A direção da entidade Jovem em Ação aguarda com certa ansiedade a chegada do final do ano por causa do período onde o governo estadual deve dar provimento a um sem número de pedidos de liberação de recursos que tramitam em todas as secretarias. Acontece que segue tramitando um pedido direcionado para a Secretaria de Bem Estar Social para a liberação de recursos na ordem de R$ 600 mil destinados à conclusão das obras de construção da sede da entidade que vem sendo erguida na Vila Boa Esperança. Estes recursos foram solicitados junto ao Deputado Estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, José Antonio Barros Munhoz.
Segundo a direção do Jovem em Ação, a primeira etapa da construção, iniciada em janeiro e parcialmente finalizada no final do primeiro semestre, consumiu investimentos em torno de R$ 250 mil, dos quais R$ 40 mil de recursos próprios. Restam ainda algumas intervenções pontuais para que seja feita vistoria técnica da própria secretaria para dar andamento à obra. A defasagem dos recursos causada pela inflação do período correspondente ao pedido da verba e sua consequente liberação foi apontada como causa da necessidade deste tipo de complementação que será feita com recursos próprios.
O empresário Luiz Alberto S. Nogueira Lamari, presidente do Jovem em Ação explicou que o atual estágio da construção contempla o a fixação do setor administrativo e que é indispensável que a obra avance mais uma etapa para que seja possível a mudança do local onde a entidade é abrigada atualmente (na antiga estação ferroviária). “Nesta segunda etapa estaremos construindo as salas de aula, indispensáveis para que possamos realizar a mudança”, reafirmou.
Estragos
O fato do andamento das obras ter sofrido paralisação temporária segundo ele acarreta alguns a incômodos. “Recentemente, quando um temporal atingiu a cidade parte dos tapumes acabou caindo e tivemos que refazer a parte afetada. É o tipo de prejuízo que não era previsto”, lamentou. Estes problemas pontuais segundo Lamari deverão ocorrer até a entrega definitiva da obra. “Muito provavelmente os recursos solicitados já terão perdido o valor inicial por causa da inflação e com toda certeza teremos que gastar mais recursos para que o prédio seja totalmente acabado”, projetou.
A primeira etapa da obra já foi concluída e entidade aguarda nova liberação de recursos