Participaram a coordenadora pedagógica Fabiele Dorta, a assistente social Tatiana Puggina Reatti e a psicóloga Eliséia Stringuetti. Eliséia  disse que ficou particularmente impressionada pelo fato dela e das demais colegas terem participado recentemente em Brasília de uma espécie de Congresso realizado para a adoção de medidas em âmbito nacional para flexibilizar a legislação que cuida da contratação de menores de idade para ingresso no mercado de trabalho e, segundo ela,  também lá foi apresentado um diagnóstico muito parecido.  

 

Conforme revelou, naquele evento    patrocinado pela Federação Brasileira de Associações Educacionais de Adolescentes (FEBRAEDA)  com apoio de uma Frente Parlamentar que abraçou esta causa,  o presidente da Febraeda, Paulo Hadich, apresentou um vídeo institucional   com dados relativos à violência e desemprego juvenil, reforçando a necessidade  de políticas públicas para atender este segmento. “ Foi um ponto consensual este , de que entidades como o Jovem em Ação e a AIPA contribuem para prevenção e a promoção social dos jovens, famílias e comunidades em todo o Brasil”, opinou.

 

Ela defende que  este tipo de constatação embutida no diagnóstico apresentado seja amplamente divulgado no meio local, como uma forma de reforçar no meio empresarial local a necessidade de enxergar a contratação da mão de obra do aprendiz focalizando também os benefícios sociais que este gesto propicia. 

 

 

A diretora do Departamento de Promoção Social da  Prefeitura, Regina Ramil Marella, comentou que embora o diagnóstico apresentado – juntamente com um elenco de sugestões para melhor integrar os trabalhos feitos nesta área em nosso município – tenha uma dimensão maior, considera sim que é importante destacar  o trabalho das entidades com o perfil do Jovem em Ação no trabalho de prevenção para que nossos jovens tenham melhores perspectivas de futuro.

 

O presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (CMDCA) Tiago Fontolan também reforçou este discurso. Ele comentou que está ao par desta iniciativa do Jovem em Ação e outras entidades congêneres em procurar alternativas para flexibilizar determinadas exigências para a contratação de mão de obra de aprendizes e que esta iniciativa na sua concepção “está totalmente correta”. Fontolam defende que os empresários façam uma avaliação criteriosa no momento de decidir dar uma oportunidade de trabalho para uma pessoa com menor experiência profissional, lembrando que ainda que seja um pouco mais dispendioso este tipo de vínculo empregatício num primeiro momento, “a médio e longo prazos vai se mostrar vantajoso”. “ O empregador”, disse,  “tem a possibilidade de formar um profissional capacitado para suas necessidades e sem dúvida nenhuma estará contribuindo para minorar um problema muito sério em nossa sociedade, que é a falta de boas oportunidades de trabalho para nossos jovens. O benefício de se oferecer esta oportunidade é imensurável”, avaliou.

 

 

Representantes do Jovem Em Ação que estiveram em Brasília participando de encontro voltado para aprofundar atuação de entidades voltadas para a assistência do jovem trabalhador