A entidade Jovem em Ação iniciou uma série de contatos com o objetivo da criação de um cadastro de pessoas que tenham algum tipo de deficiência e que desejem integrar o mercado de trabalho. A finalidade é servir de ponte para empresas da cidade que têm dificuldades para preenchimento de vagas destinadas a este público em cumprimento à Lei 8.213/91 que fixa quotas de preenchimento conforme o número de empregados De acordo com o artigo 93 da referida legislação toda empresa com 100 ou mais funcionários fica obrigada a preencher de dois a cinco por cento de suas vagas com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência , na seguinte proporção:
- até 200 funcionários.................. 2%
- de 201 a 500 funcionários........... 3%
- de 501 a 1000 funcionários......... 4%
- de 1001 em diante funcionários... 5%
Ana Nonato, responsável pelo setor de RH do Jovem em Ação, disse que uma empresa de grande porte aqui da cidade já havia manifestado durante contato feito com a entidade, dificuldades de preenchimento de pelo menos 17 vagas .Desta conversa, segundo ela, ocorrida no começo deste mês, surgiu a ideia de realizar um esforço para que seja montado um cadastro. “
Passamos a realizar diversos contatos com organismos aqui da cidade que tem expertise neste assunto para que tenhamos condições de saber onde buscar pessoas com o perfil necessário”, comunicou.
A coordenadora Pedagógica do Jovem em Ação, Fabiele Dorta, assegura que o Jovem em Ação possui condições necessárias para , inclusive, oferecer capacitação necessária para que estas pessoas possam receber uma preparação adequada, conforme o caso apresentado. “ A Legislação permite neste caso que possamos receber como aprendizes pessoas de uma faixa etária bem maior do que aquela que estamos acostumados a trabalhar”, observou.
Fabiele avaliou ainda que em termos de aprendizes com problemas de deficiência foram muito poucos os que frequentaram a entidade, mas que todos eles conseguiram emprego. O caso mais notório é do servidor público Roberto Alves da Silva, de 28 anos, que atua no setor de trânsito da Prefeitura e é um dos responsáveis pela confecção e reforma de placas de trânsito.
Deficiente auditivo e da fala, Roberto entrou para o Jovem em Ação com 17 anos. “ Como disse, cada caso é um caso.
Estamos determinados em oferecer esta oportunidade de inscrição com o objetivo de darmos além de tudo uma contribuição social , ajudando quem precisa trabalhar mesmo possuindo algum tipo de deficiência e também retribuindo a ajuda que as empresas parceiras nos tem oferecido ao longo de todos estes anos”, finalizou Fabiele.
Maiores informações podem ser solicitadas pelo telefone 3843 7979
Roberto Silva , servidor municipal já passou pelo Jovem em Ação