A gangue das pedradas amedronta comerciantes e a população de Itapira. Dez lojas foram atacadas, tiveram suas vitrines ou portas de vidro temperado, de alta resistência, quebradas e produtos furtados.
Esses casos poderão operar nos comerciantes a tendência de instalar grades de ferro ou substituir o material por paredes, fatores que comprometerão o charme e a leveza que a arquitetura expositora oferece às ruas.
O presidente da ACEI, José Natalino Paganini, lamenta esses acontecimentos. Concorda com o crescimento da criminalidade. Está buscando em todos os foros possíveis melhorias na área de segurança da cidade e prega a união dos lojistas, no sentido de empreenderem ações cooperativas preventivas.
A violência em Itapira está alarmante. Policiais militares, que atuam no município, comentaram com amigos próximos, que a maioria dos finais de semana itapirense registra mais ocorrências do que as verificadas em Mogi-Guaçu e Mogi-Mirim, juntas. Considerando que a população das duas vizinhas equivale a três vezes a de Itapira, o risco de um itapirense ser vítima da bandidagem tupiniquim, no final de semana, é três vezes maior.
Ontem, sexta-feira à noite, nas imediações do Parque Juca Mulato vários veículos tiveram seus pneus cortados com faca. Não se sabe com que interesse os meliantes executaram o vandalismo. Não há notícias de assaltos. Mas há desrespeito ao cidadão que paga seus impostos para ver a polícia na rua. A sociedade itapirense precisa se movimentar e não permitir que uma minoria bandida interfira no cotidiano da maioria.
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