de 0,19% para 0,29%), serviços (de 0,77% para 1%) e mão de obra (de 0,56% para 0,87%). O INCC corresponde a 10% da taxa global.

O IGP-10 calcula as variações de preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil, entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.