Recebemos na tarde de quarta-feira, dia 24, um email assinado pelo Sr. Paulo Cesar S. Machado, cujo teor foi totalmente transcrito abaixo, conforme recebido.

Dado o conteúdo da crítica, dada a inovação que o Portal Cidade de Itapira, em parceria com o jornal A Cidade, vem se apresentando aos itapirenses e a naturalidade com que assiste às más interpretações que ocorrem e ocorrerão nessa fase, a Redação do PCI aproveita a oportunidade, não só para dar espaço à manifestação do internauta, mas aprofundar sobre os temas propostos.

Assim diz o email:

“Boa tarde! Gostaria de manifestar minha opiniao  sobre a entrevista de alberto mendes. achei muito boa as respostas dele ,porém acho que as perguntas nao foram boas, itapira já sofreu como muito tempo com rixas e picuinhas em politica, e voces reporteres do portal,parecem incentivar isso, com perguntas bobas, de como ele pagou resto de campanha, envolvendo pessoas que ja morreram como Dinho Pompeo, portanto nao podem se manifestar, querendo desenterrar defuntos, do porque ele nao se candidatou em 2008, coisas passadas que  nao acrescentam nada de bom pra politica de hoje. Acho que voces deviam elevar a entrevista para saber de coisas que a população deseja saber,tais como,segurança,saude,educação , emprego, perguntas que atendam as expectativas do eleitor em conhecer o pensamento do politico e seu plano de governo. portanto, para perguntas café com leite, respostas café com leite, mas para perguntas sérias e comprometidas com ética e  política séria, ele respondeu muito bem!
espero ver publicada minha opinião, já que voces sao imparciais. obrigado
paulo césar s. machado”

COMENTÁRIOS DO PCI:

Sobre as perguntas propostas ao pré-candidato Alberto Mendes:

1.     Nenhuma resposta é boa sem uma pergunta que a provoque.

As perguntas não devem ser classificadas como boas ou ruins. Elas podem ser avaliadas pelas suas intenções jornalísticas, investigativas, ideológicas, conceituais, conteudistas e pela construção gramatical e clareza de questionamento.     

Já as respostas podem receber a classificação de boas ou ruins. Quando o respondedor é fiel à pergunta, dizemos que a resposta foi boa. Mas quando ele responde o que não foi perguntado ou saiu pela tangente, uma má resposta.

Não se deve confundir a classificação, boa ou ruim, com o gostar ou não da resposta dada. Nesse caso, a avaliação é subjetiva. Uns podem gostar, outros, não. Assim, como deve ser levado em consideração o entendimento correto da pergunta e da resposta.

2.     O roteiro foi recebido antecipadamente.

A maioria das perguntas dirigidas ao pré-candidato estava num roteiro. Ele sabia o que lhe seria perguntado. Esse procedimento não desmerece as respostas dadas. O recurso foi utilizado para que o candidato se sentisse mais seguro na sua participação. É uma experiência nova para a cidade, para todos os candidatos e, também, para os entrevistadores. O PCI não tem a intenção de criar embaraços às pessoas que colocam os seus nomes para contribuir com o processo político.

Foi combinado, antecipadamente, que algumas perguntas poderiam ser adicionadas, em face da dinâmica da entrevista. Mas era reservado ao pré-candidato o direito de não respondê-las. Alberto Mendes respondeu todas. Nenhuma foi apresentada fora do contexto.

3.     Volta ao passado.        

Como explicado nos textos de apoio publicados, o projeto optou por passar a régua em todos os assuntos e comentários que rondam a vida dos políticos itapirense. Assim foi com Munhoz, Bellini, Dado, Manoel, Sonia e Alberto. Para quem acompanhou todas as entrevistas - as anteriores não foram gravadas, mas estão nos arquivos do Portal - percebeu que fomos às origens políticas de cada um e de lá pegamos a maioria dos pontos fracos. Qual é a estratégia desse procedimento? Justamente à que você se refere: tratar do futuro, mais tarde. Nos próximos encontros com esses candidatos, tanto com o Portal Cidade de Itapira, como o jornal “A Cidade”, não terá sentido o retorno à esses questionamentos. Podemos sim, avançar, só retornar nos casos que justificarem.   

4.     Enforcar o futuro.

Dentro do projeto traçado, não é preocupação do grupo envolvido no projeto, iniciar, nesse momento, a discussão sobre planos de governo. Imaginamos que os pré-candidatos deverão discutir esse assunto com os seus partidos, para depois elaborar uma proposta de governo. Outro detalhe, importante, é que ninguém quer oferecer de graça as boas idéias para os concorrentes. Seria inconveniente da nossa parte, invadir essa seara.

5.     Ética.

Essa palavra varia de pessoa para pessoa. É muito bonito falar dela. Mas nem sempre eles são equivalentes entres os seres humanos deste mundo. Quem deve avaliar a ética são os eleitores, nas eleições. E no nosso caso, os internautas como você. Se ainda existe alguma dúvida da sua parte a respeito do nosso pragmatismo nessa área, pedimos que aguarde os próximos passos e os compare com aquilo que você está acostumado a ver. O PCI está aqui para bem informar, para dar espaço às manifestações políticas, culturais e sociais. Para corrigir o que saiu errado, sem jamais estabelecer níveis de privilégio. E muito menos eleger deuses e demônios. Pois, não nos cabe oferecer-lhes auréolas e tridentes, para ninguém.