Olá a todos, olha eu de volta e vamos logo ao texto sobre a Mídia: Informação, Entretenimento, Poder e Democracia.
Quantas vezes você já não disse, ou ouviu alguém dizer que “não há nada de bom na televisão”? Pois bem... Não é de hoje que vemos tantas críticas à mídia Brasileira, em especial à programação das redes de televisão, e quando se fala do Big Brother então, nossa! É uma enxurrada de críticas e adjetivos pejorativos de toda espécie.
Se o Big Brother é tão odiado, como explicar sua audiência? Se é que os dados sobre a audiência do programa sejam reais, pois sempre se noticia a grande audiência e faturamento da atração, que convenhamos, está cada vez mais apelativa, como se estivesse nos seus derradeiros momentos, tentando arrancar alguma sobrevida.
É cada vez mais comum encontrarmos pessoas que afirmam não mais assistirem televisão, por acharem a programação fraca e sem conteúdo, o que sinceramente concordo em parte, mas, ainda há honrosas exceções e certamente o controle remoto figura como a grande arma do telespectador.
Quanto se fala em “baixa qualidade”, o que se pode entender como sendo de baixa qualidade? E isso seria privilégio da TV Brasileira? Penso que não, pelo mundo afora talvez haja muito poucas redes de televisão que se possa avaliar como de “alta qualidade”, sem esquecer que, o que se chamamos de alta qualidade pode variar muito de um lugar para outro, e mesmo de público alvo da programação.
Muitos consideram as novelas, os Programas de Auditório (Quase todos), os Reality Shows e tantos outros como sendo programas sem conteúdo, mas convenhamos, a audiência é o telespectador que faz, nós na verdade criticamos aquilo que de alguma forma ajudamos a divulgar, inclusive neste texto, onde programas são citados e você vai se lembrar deles.
Agora pense, se você tivesse que indicar um programa de qualidade, com conteúdo, o qual você realmente ASSISTE com freqüência, qual indicaria? Algum programa da TV cultura? Da Globo? Da Rede TV? Record? Band? (Ta parecendo cena do Quico, do “Chaves”).
Tão importante quanto questionar a programação, talvez seja refletirmos sobre as razões que levam as redes terem uma programação tão fútil, que não instiga as pessoas a pensarem sobre os problemas do país, pois muitos programas que antes eram investigativos, polêmicos, acabaram pendendo para o lado do entretenimento fácil e às vezes, apelativo.
O conselho é o mesmo de sempre, se não gosta da novela, não acredita nos telejornais, tem aversão aos programas que considera fúteis da televisão, não assista, leia um livro, brinque, converse com a família, assista a um filme, e tente fazer um exercício de expressão pessoal, incentivando cada um a dizer o que achou do filme, se encontrou algum “furo” no enredo, na seqüência e por aí afora.
O mais impressionante disso tudo é ver os meios de comunicação apáticos, acomodados com a situação, talvez devido às vultosas verbas oriundas de investimentos institucionais do estado, o qual será o assunto próximo texto, onde tentarei entender a influência do estado nos meios de comunicação.
O contraponto é que ninguém é obrigado a assistir o que os outros consideram correto, mas aquilo que gosta, e o desafio talvez seja fazer programas considerados de qualidade sem serem chatos, e aí, vai assistir o que hoje?
A todos, muita Paz, Saúde e Prosperidade!
José Carlos Barbieni – Serralheiro- Técnico em informática
Técnico em administração na Etec “João Maria Stevanatto”- Itapira-SP
E-mail: [email protected]