O jornal "A Gazeta Itapirense" traz na edição deste sábado uma denúncia para deixar a cidade e a região inteira preocupadas: uma criança de dois anos e oito meses torna-se tetraplégica depois de ser picada por escorpião e não recerber o soro adequado rapidamente.
Sabe-se que o aparecimento de escorpiões pela cidade é comum em todos os campos. Matérias a respeito foram publicadas na imprensa quando o problema tornou-se mais grave. Logo, é de se esperar, que as instituições hospitalares, da cidade e da região, tenham em seus estoques quantidade suficiente de soro antiescorpiônico para atender os acidentes com esse animal peçonhento. Mas não é isso que acontece.
A pequena Pietra foi picada num espaço público sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal, o Centro de Lazer Hideraldo Luiz Bellini, levada imediatamente para a Santa Casa de Itapira descobriu que o referído antidoto não estava disponível na cidade, nem na região. Recebeu o soro antiaractinídeo, usado normalmente como solução alternativa.
Mesmo assim, Pietra apresentou arritimia e foi transferida para a UTI infantil de MogiGuaçu e lá permaneceu por 14 dias, nove em coma, quando não apresentou mais os movimentos, apenas os olhos, nem a fala.
Se não bastasse a falta do medicamento, os apontamentos hospitalares não condizem com a cronologia dos fatos, segundo o pai, Paulo Alessandro Alfredo.
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