Um grupo de jovens, representantes de instituições da sociedade civil que debatem temas ligados à infância e à juventude, fizeram na manhã de hoje (18) um protesto, com cartazes, pedindo mais destaque ao tema paz no documento final da conferência. Com o lema “Desenvolvimento Sustentável Precisa de Paz”, eles defendem que só é possível se desenvolver de forma sustentável em locais onde não há guerras.
Entre as propostas está a inclusão, nas Metas de Desenvolvimento Sustentável, do artigo “Nós reconhecemos que a violência e o conflito armado têm sido os impedimentos mais severos para se atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio e, portanto, nos comprometemos a dar enfoque particular sobre isso, e dar atenção prioritária para os efeitos da violência e conflito armado no desenvolvimento sustentável em qualquer aspecto das Metas de Desenvolvimento Sustentável”.
Eles também pedem que “violência e conflito armado” sejam considerados fenômenos que contribuíram para o progresso insuficiente e que foram empecilhos para integrar as três dimensões do desenvolvimento sustentável.
“Nenhum país com conflito armado conseguiu atingir as metas do milênio. O texto acordado tem que deixar claro que paz e não violência são condições básicas para se atingir qualquer meta [de desenvolvimento sustentável]”, disse o brasileiro Augusto Lebre.
O americano Hudson Mcfann veio de Nova York para deixar seu recado de defesa da paz. “Acho que a Rio+20 terá resultados importantes, mas me preocupo que esses resultados devem ser menores do que a conferência deveria atingir devido à magnitude dos problemas”, ressaltou.
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